Capítulo 2

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Estou entrando em casa e percebo que tem algo estranho, é como se alguma coisa fosse acontecer, caminho até a sala com cuidado e o que vejo me deixa apavorada e cheia de raiva.

P.V. Blair

Blair: Ester solta ele, é só uma criança, o meu filho. Solta!!- eu estava entrando em desespero ao ver o meu filho nas mãos daquela louca, olhei ao redor e percebi que Chuck não estava, não sabia se ficava aliviada ou preocupada, volto o olhar para o Henry e vejo que ele esta com medo, sinto uma energia crescer em mim junto com um ódio e um medo de perde-lo.
Ester: você estava precisando de um estímulo para despertar seus poderes, estamos sem tempo, o que vai ser? Vai me mostra alguma coisa ou vou ter que machucar o Henry? - Ele se assustou mais e começou a chorar, ver o pânico nos olhos meu filho estava me destruindo.
Blair: parece que no fim das contas a vilã da história não era minha querida tia Dália, mas sim minha amada mãe- a ironia em minha voz era evidente- aconselho que se afaste do meu filho.
Ester: não sou a vilã, minha intenção não era machucá-lo, mas nosso tempo está acabando e você sabe disso, precisa estar preparada- irônico ela estar tentando machuca o único motivo de eu fazer tudo isso, eu sabia que se não precisasse dela eu teria coragem de fazer qualquer coisa com ela só por ter encostado em quem não deveria.
Blair: não vai solta-lo?- já sabia a resposta, ela apenas continuou com um olhar de "seu tempo está acabando"- SOLTA!!! - senti uma enorme onda de energia saindo de mim e Ester voo do outro lado da sala, Henry correu até mim e mandei ele subir para o quarto e não sair até eu chama, ele foi sem questionar- você queria que eu despertasse meus poderes conseguiu, sua sorte é que eu preciso de você para me ensinar a controlar isso, mas vou te dar dois avisos. 1) se chegar perto do meu filho ou de alguém que eu ame outra vez, pode se considerar uma mulher morta, porque eu posso substitui-la com muita facilidade. 2) quando eu aprender a controlar os meus poderes coisa que não vai demorar, é bom minha querida tia estar bem perto de acordar, porque se eu descobrir que você está mentindo cabeças vão rolar e corações vão sair do peito. Fique longe deles.

Subi para ver meu filho, o ajudei a tomar banho e colocar o pijama, deitei com ele e fiquei lá até ver que ele estava dormindo, antes de sair do quarto dei mais uma olhada para ver se ele estava bem, voltei para sala e Ester não estava mais lá, pego uma bebida e me sento em uma poltrona de frente pra janela, fiquei pensando em tudo o que vem acontecendo, mas sou despertada dos meus pensamentos por alguém me chamando.

Blair: oi Chuck.
Chuck: está tudo bem? O que aconteceu aqui? - olho em volta e só agora percebi que tem algumas coisas quebradas.
Blair: Ester estava aqui quando cheguei, ela estava com o Henry, disse que eu precisava de um estimulo para despertar meus poderes, então ameaçou machuca-lo se eu não lhe mostrasse nada, acabei perdendo o controle e a jogando longe, não me pergunte como porque nem eu sei, o Henry está lá em cima dormindo- Chuck me olha preocupado- estamos bem fica tranquilo.
Chuck: Blair isso está ficando perigoso demais, tem que ter um jeito de eu te ajudar.
Blair: o único jeito de você se meter nisso, seria se você fosse imortal, já que não é estamos sem opções.
Chuck: tem que ter um jeito a gente vai descobrir, não vou deixar que passe por tudo isso sozinha.
Blair: agradeço o carinho, a preocupação e o apoio, mas único jeito de você se tornar imortal seria se eu te transformasse como Ester fez com os filhos dela- falo a última parte em tom de brincadeira, sem chances de eu fazer isso com ele, olho para ele e vejo que ele está me olhando como se tivesse encontrado uma civilização perdida- Não, eu não vou fazer isso.
Chuck: por que não?
Blair: você só pode ter enlouquecido, não posso fazer isso com você, primeiro porque não sei o feitiço, segundo porque isso te tornaria um vampiro, você quer mesmo ser alguém que precisa se alimentar de outras pessoas para viver? Pelo que eu sei não tem um vampiro na história que não tenha matado ao menos uma pessoa, você iria conseguir viver com isso?
Chuck: pelo que você me disse sua amiga se alimenta de bolsas de sangue, ou seja, ela não mata ninguém. E o seu amigo se alimentava das pessoas e não as matava, apagava a memória e mandava embora.
Blair: sim só que isso é agora depois de muito treinamento, acha que eles nunca mataram ninguém, já mataram e foram muitas pessoas, então a resposta é não, vou subir para dormir.

Saio de lá sem deixar que ele responda e vou pro quarto, foi uma longa noite eu preciso de um bom banho e um bom sono.

----------- Um mês e meio depois ----------

Há alguns dias consegui o controle total dos meus poderes, já aprendi todos os feitiços dos grimórios que a Ester me deu, e fiz tudo com perfeição, me sinto um pouco mais aliviada em saber que se acontecer qualquer coisa com as pessoas que amo vou poder ajudar. Agora estamos eu, Chuck e Henry sentados na sala assistindo filmes, estamos fazendo uma espécie de despedida já que amanhã vou viajar e não sei quando vou voltar, resolvi aproveitar esse tempo com eles, achamos melhor eles não irem seria muito perigoso pro Henry, seria quase como colocar um alvo nas costas dele. Amanhã estou indo para Nova Orleans, isso mesmo vou fazer uma visitinha para meus queridos irmãos, parece que minha querida tia acordou do sono de beleza e junto com ela uma irmã que até então todos achavam estar morta, sorte deles que só terão que lidar com a descoberta de uma irmã, se tudo sair como planejado, eles nunca saberão que tenho o mesmo sangue que eles. Fiz um feitiço de ligamento com o Henry sem ninguém saber, assim se alguma coisa acontecer com ele enquanto eu estiver fora, volto no mesmo instante. Me aguardem Mikaelsons estou chegando.

Continua...

Uma nova MikaelsonWhere stories live. Discover now