Too love 1.0

205 12 11
                                    

Esse capítulo é gigante, então ele foi dividido em dois, provavelmente amanhã mais cedo eu posto a outra parte, e a noite posto o capítulo do dia.

No fim do capítulo vai ter imagens dos lugares citados para vocês se situarem.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Chang ❣: Hoseok, venha pra minha casa assim que estiver disponível.


Wonho ☀: Eu tenho um trabalho hoje, mas assim que terminar eu vou.

Changkyun pegou o copo de whisky com gelo em cima da bancada na cozinha, depois de ver a resposta. Claro que Wonho iria até ele, afinal não era um pedido, e sim uma ordem. Estava se sentindo cansado, sua cabeça tão bagunçada que só conseguia descontar bebendo ou fumando, coisa que fazia muito raramente. Tomou mais um gole, deixando o álcool fazer sua garganta arder, e em seguida seu peito, como se pudesse queimar todas as dores e preocupações.

Quando conheceu Kihyun, não esperava que o doce menino de cabelos cinzas fosse bagunçar as coisas tanto assim. Estava tão estável, e agora parecia que as coisas estavam fora de seu controle. E céus, como odiava perder o controle.

Não culpava o garoto de forma alguma, afinal ele não tinha nada a ver com suas loucuras, e sentia ainda mais pesar em imaginar que poderia o magoar.

Estava compenetrado em seus pensamentos quando a campainha tocou, e abriu para o Lee, que logo entrou e sentou no sofá grande da sala, parecendo acuado.

– Me desculpe pelas coisas que eu disse. – proferiu, de cabeça baixa. – Sei que já pedi mil vezes, mas o senhor não respondeu minhas mensagens.

– Eu não queria ter sido grosso com você Wonho. – sentou ao lado dele, o puxando para que encostasse a cabeça em seu peito. – Mas sabe que passou do limite.

– Sim, eu sei, e sinto muito por isso. – inspirou forte o perfume de Changkyun, finalmente se sentindo melhor. Depois que o arquiteto deixara ele em casa naquele dia, o Lee só se culpava por se intrometer no que não era da conta dele, e por tocar em assuntos que sabia que seu dominador detestava falar. – Eu só quero o seu bem.

– Eu entendo, mas não pode tentar me dizer o que fazer, ainda mais quando se trata desse assunto.

– Eu sei que a culpa é minha, não precisa ficar reforçando. – o apertou com mais força, querendo chorar outra vez.

– Não fique assim, meu solzinho. – o mais velho beijou o topo de sua cabeça.

– Você vai mesmo levar ele pra Gwangju?

– Vou sim, eu já prometi.

– Por que vai se aproximar mais ainda do garoto, sabendo que vai deixar ele? – Wonho não conseguia entender como às vezes seu dominador era tão trouxa. – Pensei que você era só sádico, não masoquista.

– Eu não sabia o que fazer quando ele estava tão chateado comigo. Eu sabia que tava fazendo merda, mas no impulso acabei o convidando. – explicou. – Pelo menos, no fim das contas, vou tratar ele bem, não quero que ele fique me odiando ou achando que só o usei e joguei fora.

Hoseok negou com a cabeça, já indignado em ouvir aquilo.

– Não percebe que isso é pior? – falou baixinho. – Chang, nessa viagem, dá uma chance pra ele. E acima de tudo, dá uma chance pra você mesmo. – pediu. – Fica com o coração e a mente abertos, esquece essa ideia, e deixa as coisas fluírem, pra depois decidir se quer mesmo prosseguir com essa história de terminar.

The Chosen One [BDSM]Onde histórias criam vida. Descubra agora