12° Capítulo - Vulnerable

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Se eu te desse cada pedaço de mim, eu sei que você poderia abandonar por aí
Te dando a chance, eu sei que você tiraria vantagem assim que conseguisse
Se eu abrisse meu coração para você, eu sei que você poderia trancá-lo
E manteria a chave para sempre no seu bolso
Se eu te dessa a oportunidade, você a estragaria?
Se eu fosse a melhor coisa que acontecesse com você, você saberia disso?
Se meu amor fosse como uma flor, você o plantaria? Você cultivaria isso?
Eu vou te dar todo o meu corpo, você é forte o suficiente para segurá-lo?

Se eu te mostrasse todos os meus demônios, e mergulhássemos no fundo do poço
Iríamos bater e queimar como em todas as outras vezes?
Eu te contaria todos os meus segredos, envolveria os seus braços na minha fraqueza
Se a única outra opção é desistir

Eu vou permanecer vulnerável, sim

Vulnerable - Selena Gomez

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A ômega parou em frente na casa cujo tinha o endereço no chaveiro e deixou um sorriso escapar quando analisou o local. Era linda, cada detalhe.
Halya pensou em usar a chave, mas achou melhor bater.

—Oi... - disse ela, assim que Eros abriu a porta.

—A chave é sua, como essa casa, então não precisa bater na porta. - diz abrindo espaço para ela entrar, a mesma faz.

—Eu não disse que aceito esse presente. - cruzou os braços. O alfa bufou.

—É só um presente, Halya! É só aceitar, por que você compli... - diz andando de um lado pro outro, mas para ao olhar para ômega e ver um sorriso ladino em seu rosto. - Por que esta rindo? - ela foi até ele e o abraçou pela cintura.

—Porquê eu gosto de te irritar...

—Nem percebi! - ironizou. - Mas você parece mais feliz agora.

—Porquê não somos como eles... - suspirou e o alfa a abraçou calmo. - Você me cuida e me espera, sempre me espera...

— Eu sempre vou estar aqui esperando por você, baby... - beijou o topo de sua cabeça. - Eu te encontrei e não vou te perder.

—Eu tinha medo... Medo de encontrar meu companheiro e sermos como meus pais, e que tivéssemos filhotes e eles passassem oque eu passei... - ele a apertou mais. - Mas realmente somos um do outro e é só isso que me importa agora, eu não posso ficar ali pra sempre pra mantê-los salvos um do outro. - ela segurou as laterais de seu rosto e olhou em seus olhos. - Eu te magoei?

—Você pode fugir que eu vou te encontrar, pode me esquecer que eu vou te lembrar, pode ir e querer ficar sozinha que eu vou te esperar voltar pra mim. - ele lhe dá um selinho demorado, ela sobe suas mãos para a nuca do rapaz. - Eu sempre vou te esperar voltar.

—E eu prometo sempre voltar... - ele a segura pela cintura lhe dando um beijo calmo, que vai ficando mais selvagem. Ele segura suas coxas dando impulso para as entrelaçar em sua cintura, o rapaz usou sua velocidade e chegou no quarto sem parar de beija-lá a depositou na cama, ficando por cima da mesma, que arfou baixo quando o alfa desceu os beijos para o seu pescoço.
Eros retirou a blusa de Halya e continuou os beijos até a barra de sua legging, a garota que estava de olhos fechados teve uma leve lembrança do seu pior dia e esse fez o alfa parar quando a mesma abriu os olhos assustada.

—Eu não pos...

—Tudo bem, baby... - ele a tranquilizou, e ficou ao lado da garota, logo a puxando para seu colo. - Nós temos toda a eternidade e se eu tiver que esperar ela por você, eu espero.

—Você é da realeza mesmo né, fala todo bonitinho e poético. - ele gargalha. - Mas eu não vou te fazer esperar a eternidade não, eu só preciso de mais um tempinho. - brincou e o celular de Eros apita.

—É seu pai, ele pediu pra eu te levar. - a olhou. - Sua avó chegou.

○○○

—Abuelita! - a ômega correu para os braços da mais velha assim que chegou em casa junto a Eros.

—Meu doce... - a senhora diz ao abraçar a menina. - Senti tanto sua falta, hija...

—Halya... - seu pai a chamou. A ômega a encarou e assim se lembrou que haviam visto seus olhos.

—Pai, eu posso expli... - antes que pudesse terminar seu pai a abraço como se fosse seu maior de tesouro, mas naquele abraço havia tristeza... - Pai, o que houve? - diz preocupada, o abraçando.

—Precisamos conversar, Moranguinho... - o mais velho disse. - Sente ali... - disse apontando pro sofá e ela se sentou.

—Meu novo netinho é bonito, sorte a sua ter meu doce como companheira. - a senhora brincou com Eros, que sorriu. - Sente- se ao lado dela, menino... - diz com um sorriso gentil para o mais novo. O alfa se sentou ao de sua companheira, depositando a mão sobre sua coxa.

—Vocês estão me deixando preocupada, aconteceu alguma coisa com minha mãe? - perguntou Halya.

—Não, querida. Ela já foi embora. - sua vó a tranquilizou e suspirou. - Você se lembra do verso que eu lhe contava quando era mais nova?

—A da ave? - sua avó assentiu.

—Não era apenas um verso, meu doce... - disse e suspirou. A mais velha estalou os dedos e um livro antigo apareceu nas mais a mesma, fazendo a ômega arregalar os olhos. - Eu sabia que meu poderes passariam para um de meus netos, mas pensei ser Lila, já que era a mais velha e por isso a treinei desde bem nova... Mas errei nos cálculos e parece que foi para a mais nova da família... - sorriu gentil.

—A senhora... Por que nunca me contaram? - a ômega questionou confusa.

—Ninguém da família sabe, apenas seu pai, sua tia e Lila, mas agora sabemos apenas seu pai e eu... - suspirou. - Eu apaguei a memória delas já não faziam parte da profecia.

—Que profecia? - a ômega perguntou franzido o fenho.

Quando a ave encontrar a luz, o mal mais irado irá ficar, e se destruirão ao se esbarrar, pois o amor é muito forte mas aquele que vem do fogo a vida pode escapar... - disse seu pai.

—Esse é o verso do livro, o que tem haver comigo? - sua avó a olhou com tristeza e, a garota jurou ver seu pai limpar uma lágrima.

—Você é a ave, meu doce...

—E sobre a parte do amor... - seu pai começou a dizer.

—Então, eu sou a luz? - Eros finalizou, tentando se convencer que tudo era uma bobagem.

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O que será que essa profecia tem haver com os nossos bebês?

XOXO!- L💋

DESTINADOS PELA LUAOnde histórias criam vida. Descubra agora