Amortentia - SaiDa

O Teste

[...]

— Finalmente! Já 'tava pensando que você tinha desistido – Yves comentou assim que me viu chegar junto do semi-círculo de grifanos que iam assim como eu fazer o teste para o time.

Não ia ser nada fácil, pois só haviam duas vagas, mas como Chaeyoung me encorajou mais cedo eu só precisava de uma vaga só.

— Desculpe, capitã – fiz uma breve reverencia sem folêgo por ter corrido pra pôr o uniforme de Quadribol já que havia me atrasado no confronto com Sana e Momo.

— Tudo bem, mas atrasos não são tolerados aqui, ok? – Yves disse firme e eu assenti rapidamente.

Os grifanos se olharam temerosos com essa atitude desconhecida de Yves, ela geralmente era muito gentil e simpática.

Aqui no campo ela realmente fazia o papel de capitã.

Não atoa esse era um dos melhores times da Grifinória em anos.

Yves logo distribuiu os coletes separando os times e explicou brevemente as vagas disponíveis, eram elas uma para artilheiro e outra para batedor. Eu sempre gostei dos artilheiros então me inscrevi para essa.

E para a minha infelicidade eu notei que Ryujin havia ficado no time oposto ao meu.

Droga! Eu só precisava fazer uns gols para me sair bem, mas com ela no gol o desafio ficou dez vezes mais difícil.

Pelo menos eu tinha Eunseo no meu time e ela era uma ótima batedora, eu não precisava me preocupar com balaços vindo na minha direção, com certeza ela ia me defender no campo.

Logo subimos nas nossas vassouras (eu numa vassoura da escola, pois não tinha dinheiro para ter a minha própria) e voamos para o alto a fim de começarmos logo o temido teste para o time.

Olhei sob meu ombro e vi Eunseo ajeitando os óculos de voo nos olhos e me dando sinal de 'ok', vi também minhas amigas na arquibancada torcendo por mim.

Engoli seco, não tinha volta.

Seja o que Deus quiser e que a poção Felix Felicis faça efeito pelo o tempo necessário!

[...]

[Sana]

Que merda acabou de acontecer aqui?

Eu realmente havia perdido o meu primeiro duelo bruxo?

E pior, para uma sangue-ruim!

Senti meus músculos tremerem de raiva, eu não entendi como ela havia se protegido tão bem e ainda por cima por que eu não consegui me proteger contra ela?

Meu fôlego finalmente voltou ao normal e pude me levantar.

— Emancipare.

Apontei minha varinha em direção a Momo que se debatia com raiva ainda presa nas cordas e logo as mesmas afrouxaram soltando-a no chão.

Me sentia tão irritada que eu não conseguia pensar em nada, não vinha nada na minha cabeça.

Eu nunca havia perdido um duelo!

— Sana, nós precisamos fazer alguma coisa a respeito disso.

Ouvi Momo dizer nas minhas costas e me virei trincando o maxilar.

— E O QUE VOCÊ QUER FAZER EIN, HIRAI? – berrei com raiva — NÃO VIU QUE ELA TE DEITOU MINUTOS ATRÁS?

Momo engoliu com raiva e deu um passo para trás.