I'll Kill You

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Olha só quem apareceu de novo e com atualização dupla!!! Espero que gostem e desculpem qualquer erro:)

                                    -x-

   Bati a porta do banheiro com toda a força do mundo e a tranquei. Me apoiei na pia e fechei os olhos com força, eu estava morrendo de raiva. Abri meus olhos me deparando com a minha imagem no espelho, eles estavam vermelhos, sinal de lágrimas de pura raiva vindo. E então, desabei, comecei a chorar baixinho. Não queria que o causador de tudo isso ouvisse.

Meu subconsciente sussurrava-me que eu não deveria chorar pelo Harry, ele era um idiota, eu já deveria estar acostumado a ser tratado assim, por ele... como se eu não fosse nada. Ninguém gosta de se sentir apenas mais uma pessoa qualquer para alguém, ninguém gosta de se sentir uma vadia. Com exceção de Julie, claro.

Enxuguei minhas lágrimas com força, machucando um pouco meu rosto. Eu estava com tanta raiva que eu poderia matar Harry com sua própria arma, eu odiava o que aquele babaca fazia comigo, simplesmente odiava. E ele ainda deixava bem claro que eu era somente dele, mas não como alguém que ele goste e sim, como uma marionete, com a qual ele podia fazer tudo o que quisesse, uma marionete idiota. E o pior... Sabe o pior? Eu era totalmente apaixonado por ele, eu não entendia o porquê. Como eu pude me apaixonar logo por ele? A verdade era que eu podia ver algo a mais nele, algo a mais em seus olhos, podia sentir que ele era mais do que isso, mais do que esse idiota que ele aparenta ser. Ou talvez eu esteja completamente errado... é o que parece no momento.

Eu caí na dele, eu deixei me envolver por ele, eu deixei ele me seduzir. Ele não era o total culpado, ou era, por não deixar eu me afastar dele, por não deixar eu tomar meu rumo, por simplesmente querer que eu fosse dele. Ok, eu também me culpo, pois apesar de tudo, ele nunca escondeu esse jeito ordinário dele, e mesmo assim, eu deixei me levar. Eu me apaixonei.

Já estava naquele banheiro tentando conter minha raiva havia mais ou menos trinta minutos. Estava sentado no chão, envolvendo meus braços em meu joelho e com a cabeça baixa, até que ouvi fortes batidas na porta.

- Abre essa porra, Louis. - Styles mandou tentando manter a calma.

- Isso não é uma porra, é uma porta. Você que é uma porra. - Gritei.

- Sem gracinhas e abre isso de uma vez, garoto. - Ele dizia autoritário do lado de fora.

- Por que?

- Porque eu quero.

- Querer não é poder, me deixa. - Falei.

- Eu vou arrombar essa porta. - Ele era ridículo.

- Faz o que quiser, a casa é sua, o prejuízo também.

- Abre, Louis. Eu quero falar com você. - Ele estava quase derrotado.

- Que droga, Styles. Me deixa, vai lá foder outra pessoa. Me larga de mão, poxa. Depois ainda vem dizer que eu fico no seu pé. - Eu gritava de dentro banheiro. - E aliás, me esquece, eu não sou seu. Não quero essa vidinha, minha vida já está ruim o suficiente. Obrigado.- Falei e logo as batidas na porta cessaram e o silêncio pairou. Respirei fundo a fim de afastar as lágrimas, mas elas vieram mais uma vez e dessa vez, o motivo era minha droga de vida.

Eu já estava há uma hora e meia dentro daquele banheiro, até que eu cansei. Já estava um pouco mais aliviado, mas ainda bem magoado com o Harry. O problema é que eu não podia me afastar, evitá-lo ou algo do tipo, eu estava completamente no território dele agora.

Destranquei a porta com cuidado, respirei fundo mais uma vez, olhei-me rapidamente no espelho para ver meu estado e abri.

A casa estava silenciosa, como se não houvesse ninguém e acho que realmente não tinha. Torci para que eles tivessem saído e para que não voltassem tão cedo.

Possessive - Larry StylinsonDonde viven las historias. Descúbrelo ahora