12 | TERAPIA NÃO CONVENCIONAL.

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Every day I have to fight
the same battle against myself
and sometimes I lose.

Every day I have to fight the same battle against myselfand sometimes I lose

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⚠️aviso de gatilho.

- M A D D I E -
30 de outubro, sexta.

O treino que eu fiz com Dakota foi incrível. Nada pesado, mas não tivemos distrações. E não, na sexta não tinha yoga na academia, então nada de Carter por enquanto.

Já estávamos no vestiário, falando sobre qualquer besteira e nos arrumando pra passar em alguma loja de doces que minha amiga estava louca para conhecer.

— Madison Collins? Meu Deus, eu te procurei em todo lugar. — Alguém falou atrás de mim e pela cara de Dakota eu percebi que minha suspeita da voz aguda estava certa.

Polly Pocket... Quer dizer, Polly Dunker terminava de prender o cabelo loiro e liso em um rabo de cavalo perfeito.

— Sério? O que houve? — Perguntei percebendo o caderno que ela pegou da mochila.

Claro, eu tinha esquecido que Polly escrevia pra a coluna do jornal da escola. A garota basicamente só escrevia fofocas. O que ela queria comigo, pelo amor?

— Tipo, sem querer te pressionar nem nada, mas eu não gosto de publicar mentiras e tem um rumor circulando... — Franzi as sobrancelhas, realmente sem entender o rumo da conversa. —Bom, é sobre as restrições do seu irmão, Emmet Collins.

Fiquei ainda mais confusa e olhei pra Dakky, perguntando silenciosamente se ela sabia de algo, Dakota sabia de todas as fofocas. Sempre. Minha dúvida foi respondida quando ela resolveu falar.

— Restrições? Que restrições, Polly?

— Tipo, eu tô meio confusa ainda com isso, por isso estou perguntando, mas eu ouvi que ele foi pra Jacksonville pra cuidar de alguma coisa de saúde. — Um nó se formou em minha garganta quando Polly falou de Jacksonville.

Ela não parecia a mesma Polly meio tonta de sempre, parecia séria e até preocupada.

— Por que você quer saber sobre isso? — Falei, acidentalmente grossa.

Hello? Estamos falando de Emmet Collins, capitão do time de futebol de St. Philip. Se ele tem alguma restrição médica a escola precisa saber. — Ela entortou a cabeça e piscou os olhos azuis gigantes algumas vezes, percebendo que eu realmente não sabia de que restrições ela estava falando. — Aparentemente o médico do seu irmão passou todo o tipo de remédio e disse que se ele continuasse jogando podia... Morrer. — Polly limpou a garganta meio desconfortável.

Meu estômago revirou um milhão de vezes e eu perdi a fala. Minha amiga percebeu e tentou me ajudar.

— Nós não estamos sabendo de nada disso.

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