capítulo 8

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Luna Hargreeves Pov's

08:00

- Bom dia, dormiu bem? - Ouvi uma voz falando docemente.

- Diego, o que você tá fazendo aqui? - Eu perguntei levantando.

- Eu só vim dar bom dia, não posso? - Ele disse rindo.

- Pode, mas não me assusta assim. Como você entrou? A porta tava trancada. - Eu disse.

- Você não trancou a porta, tava aberta.

- Tô com um pouco de medo agora, mas tudo bem. - Eu disse e ele riu.

- Eu vim te acordar pra gente tomar café, vamos? - Ele falou e eu sorri o acompanhando.

- Espera espera. - Eu disse o pegando pelo braço. - Você por acaso... - Fui interrompida.

- Bom dia casal. - Cinco disse com um olhar debochado passando por nós, eu revirei os olhos e continuei falando.

- Então, você por acaso quer conversar, sobre ontem? - Perguntei e ele olhou para o lado.

- Ahn, desculpa. Foi um impulso. É que a gente tava tão perto, que eu acabei não resistindo. Mas eu sei o que você sente pelo Cinco, tá tudo bem. - Ele disse sorrindo de lado gentilmente.

- Eu não sei o que eu sinto ainda, desculpa. Eu não posso definir nada ainda enquanto não sei quais são os meus reais sentimentos, entende? - Eu disse a ele.

- Tá tudo bem, não tem problema.

- Você sente algo por mim? - Perguntei.

- Eu sinto coisas diferentes, que eu nunca senti com ninguém sabe? - Ele disse sem graça, ele ficou corado.

- Entendo, tudo bem. Mas eu realmente não posso prometer que eu sinto algo, sendo que eu nem sei o que eu sinto. Espero que você entenda. - Eu disse.

- Tá legal, mas agora vamos. Se não papai vai dar uma bronca em nós dois pelo atraso. - Ele disse correndo e eu fui atrás dele.

Ao chegar na mesa, vimos que todos estavam sentados. Eu me sentei ao lado de Cinco, que me olhou estranhamente ao ver que eu havia chegado com Diego.

Até que eu sussurrei para Cinco, enquanto estávamos comendo:

- Você tá bem? - Eu sussurrei baixo.

Ele olhou pra mim e me ignorou.

- Cinco, fala comigo. - Eu sussurrei.

- A pessoa com quem você quer falar não sou eu, é ele. - Ele disse aprontando para Diego.

- Eu chamei você, então eu quero falar com você. - Eu disse baixo.

- Você não percebeu que eu não tô afim de conversar, Luna? Vai conversar com o seu amiguinho vai. - Ele disse com raiva.

- Sem conversar durante as refeições! - Reginald disse rigidamente.

Todos fizeram absoluto silêncio até o final da refeição.

Quando terminamos e fomos sair da mesa eu puxei o Cinco para um canto, o coloquei contra a parede de um jeito que ele não pudesse sair.

- Luna, eu tenho mais o que fazer. - Ele disse tentando se soltar, sem sucesso.

- Você vai falar comigo agora. - Eu falei.

Ele revirou os olhos e ficou quieto.

- Por que você tá agindo assim? Você age como se não tivesse nem aí pra mim, como se não se importasse... - Eu falei.

- Por que eu vou me importar com quem não se importa comigo? - Ele perguntou.

- E quem disse que eu não me importo?

- Eu achei que você fosse diferente de todo mundo, mas não é. - Ele disse.

- O que você quer dizer com isso?

- Você o ama, não ama? Diego. - Ele disse me olhando e eu olhei para o chão.

- Eu não sei... Eu não sei direito o que eu sinto ainda, me desculpa. - Eu disse.

- Viu? Assim não dá. Você tem que saber o que quer, Luna. Uma hora fica comigo, e depois fica com ele? - Ele disse.

- Eu já disse que foi ele que me beijou, eu não pedi nada. - Eu disse com raiva.

- Você não precisa se explicar. - Ele disse.

- Eu não sei como dizer o que eu sinto com palavras, sabe Cinco? Eu não costumo sentir esse tipo de coisa, nunca senti. - Eu falei.

- É, mas você tem que saber como explicar.

- E você, sabe como explicar o que sente por mim? - Perguntei e ele desviou o olhar, que antes estava em mim e depois foi para o lado.

- Sei, mas não sou só eu que tenho que saber, você também precisa decidir. - Ele falou.

- Talvez eu saiba, mas não com palavras. - Eu disse olhando fixamente seus lábios.

- Acho que eu entendi o que você quis dizer, com ações? - Ele disse me olhando.

- É, ações. - Eu disse ainda olhando seus lábios.

Eu o beijei, ele colocou a mão em minha cintura e eu estava com a mão em sua nuca, a língua dele pedia passagem, a qual eu deixei sem pensar muito.

Até que nos soltamos pela falta de ar que havia aparecido, ele me olhou, e sorriu.

problem girl, number five.Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang