As peças do destino - Capítulo 36.

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Continuação do Capítulo 33...

Gwen e Diana estão deitadas no tapete da sala mesmo, trocando intensos beijos e carícias avassaladoras. É como se o tempo tivesse parado e só existem as duas no universo. Toda atenção está voltada para a demonstração física de seus anseios e sentimentos. Estão entregues ao tesão reprimido por longos meses. Sentem que nada no mundo possa impedi-las e censurá-las de se amarem, depois de finalmente terem despido suas almas e enfim podem tocá-las sem receios e pudores. Sequer se deram o trabalho de ir para o quarto. Não podem mais perder tempo. A excitação não pode mais esperar.

Estão de frente uma para outra, com os corpos de lado, e as mãos de Diana percorrem as curvas cheias da pele branca cheirosa e macia de Gwen, e esta corresponde gemendo na boca de Diana, enquanto mantém as mãos entranhadas em seu cabelo crespo desgrenhado sensualmente pela atividade agitada de suas bocas se movimentando com sofreguidão, compartilhando saliva e suspiros de êxtase.

Diana enche uma das mãos com a bunda carnuda de Gwen e a outra segura sua nuca para mais perto se é que isso é possível, uma vez que estão praticamente conectadas. Gwen geme alto com uma satisfação enorme revelando que tem muita sensibilidade nesta região. Diana não contém um sorriso de canto recheado de lascívia e orgulho com a descoberta. Gwen também se aproveita do corpo atlético grudado ao seu, passando as unhas com vontade pelas costas, ombros, apertando a bunda e as coxas malhadas. Ambas se deleitam até que são indesejavelmente interrompidas pelo interfone tocando insistentemente. Quem pode ser logo agora?

- Diana eu tenho que atender... - murmura contrariada entre os lábios da nadadora que não ousa soltá-la.

- Deixa tocar, uma hora o empata foda desiste! Vai que é engano ou algum bêbado maluco?! - argumenta e acaba arrancando uma risada divertida da ruiva que a acha muito espontânea e literalmente sem filtro.

- Duvido que seja engano. Esse bairro é muito tranquilo. Pode ser sério. Afinal ninguém vem na minha casa a essa hora da noite. Não posso fingir que não estou. E se alguém tiver sofrido um acidente e... - imagina um monte de possibilidades e é cortada.

- Já entendi! - Diana pestaneja soltando-a sem querer. - Você está absolutamente certa! Vamos ter tempo para terminar nossa incrível aproximação íntima... - a fita com uma expressão sacana e Gwen sorri descontraidamente.

- Amo seu lado lírico sabia? Devia usá-lo mais vezes tanto na fala quanto nas ações. Você não tem noção do quanto isso me excita.

- Então quer dizer que falar boceta, foda, e afins não te dão tesão?

- Definitivamente não. Eu acho engraçado - se levanta com pesar desejando permanecer ao lado da atleta e não se separar mais.

- Certo. Anotado! - assente interessada.

A ruiva caminha até o interfone que fica instalado na parede da sala mesmo e atende.

- Quem é?

- Sou eu, o Aaron! Desculpe te acordar mas a gente precisa conversar - é direto.

- A-a-r-o-n? - gagueja atônita, incrédula e constrangida ciente de que se alguém deve, consequentemente teme, como uma criança que foi flagrada fazendo algo errado, e escutando ela repetir o nome, Diana se levanta de um salto. - Eu, eu, não estava dormindo. E essa conversa não pode esperar para amanhã cedo? - tenta refazendo a voz outrora emocionada.

- Não. Está ocupada? É urgente. Eu não posso esperar mais. Se eu for embora agora não terei coragem de dizer depois.

- O-k-O-k... Pode subir - e aperta o botão que destrava o portão.

Presa a TiOnde histórias criam vida. Descubra agora