Kill me, baby - Lockwood High ano 1

Capítulo 28

Oi genteee! Então, hoje é meu aniversário (palminhasss, yay!), e esse capítulo é um presente para mim mesma (mas para vcs também, eu acho kkk). Enfim, me perdoem pela tragédia do final. Acontece. Beijinhos e aproveitem ;)

Os post-it de bom dia viraram uma espécie de rotina entre nós. Hardin agora dormia no meu quarto, mas nunca estava lá quando eu acordava. Porém, eu sempre encontro um papel colorido no travesseiro em que sua cabeça estava deitada. Normalmente, vinha acompanhado de frases aleatórias como Não esquece de tomar um copo de café ou você ronca quando dorme (o último é mentira, quero deixar bem claro).

Eu me pegava sorrindo com esses bilhetes, e minha deusa feminista interior gritava comigo, sabendo que eu estava mais do que fodida. Lição número um para ser uma vadia má e independente: Nunca sorria para uma mensagem de um homem. Essa é a origem de todo o mau.

Conforme os dias vão passando, eu vou ficando mais preocupada com Emy. Apesar de estar estável, ela não acordou. Uma semana passa, então duas, três... Logo, se passou um mês, e ela não abre os olhos por nem um instante. Já confirmamos que não há nenhum dano permanente, mas os meninos temem que ela possa sofrer de alguma consequência psicológica, como reprimir uma parte de sua memória ou sofrer de estresse pós-traumático.

O próximo baile dado na escola foi um pouco... diferente. Após a festa, nós todos seguimos para fora da escola, em uma área próxima, onde havia uma pista de corrida de carros e arquibancadas rodeando o espaço. Nós todos saímos de jeeps da escola, e a arena da pista de corrida era cercada por vidro ao redor, o que permitia que ninguém morresse de frio.

Eu vou com um vestido branco curto, um casaco vermelho de pelinhos da mesma altura do vestido, batendo nas minhas coxas, um salto grosso, delineado e as unhas pintadas também de vermelho, como tudo menos o vestido. Aspen, por sua vez, também escolhe um vestido curto, vermelho e azul, quadriculado, com uma bota de cano curto e salto vermelha. Ela também usava um casaco e um gorro azul.

Nós seguimos de jeep com alguns outros alunos, e a arena já está cheia quando chegamos. Aspen para em uma barraca na entrada e pega uma caneta de sua bolsa.

"Dez em Hardin." Ela fala, e escreve algo em um papel na barraca. Então estende a caneta para mim e sorri. "Quer tentar? Faz parte da experiência, e Hardin nunca perde."

Suspiro e dou de ombros, pegando a caneta. "Okay.." Vejo o local onde Aspen escreveu seu nome, seguido do nome de Hardin e dos dez mil que ela estava apostando. Decido na mesma quantia e devolvo a caneta ao terminar.

Quando estamos à caminho de nossos lugares, vejo uma placa com o nome dos corredores. Eu sabia que Hardin e Nico estariam correndo, mas não havia conferido o blog para checar. Além deles e de alguns nomes que não reconheço, Sydney, River, Jordan e... Hazel? Ela vai correr?

Aspen e eu compramos cachorros quentes e refrigerantes antes de sentar, e eu observo enquanto os carros entram. Eu não tinha grandes conhecimentos de automóveis, então não posso te dizer exatamente qual carro cada um deles dirigia, mas peço que imagine o melhor que conseguir. É provavelmente dez vezes isso.

É engraçado que uma coisa dessas acontece, já que a maioria de nós nem mesmo pode dirigir ainda, mas rachas são coisas comuns na vida da maioria de nós.

Aspen aponta um carro azul marinho como sendo o de Nico, e outro cromado - sim, cromado. Por que não, certo? - com janelas escuras como o de Hardin. Vejo todos os motoristas saindo e conversando entre si, e os olhos de Hard passam pela multidão e param nos meus. Eu podia jurar que consigo ver o brilho dourado mesmo dessa distância.

Um sorrisinho puxa o canto de seus lábios, e eu não posso deixar de retribuir antes que ele volte para seu carro.

"Pensei que não fosse nada sério." Aspen provoca ao meu lado, e eu rolo os olhos, lhe dando um leve empurrão, mesmo ao sentir minhas bochechas corarem levemente. Minha amiga solta uma risadinha.