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Solucei e chorei lhe olhando. Eu nunca me senti sexy, sei que ele também não me via assim e a prova era não termos nada. Ele sempre evitava.

Cristina: Você não tem culpa... ele sim... eu sou uma burra... imprestável... nem fazer o meu marido me desejar fui capaz... eu realmente tenho que ir... depois nos falamos...- me afastei dela e naquele momento parei um táxi que passou ali... lhe olhei uma outra vez e entrei nele saíndo dali.

A ver daquela forma me partiu o coração em vários pedaços. Eu não deveria ter dito nada, sou uma tonta, poderia estar agora com ela rindo e matando as saudades de tudo. Vi o carro se distanciar e caminhei para dentro, tentaria ligar para ela logo.

Após alguns minutos entrei no hotel e fui para o meu quarto. Me sentei ali e chorei sentindo tudo doer, tudo se destroçar.

Entrei em casa e fui para o quarto. Peguei meu celular e comecei a ligar para Cris, mas de nada adiantava. Sentei na cama e passei as mãos na cabeça.

Refúgio: Você e essa língua Refúgio...- briguei comigo mesma - que droga.

Após aquele terrível e cansativo dia em uma única reunião, consegui chegar em casa. Já era tarde e quando entrei na sala com Gustavo encontrei Refúgio ali, o que foi bem estranho pois ela estava nervosa. Deixei minha pasta no sofá e me aproximei dela.

Dionísio: Boa noite meu amor... está tudo bem? Pensei que já estivesse deitada.

Refúgio: Boa noite - o olhei nervosa - não... não está... temos que ir atrás da Cristina, Dionísio... agora...- disse inquieta.

Dionísio: Como assim ir atrás de Cristina? Quer viajar à essa hora? Aconteceu alguma coisa? - perguntei preocupado.

Gustavo: Eu vou subir pai... boa noite, boa noite Refúgio - sorri e logo saí dali.

Refúgio: Ela está aqui Dio... veio falar comigo... mas...- suspirei pesado - eu disse algo que a deixou muito mau...- falei o olhando triste - precisamos ir atrás dela... ela saiu feito doida... não consegui segurar ela aqui.

Dionísio: O que disse Reh? O que fez ela sair assim? - peguei meu celular e liguei para Cristina - vocês brigaram?

Refúgio: Não... não brigamos... até ia mostra algumas coisas pra ela...- disse me aproximando - eu não sei se posso falar.

Dionísio: Por que não poderia? - desliguei a chamada - está desligado... me fala a verdade, sem segredos... lembra?

Refúgio: Dio...- o olhei nervosa - você promete que não vai ficar com raiva e que não vai me odiar?

Dionísio: Prometo... o que aconteceu de tão grave para você estar assim? - olhava ela preocupado.

Refúgio: Estávamos falando sobre sexo... de como você era e... ela comentou que ela e o Diego não faziam muita coisa...- falei meio sem jeito - e... bom, eu acabei deixando sair que ele... que ele já tinha se insinuado para mim...- deixei sair com medo do que ele fosse dizer ou fazer - que ele se dizia melhor que você em tudo... até na cama...

Dionísio: Como assim ele se insinuou? Quando foi isso? Por que não me falou nada? Como Refúgio? - passei as mãos no cabelo nervoso.

Refúgio: Se insinuou Dionísio...- falei nervosa - faz muito tempo... como ia te dizer isso... eu tinha medo que você ou então a Cris pensassem que eu estava mentindo e que me odiassem... você sabe como eu era... que tinha medo... adorava seu irmão e a Cris era louca por ele... tudo que ele falava ela acreditava... como eu ia dizer que o marido dela estava dando em cima de mim?... ou então dizer pra você que seu irmão estava fazendo isso com sua esposa?... por Deus...

¿Entonces... Que Somos? - Refúgio y Dionísio (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora