16° Capítulo - It Will Rain

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Mas eles estão apenas com medo de algo que eles não entendem
Oh, mas minha querida, me assista fazê-los mudar de ideia
Sim, por você, eu vou tentar, eu vou tentar, eu vou tentar, eu vou tentar
Eu vou recolher esses cacos, até que eu esteja sangrando
Se isso fizer você ser minha

Porque não haverá luz do Sol
Se eu te perder, amor
Não haverá céu limpo
Se eu te perder, amor
Assim como as nuvens, meus olhos farão o mesmo
Se você for embora
Todo dia irá chover, chover, chover

Oh, não diga (não diga)
Adeus (adeus)
Não diga (não diga)
Adeus (adeus)
Eu vou recolher esses cacos, até que eu esteja sangrando
Se isso fizer tudo ficar bem

It Will Rain - Bruno Mars

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Eros não voltou para seu reino e muito menos dormiu, ficou todo segundo esperando sua lobinha acordar.
Ele observou o corpo da garota ainda adormecida levitar e repousa na cama novamente, o rapaz sentiu seu coração se apertado pelo medo de perde-lá. O alfa fechou os olhos encostando suas costas no sofá tentando tirar esses pensamentos da cabeça.

—Eros... - ele abriu os olhos assim que ouviu a voz da garota lhe chamando em sussurro.

— Graças a Deusa! - ele disse indo até a cama rapidamente e se ajoelhou ali, mas não tocou na menina, o que não passou despercebido por ela. - Por que não me contou, meu amor? Por que não me contou que era você e não eu?

— Uma vez você falou que também tinha segredos... - ela começou, se sentando com dificuldade na cama. - Era disse, Eros? Você tem...

— Eu tenho sangue de demônio, não se afaste ou deixe de me amar por isso, por favor... - o rapaz levou as mãos para pegar as dela, mas desistiu no caminho e a garota franziu o fenho. - Não me ache um monstro por isso, eu não iria te machucar nun...

— Eros. - chamou sua atenção. - Quando você descobriu sobre meus poderes, você me protegeu. Por quê eu não faria o mesmo?

— Tenho sangue de demônio, Halya! Um monstro, mas nunca te machucaria. - disse irritado.

— Você não é, você é meu lobinho. - diz de modo fofo, roubando um selinho do rapaz. - Quem te disse isso?

— Minha mãe...

— Quer que eu bata nela? - disse, fazendo Eros rir. - Como você tem sangue deles?

— Um pouco antes de serem caçados e instintos, minha mãe estava grávida de mim e um deles mordeu ela. - passou a mão pelo cabelo. - Por um milagre, ela não foi " infectada " mas, eu fui...

— Eu sinto muito, bebê. - ela o abraçou. - Isso não muda em nada pra mim, entendeu? Eu amo tudo em você.  - ambos ficaram em silêncio naquele abraço até certo momento.

— É você, não é? - falou, com a voz um pouco embargada. - E você o fogo?

— Eros, eu...

— Por que não disse nada? Por que mentiu?

— Eu não menti, eu descobri hoje de manhã. - suspirou. - Mas eu realmente não iria te contar até ter controle sobre meus poderes, até aprender a destruir essa coisa que a gente nem sabe o que é.

— Eu não posso te perder, Halya. - e observou quando os olhos dele ficaram marejados. - Eu acabei de te encontrar.

— Vamos dar um jeito, tudo bem? - ela segurou seu rosto. - Temos tudo pra destruir seja lá oque isso for, vai tá tudo  certo. - ele segurou o queixo da menina e a beijou com intensidade. Ela passou os braços por seu pescoço, Eros se posicionou por cima da menina, a fazendo deitar novamente.

DESTINADOS PELA LUAOnde histórias criam vida. Descubra agora