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Shivani Paliwal

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Shivani Paliwal

Ouço o barulho do despertado tocando, só que estou com tanto sono que não consigo me levantar agora. Abro os olhos lentamente, como o meu quarto não tem janela, ele não está tão claro. Olho para o despertador e aperto no botão para desligar. Me sento na cama e olho envolta do meu quarto. Hoje é meu primeiro dia como estagiária na Casz e confesso que estou um pouco empolgada.

Meu quase melhor amigo trabalha lá, o Josh é bem legal e também muito gato, mais não consigo ver além de uma amizade entre nós dois. E ele também me contou que já passou algumas noites com a chefe da Casz.

Logo meus olhos para em uma bolsa que está pendurada no meu guarda roupa, ela é todo preta, e tem um nome dela escrito: Någonsin em Sueco, em português significa sempre.

Meu pai morreu quando tinha apenas 12 anos, e logo vai está fazendo oito anos que ele morreu. Quando ele se foi as coisa aqui de casa meio que desandou.

Minha mãe antes de meu pai morre, descobriu que ela era bipolar, ela está se medicando, e cuidando da saúde mental. Só que quando meu pai morreu ela meio que se perdeu, ela parou com os remédios e nem vai mais ao trabalho. A sorte foi que meu pai era advogado, e deixou uma boa continha em dinheiro no banco.

Minha Irmã a Sabina, ela é mais nova que eu. Ela tem 15 anos, e sei que o sonho dela é se torna patinadora. Só que a minha mãe está levando isso muito a sério. Na segunda feira ás cinco da manhã levantei e vi minha mãe e minha irmã fora de casa, e quando eu fui ver a Sabina estava fazendo flexões, estava muito gelado lá fora, e a Sabina estava sem meia e sem suas luvas. Nessa época do ano aqui fica muito frio, e começa a nevar.

Quando olhei pra minha irmã ela estava tremendo de frio e assim que olhei pra minha mãe, Sabina torceu a mão.

Sabina era muito dedicada quando se falava de patinação, afinal nós duas crescemos patinando, mais meu sonho nunca foi me torna patinadora igual a ela. Faço administração e estou quase terminando a faculdade.

Me levanto da cama, e vou direto para o banheiro. Como está muito frio decido não tomar banho agora de manhã. Escovo os dentes, e passo uma chapinha rápida no cabelo. Saio do banheiro e vou direto pra frente do meu guarda roupa. Pego uma saia que quase chega no joelho, um blusa branca, pego uma meia calça, como tá frio lá fora gosto de usar meia calça e os saltos que minha mãe me deu de presente.

Como são oito horas minha mãe e Sabina não estão em casa. As sete da manhã elas sempre vão ao Quizmy onde minha irmã patina. Sempre ia lá quando era pequena, e confesso que amava aquele lugar, só que quando meu pai morreu nunca mais fui lá, e confesso que não pretendo volta.

Saio do meu quarto apressada, pego a chave do carro em cima da mesa, pego o meu casaco, e vou para o carro.

Chego a empresa as oito e quarenta, tinha muita neve na estrada então foi difícil de dirigir. Entro no elevador, só que já tem um homem nele, e ele está indo para o mesmo andar que eu.

Jogo o peso de uma perna pra outra, o homem que está ao meu lado não para de encarar o relógio em seu pulso. Observo ele bem, e ele não é de se joga fora. Ele é alto, forte, do lado que estou olhando ele parece muito bonito. Ele levanta a cabeça e me encara, viro a cabeça pra porta pra ele não percebe que estava observando ele.

“Ai não.” Falo pra mim mesma quando o elevador para, me inclino pra frente e aperto todos os botões do elevador. Merda, merda, merda.

“Você vai acabar quebrando ele mais ainda!” Me viro pra traz e vejo o homem me encarando.

“O que? Eu não vou quebra nada, só estou vendo se algum botão está funcionando. Você é o que? Um mecânico, por acaso?”

Tento manter a calma no elevador que está parado, abro minha bolsa e pego um chiclete de morango que botei hoje de manhã. Sempre quando fico nervosa meu pescoço coça. E é o que está acontecendo agora. Coço meu pescoço com a minha mão enquanto olho para os botões na minha frente.

“Você está bem?” O homem ao meu lado me pergunta.

“Estou sim, obrigada”. Ele se aproxima de mim e tira minha mão do meu pescoço.

“Se continuar coçando vai piorar.” Ele assopra meu pescoço, o que me faz arrepiar.

De repente o elevador começar a funcionar de novo. Saio do elevador atrás do homem, ele caminha até uma porta que não sei dizer o que tem atrás dela. Procuro Josh em algum luga, mais não estou vendo ele. Começo a andar, quando minha saia prende em alguma coisa, puxo ela, mais não quer sair, puxo de novo e ela finalmente sai.

“Ai não.” Falo enquanto olho pra minha saia. Ela rasgou e eu não posso fazer nada. Ando devagar para que ninguém perceba que ela está rasgada. Vejo Josh sai de uma sala, e ele logo caminha em minha direção.

“Achei que você não vinha hoje.” Ele fala quando chega ao meu lado.

“Longa história meu querido”, dou uma pausa. “Então onde fica a sala da chefe?”

“Do chefe e da chefe.” Ele corrige.

“Hã?”

“Você basicamente tem dois chefes.” Ele diz.

“Que dizer que é um pau e uma periquita?” Pergunto a ele

“Exatamente.” Ele ri. “Vem vou te levar a sala dele.” Ele bota sua mão nas minhas costas, e me acompanhar até a sala do chefe.

Bato na horta da sala dele, e ele logo diz: “Pode entra”, abro a porta e entro na sala, Josh que ficou ao lado de fora fecha a porta pra mim.

Caminho para mais perto da mesa. Aí não.  É o cara do elevador.

Ele se levanta da cadeira, e seu olhar vai direto para minha saia rasgada. Tento disfarçar mais acho que não adianta.

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Espero que vocês tenha gostado desse capítulo, e não se esqueçam da estrelinha. Sério gente me ajuda muito a continuar com a fic, então por favor não se esqueçam dela. Logo logo estará saído o capítulo dois, então fiquem ligados. Beijos🖤😘

Um Passo Atrás De VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora