17- Calor

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— Ei, nerdinho — cumprimentei jogando os braços ao redor do pescoço dele assim que alcancei a porta do seu quarto.

Alex riu baixinho e se inclinou para beijar a minha boca lentamente, enviando ondas de calor que amoleceram as minhas pernas.

Suas mãos percorreram o meu corpo, me puxando contra ele com força.

Sem interromper o beijo, o rapaz passou o cartão, abrindo a porta do quarto e entramos.

Com a luz apagada, a única iluminação no quarto vinha da lua cheia no céu e a pouca luz que passava por baixo da porta, nos envolvendo em uma penumbra sensual.

Alex fechou a porta atrás de si pressionei o seu corpo contra a estrutura de madeira.

— Você beija tão bem — murmurei um pouco sem ar, nos afastando. — Não canso de te beijar.

Seus olhos queimavam na minha direção e suas mãos percorreram meu rosto e pescoço sem pressa.

— Tive uma professora muito boa — murmurou correndo o nariz pela curva do meu pescoço, me arrepiando.

Eu ri porque tivemos uma conversa muito parecida horas antes, no gazebo.

Passei os dedos pelo seu peito magro, descendo sem pressa pelo seu abdômen plano.

— Você é lindo, nerdinho — sussurrei tirando a sua camiseta cinza por cima da sua cabeça.

Corri as unhas levemente pela sua pele e ele estremeceu.

Os lindos olhos esverdeados estavam em chamas, parecendo ainda mais brilhantes na escuridão parcial.

Inverti a nossa posição e o empurrei gentilmente sobre a cama, ficando sobre ele.

Os lábios de Alex se separaram e a sua respiração ficou mais pesada, ansiosa, quando tirei seus óculos e depositei na mesinha de cabeceira.

Inclinei a cabeça e mordisquei o lóbulo da sua orelha antes de deixar um rastro quente de beijos pelo seu pescoço, ombros e peito.

Passei as mãos pelos seus braços, guiando as mãos dele pelo meu corpo.

A princípio sua exploração foi tímida e eu o incentivei, rebolando em cima da sua ereção protegida pela calça jeans.

Suas mãos então subiram pela minha barriga, deixando um rastro de borboletas voando no meu estômago antes de alcançar os meus seios firmes.

Desci as alças finas do vestido pelos braços, libertando os meus seios.

— Eles são lindos — Alex murmurou antes de passar as mãos neles com uma delicadeza que beirava a reverência. — Você é linda.

Arrastei a unha pelo caminho de pelos dourados que se perdia dentro da sua calça jeans e lutei com o cinto para tirar aquele monte de roupa que ele estava usando.

Alex deu uma risadinha antes de me ajudar e também tirei o meu vestido, jogando-o no chão. Dei o mesmo destino para os sapatos.

Em alguns segundos a única coisa entre nós dois era a cueca preta dele.

Seus olhos correram pelo meu corpo, admirando cada curva sem pressa como se ele quisesse guardar na memória. Eu nunca tinha sido admirada daquele jeito, como se fosse uma coisa absurdamente incrível.

Me inclinei e beijei sua boca com força suficiente para nossos dentes de baterem.

Alex retribuiu sem reservas, agarrando a minha bunda com força e gemi, querendo acabar logo com aquilo ao mesmo tempo em que queria desesperadamente dar a melhor experiência possível para Alex na sua primeira vez.

Química Imperfeita [CONCLUÍDA]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora