2ª Temporada - Cap. 14 - Amor e a necessidade de sempre estar próximo do outro

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[Narração Elidio]
Passei a viagem toda dormindo no colo de Daniel, e chegamos em minha casa por volta das 01:00, então resolvemos dormir do jeito que haviamos chegado. Acordamos juntos no dia seguinte, por volta das 13:00, e então fomos arrumar as malas do dia anterior.
- Bom dia, Lili... - Daniel dizia me fitando e sorrindo.
- Bom dia, DanDan... - respondi retribuindo o sorriso.
- Você descansou bem, Lili? Eu vou guardar suas coisas pra você. - Daniel perguntou.
- Pode deixar, DanDan, eu guardo minhas coisas. - respondi calmamente enquanto me levantava para desfazer as malas. Daniel veio até a mim por trás, me abraçou forte e selou meu pescoço com seus lábios.
- Vá tomar um banho quente, e eu arrumo as coisas, por que eu ainda pretendo te cansar muito hoje. - Daniel sussurrou ao pé do meu ouvido. Sorri de lado ao ouvir as palavras de Daniel, e então subi as escadas para ir até meu quarto tomar banho.
[Narração Daniel]
Levantei-me juntamente com Elidio, e esperei que ele entrasse no banheiro, e então fui esvaziar nossas malas. Quando comecei a organizar nossas coisas no quarto que agora era nosso, ouvi alguém bater na porta da casa, e corri para atender. Uma voz feminina chamava calmamente "Elidio! Elidio". Desci as escadas, e então atendi a porta, e vi Camila ali parada me olhando quase que hipnotizada.
- O que você está fazendo aqui? - gritei assustado.
- Desculpa, eu estava indo para a casa do Elidio. Deixa eu esfregar meus olhos para ver se eu acordo dessa alucinação. - Camila caçoou, enquanto esfregava seus olhos.
- O que você quer com o Elidio? - perguntei num tom alto.
- Eu vim pedir ajuda, Dani... Pedir ajuda á ele para voltarmos. - Camila dizia aproximando sua mão da minha.
- Primeiro de tudo: "Dani" não, e em segundo: isso nunca vai acontecer! Desiste de uma vez, tchau. - respondi fechando a porta de uma vez. Virei-me para voltar para o quarto e me deparei com Elidio parado na ponta da escada, apenas com uma toalha em volta de seu corpo.
- O que essa idiota queria? - Elidio disse nervoso.
- Nada.. - respondi sem render o assunto. - Mas eu quero uma coisa, muito. - prossegui olhando Elidio de cima a baixo.
Elidio sorriu de lado, tirou a toalha lentamente de seu corpo e jogou a mesma em minha cabeça, e gritou "Vem pegar então!". Tirei a toalha de minha cabeça e subi as escadas quase que correndo e Elidio havia se fechado no quarto.
- Elidio, não faz isso, volta aqui! - eu pedia.
- Vai ficar na vontade, na vontade - Elidio cantarolava caçoando de mim.
- Não faz isso comigo, Elidio. Pelo amor de Deus, abre essa porta. - eu implorava batendo na porta de seu quarto.
- Nossa, DanDan, não sabia que eu era tão "gostosinho" assim... - Elidio ria num tom alto, ainda zombando de mim.
- Elidio não provoca, vai... Por favor. - continuei pedindo, forçando uma voz de choro.
- Só se você não morder e fazer cócegas. Ai eu penso em abrir pra você. - Elidio dizia. - E isso teve duplo sentido, droga... - Elidio então riu.
- Eliiiiiiiiiiiiiidio! - continuei a bater na porta. - Eu vou sentar aqui até você sair dai. - finalizei gritando.
- Coitado, vai ficar com a bunda mais dormente que a minha. Boa sorte nisso ai, irmão! - Elidio gritou em meio á risadas. - "O que será que eu vou vestir? Ou vou ficar pelado mesmo? O que será? Acho que vou ficar pelado mesmo, minha coxas estão grandes, gente... Parabéns Elidio!" - Elidio começou a falar sozinho para me provocar.
- Elidio Sanna Augusto, você pode ficar ai o tempo que você quiser, mas quando você sair... Tua cabeça vai atravessar a parede! - gritei em direção a porta.
- Tem certeza, amorzinho? Acho que não viu... Vou ligar pro Anderson, pra ver o que ele acha, se eu abro ou não pra você. - Elidio continuava a falar num tom irônico. - Duplo sentido de novo, hoje eu estou demais. - ele finalizara.
- Eu vou ficar com raiva, Elidio... Sai dai logo! - eu gritava ainda mais alto.
- Só se você pedir por favorzinho, e prometer nada de mordida ou cócegas! - Elidio falava calmamente.
- Por favorzinho, favorzinho, favorzinho... Nada de mordida, nem cócegas, nem nada do tipo. Só vou te abraçar. - eu implorava.
- Abraçar? Minta melhor, Daniel... - Elidio disse ironicamente. - Mas calma, não vou deixar você triste, vou te dar uma coisa. - Elidio prosseguiu. Ele então, abriu a porta, e esticou sua mão com uma cueca. - Toma, minha cuequinha, tchau. - Elidio jogou a mesma no chão e se trancou de novo.
- Que ótimo que você não quer nada comigo, Elidio.... Vou procurar alguém que queira. Será que eu procuro o Anderson primeiro? Ou a Camila? É tanta gente que me quer. - eu disse provocando-o.
- Isso! Vai lá! Me deixa! Fica com todo mundo! Idiota! - Elidio gritava. 
