Capítulo 11- Mudanças

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Papai havia me colocado de castigo por ter mentindo, mas o que eu poderia fazer? Ele disse que não me queria com Harry, Hermione e Rony, já seria ruim eu dizer que estava com eles, imagina se eu tivesse que falar o que estávamos fazendo?

Após as aulas, eu não posso mais ficar pelos corredores, direto para o dormitório, porém precisava dar as minhas escapadas. Harry havia me contado que supostamente aquele livro que achamos no banheiro havia respondido as perguntas dele, achei estranho, mas tudo bem.

Estávamos nós três andando pelo o pátio, pedi para que Charlotte e Arabella hoje me acorbetassem, caso meu pai perguntasse sobre mim a elas.

Harry estava a contar supostamente o que o livro havia mostrado a ele. O tal diario de Tom Riddle, sobre Hagrid ter abrido a Câmara secreta a cinquenta anos atrás.

— Olha o Hagrid é nosso amigo— Hermione interrompe Harry— por que não vamos até ele e perguntamos?
— Iria ser uma visita animada— diz Rony— "Olá Hagrid! Andou soltando alguma coisa selvagem e peluda pelo o castelo ultimamente?"— insinua uma fala sendo irônico
— Selvagem e peluda?— ouvimos uma voz grave logo atrás de nós— não estavam falando de mim?— era o Hagrid
— Não...— falamos todos juntos
— O que você tem aí Hagrid?— Harry pergunta se referindo a garrafa que ele segurava
— Aah isso é repelente para lesmas carnívoras. As mandraguras sabe?— pergunta mostrando a garrafa— bom, segundo a professora Sprout, elas precisam crescer mais um pouquinho. Mas, assim que elas crescerem, iremos cozinha-las e trazer o pessoal que está no hospital de volta ao normal— todos concordamos— enquanto isso, vocês quatro...— me olha— tratem de se cuidar muito bem— ele ainda estava a me olhar— você é?— pergunta
— Aahh eu sou a Serena— respondo
— Serena? Está no primeiro ano?— pergunta
— Sim!— respondo
— Engraçado, eu poderia jurar que já te conhecia— olho para Harry
— Talvez seja porque dizem que ela é parecida com a nossa mãe— Harry responde
— Nossa mãe? Ouu você é a filha do professor Snape— concordo— professor Dumbledore já havia me falado de você— sorrio— bom pessoal preciso ir, até mais.

Vemos ele voltar e em seguida Neville Longbottom aparecer correndo chamando por Harry.

— Harry!— ele estava vermelho
— O que foi?— pergunta
— Eu não sei quem foi, mas é melhor vim comigo na sala comunal— diz
— Vão— falo

Os quatro saiem correndo para poder saber o que havia acontecido, enquanto eu havia ficado sozinha.

Pelos corredores voltando a sala comunal, eu havia encontrado Draco que por acaso, ficou tentando puxar assunto, talvez ele quisesse apenas saber algo sobre o Harry, porém eu havia o cortado desde o início

— Harry não é desse jeito tão ruim, não sei como você conseguiu ter essa construção dele. O que foi isso primeiro impressão?— pergunto enquanto o mesmo lensava em quak peça mover
— Não foi uma primeira impressão, eu sei que ele gosta de tirar vantagem da fama que tem e sei que ele é seu irmão Serena, mas...— vejo um de seus bispos se mover— isso não anula o fato de não nos gostarmos.
— Talvez, você deve-se tentar dar um voto de confiança— respondo
— Não volto atrás. Eu sou o Draco Malfoy— responde e reviro os olhos
— Não acho que o status social de sua família, possa sempre tirar vantagem de tudo.
— Você que pensa Senhorita Snape— vejo sua rainha atingir a minha— xeque-mate!
— Você venceu— falo
— E é assim que sempre acontece— ele já estava de saída
— Será mesmo que será sempre?— pergunto
— Olá professor Snape— ouço Draco dizer e olho imediatamente para atrás
— Serena preciso falar com você— diz e apenas concordo— venha.

O sigo pelos corredores, os alunos já estavam indo para o salão principal jantar e eu por outro lado também estava com fome.

