12. Uma ajuda inesperada

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Eu não aguentava mais, sentia como se diversos pesos estivessem amarrados em minhas pernas

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Eu não aguentava mais, sentia como se diversos pesos estivessem amarrados em minhas pernas. Não sei de onde eu tirava forças para correr, mas eu estava o fazendo. Sabia que se parasse ou vacilasse por um segundo, cairia no chão e não conseguiria levantar mais. O ar pesado e gélido faziam meus pulmões doerem e minha visão estava turva por causa das lágrimas.

— YUKIHIRO! — Ouço uma voz chamar pelo meu nome.

Eu tomo um susto por causa da voz, o que me faz perder totalmente a concentração, então minhas pernas falham de vez. Pensei que encontraria o chão, mas fiquei propensa sobre os braços de alguém.

— Yuki! — A voz de Tsukishima soa novamente. — VOCÊ É IDIOTA?

Tsukki... — Meus lábio formam seu nome enquanto meus sentidos voltam.

— Suba! Te levarei até o hospital. — Disse ele enquanto me ajudava a subir em um banquinho infantil que tinha na parte de trás da bicicleta. — Se segure no banco.

Eu ignorei o que ele disse e passei os braços em volta de sua cintura, agarrando o tecido de sua roupa e encostando minha cabeça na superfície de suas costas.

— E-ei! Você tem algum problema de cognição? Eu disse pra se segurar no ban-

Obrigado, Tsukki. — Eu disse com uma voz chorosa enquanto o apertava contra mim cada vez mais.

— Merda! — Ele diz e começa a pedalar. — Não me aperte tanto, eu preciso de algo chamado "fôlego" se você quiser que eu continue pedalando. Então não me atrapalhe!

Pude descansar um pouco enquanto o loiro me levava até o hospital. E após aproximadamente 15 minutos nós chegamos no local. Abandonei a bicicleta e corri para dentro do lugar, passando pelas pessoas e indo até a recepcionista.

Shinsou Yukihiro! Onde ele está? — Perguntei para a mulher.

— Você é familiar?

Sou a filha dele!

— Aiyumi! — Ouvi a voz da minha mãe e corri até ela.

Mamãe! Onde está o papai? — Perguntei. — Ele teve uma parada cardíaca? O que aconteceu?

— Foi bem pior do que parece. — Ela diz se sentando em uma das cadeiras da recepção. — Ele está fazendo um cirurgia de emergência.

Senti meu coração apertar em meu peito. O medo da perda tomou conta de todo o meu ser e minhas lágrimas começaram a jogar pelos meus olhos.

— Não chore, Yu. — Minha mãe disse. — Seu pai é forte, não é...?

Olhei pra ela, estava sorrindo para mim. Apesar do rosto abatido com a pele pálida e têmporas avermelhadas de tanto chorar, ela tentava me acalmar. Minha mãe tinha uma personalidade extremamente difícil, fazia coisas exageradas e as vezes não me tratava muito bem. Talvez, se estivesse em seu lugar, eu também surtaria.

Crows • [Haikyuu]Where stories live. Discover now