- É você que está me obrigando, Lili... - respondi ainda provocando-o.
- Lili nada. Lili é só pra quem me ama, não pra você. - Elidio respondeu num tom raivoso.
- Lico, para... Abre essa porta, é brincadeira... - voltei a implorar. Continuei a implorar, e Elidio ficou em silêncio, e sentei-me no chão com a cabeça escorada em meus braços. Fez-se silêncio por 10 minutos, e Elidio então abriu a porta lentamente e virei meu rosto para olhá-lo.
- Oi... - Elidio disse com a voz fraca. Olhei-o por alguns segundos, e então me levantei lentamente, e abracei-o pela cintura com ambos meus braços, e aproximei meu rosto calmamente do seu ainda em silêncio. Elidio deu alguns passos pra trás, me levando com ele pela cintura, e fechou a porta do quarto.
- Você me fez ficar 1 hora trancado longe de você, isso vai ter punição. - falei calmamente enquanto acariciava seu rosto com a ponta do meu dedo. Elidio continuou com os olhos nos meus, e então encaixei meus lábios perfeitamente nos seus e beijei-o lentamente. Guiei Elidio até a cama, e deitei-o na mesma. Puxei um edredon dobrado no pé da mesma para cima da gente, e prensei o corpo de Elidio entre meus braços.
- O que você vai fazer? Sem cócegas, por favor. - Elidio pediu ainda com os olhos nos meus.
- Eu vou me certificar de que você não saia mais de perto de mim. Só isso. - respondi firmemente. Elidio deu uma risada baixa de lado, e não contive e ri com ele. 
- Você está percebendo que eu estou pelado? Me deixe pelo menos colocar uma roupa. - Elidio pediu envergonhadamente.
- Assim facilita o que eu quero... Deixo não. - respondi, e então peguei um braço de Elidio e subi pelo mesmo com vários selinhos, e Lico sorria ao sentir meus lábios em seu corpo quente. Assim que Elidio ficou mais á vontade, e ainda prensado em meus braços, comecei a mordê-lo.
- Danieeeeeel, eu te odeio. - Elidio gritou enquanto tentava se desvencilhar dos meus braços.
- Desculpa, parei... Parei amor, parei.... Me dá um beijo, é só isso que eu quero. O clima estava ótimo, né... - falei me desculpando, e selei os lábios de Elidio. Lico respondeu com um sorriso, e então beijei-o novamente calmamente. Puxei seu corpo pra cima de mim, e deixei que minhas mãos passassem em todo seu corpo, e Elidio involuntariamente sorria entre nosso beijo, quase que sempre. Subi minha mão até sua nuca, parei o beijo um segundo, permanecendo de olhos fechados e retribui o sorriso de Eldiio.
- O que foi, meu amor? - Elidio perguntou beijando o canto da minha boca.
- O sorriso que você dá quando está comigo é tão voluntário.... - respondi me mantendo do modo que eu estava. Abri meus olhos, segurei o queixo de Elidio e fitei-o mais alguns segundos. - Eu te amo. - finalizei.
- Eu também, coisa linda. - Elidio respondeu sorrindo de canto a canto. - Você sempre vai ser tudo pra mim. - Elidio finalizou mordendo a pontinha do meu nariz. Então, meu celular nos interrompera tocando e fui atender.
- Oi, Andy... - eu dizia enquanto ativava o viva-voz.
- Oi, Daniel... Aviso pra vocês dois, 17:00 iremos participar da programação de uma rádio, então 16:00 teremos que estar lá. - Anderson avisava.
- Ah, 16:00? Já são 15:00... Vocês avisam tudo em cima da hora. - eu falei reclamando.
- Ah, você já sabe como funciona as coisas. Enfim, até mais tarde, eu passo ai e busco vocês. - Anderson finalizou desligando.
- Bunda branca gigante, vai se arrumar. - falei dando um tapa na bunda de Elidio e me levantando.
- Cadê o respeito, hein? Não me faça ir ai buscar. - Elidio respondeu me olhando.
- Não provoca, temos que sair, Elidio... - falei firmemente. Elidio seguiu em silêncio e fomos então nos arrumar, para esperarmos pelo Anderson.
[Narração Marcão]
Convidei Mariana para passar a noite comigo em meu hotel, para que eu não me sentisse de certa forma, sozinho, e ela concordara. Levei-a até lá então, e levei conosco uma garrafa de vinho. Ao chegarmos lá, sentamos na cama, e nos servi com o vinho.
- Me sinto muito mal por fazer você ter que ficar aqui dias a mais por minha causa. - Mariana comentava.
- Eu ainda estou avaliando algumas coisas... - respondi olhando fixamente para o vinho.
- O que você quer dizer com isso? - Mariana respondeu abaixando seu olhar tentando encontrar com o meu.
- A gente se conhece há pouco tempo, deixa isso de lado... - respondi.
- Marco, me diga. Eu já tenho uma enorme admiração por você, em pouco tempo que nos conhecemos. - Mariana falou erguendo meu queixo com seu dedo.
- Depois falamos sobre isso, antes quero um beijinho. - falei aproximando meu corpo do seu.
Mariana então colocou seu vinho no criado-mudo e me envolveu com ambos os braços, me beijando calmamente. Apesar de conhecê-la há pouco tempo, ela me parecia ser alguém do qual eu não podia me afastar, e eu devia fazer alguma coisa para mantê-la comigo.

Fan Fic BarbixasWhere stories live. Discover now