— O que senhor quer falar comigo agora?— pergunto
— Serena, eu ainda passarei essas informações aos alunos da Sonserina, mas eu queria conversar com você antes— presto atenção— a senhorita Granger foi petrificada— o encaro sem entender— ela foi encontrada durante a tarde no banheiro feminino com um espelho em mãos.
— Como isso?— pergunto
— Aconteceu e por isso, todos os alunos deverão voltar as suas sala comunal as seis da tarde. Vocês serão acompanhados por algum professor, todos os dias sem exceção.
— Ela vai ficar bem não é?— pergunto ignorando suas últimas instruções 
— Sim, ela ficará bem, mas não ignore o que eu disse. O que está acontecendo é algo sério e mesmo que o supostos ataques tenham acontecidos apenas com nascidos trouxas, eu ainda sim me preocupo com você— abaixo a cabeça
— Não vai me acontecer nada papai.
— Enquanto não sabemos de quem se trata, o diretor acha melhor fecharmos a escola.
— É meu primeiro ano...
— Eu sei disso Serena, mas se não encontrarmos supostamente quem abriu a câmara, então não poderá ser possível deixar os alunos aqui. Venha aqui— me levanto e fico de frente para ele que segura minha mão— se mandarem os alunos embora, eu poderei deixar você com Andrômeda até as coisas voltarem ao normal. O que acha?— pergunta
— Eu queria ficar aqui com o Senhor, a gente quase não se encontrava antes— falo
— Serena, eu queria ter passado todo o tempo do mundo com você, queria ter acompanhado tudo, mas eu não pude.
— Por que?— pergunto
— Eu não posso falar sobre isso com você. Ainda é uma criança, não tem o porquê saber sobre isso agora.
— Se o senhor me falaste sobre, eu compreenderia sua ausência a maior parte das vezes.
— Mas, eu não posso Serena— fico quieta sem dizer nada— você sabe que eu amo você, mais do que tudo— o abraço apertado
— Eu também amo você papai...

Era desse pai que eu estava falando que conhecia fora das salas de aula, mesmo com a personalidade um pouco fria, calculista, rígido e as vezes comigo cínico e sarcástico. Eu havia percebido que com os alunos ele se torna tudo isso, junto de um pouco maldoso e amargo, mas eu sempre senti que ele é incompreendido, não sei direito explicar, mas é como se ele guarda-se algo muito profundo.

— Você foi o melhor presente que sua mãe me deixou— sinto uma lágrima escorrer em meu rosto— seus olhos...

Durante o jantar eu havia percebido a ausência de Hagrid na mesa dos professores e claro, não se falava em outra coisa há não ser os últimos ocorridos e as tais novas regras para enquanto eles não sabem o que farão.

Na mesa ao lado, Harry e Rony pareciam estranhos a todo momento cochichando e me deixando curiosa, eu não poderia nem levantar e falar com eles.

— Você acha que descobriram?— Arabella sussurra
— Eu não sei, mas espero que sim— respondo
— Tudo o que você fizeram se descobrirem pode causar uma suspensão— Charlotte diz— e até mesmo para nós se descobrirem que acibertamos vocês.
— Ninguém vai descobrir nada se vocês não disserem, okay?— pergunto
— Claro— Charlotte concorda— isso está sendo interessante, mas meus pais me matam se descobrirem algo de nós todos.
— Você tem razão— olhamos para meu pai— é que você não o conhecem totalmente e se tem algo que eu procuro sempre evitar e mentir e enfrenta-lo.

Consegui falar com Harry após sairmos, ele e Rony tentaram fazer um breve resumo do que aconteceu, antes que alguém aparecesse, já que não podíamos mais ficar fora das nossas casas.

— Isso é impressionante— digo já imaginando como foi— tenho certeza que Rony está traumatizado.
— Não me lembre daquelas aranhas— diz
— Preciso ir— falo após ver meu pai próximo dos outros alunos da Sonserina
— Vamos ir a enfermaria amanhã— Harry diz— quer vim conosco?— pergunta
— Sim, encontro vocês amanhã— corro até Charlotte e Arabella










boa noite, boa tarde e bom diaaa

aiai estou ansiosa para escrever a parte da história contada em calice de fogo, pensei em muitas coisas.

espero que tenham gostado.

Até a próxima ♥️⚔

.•°MEU MEIO IRMÃO°•. (Harry Potter)Onde histórias criam vida. Descubra agora