• 𝕮𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 4 •

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Sabrina | Bonnie | 26 anos

Assim que as duas saíram da minha sala eu levantei, peguei uma cerveja de um collier que tinha ali e sai da sala, fui pra fora onde o MK e o Pipoca tava.

Mk: Qual foi Naty, tava falando pro mano aqui daquela Bia, a mina é gostosa pra caralho parceira, comi ela ali no beco mesmo, aínda! - ele riu.

Pipoca: Se emociona não MK, aquela ali começo agora até o fim do ano já deu pra geral aqui pô - MK negou com a cabeça.

Mk: Que emociona o que irmão, minha pica é de todas pô, só tô falando que é gostosona mesmo, a vadia gemia igual cadelinha porra, só não comi mais porque tava com pressa.

Naty: Ceis vão vim aqui hoje? Tão ligando que o filha da puta vai vim aqui pra tenta me tira do comendo, quero postura nessa porra saco? - eles concordaram - depois certeza que os cara vão querer ir lá pra Jô, até paguei aquela porra.

Mk: Tô ligando patroa, tô ligando.

Pipoca:Tu tá ligada que seu passar na frente daquela porra minha mulher já fica neurótica, vou ir só na reunião mesmo, quero problema com a nega não, tamo brigando demais - concordei puxando um balão do bolso da bermuda.

Eu tava a uns cinco ano na gerência dessa favela aqui pô. Meu pai foi preso e quem fico de frente foi o Fernando, eu ainda era menor inexperiente né porra, mais quando eu fiz vinte eu que assumi, o cara não aceito legal não, mais também não fez nada. Cinco anos depois o cara apareceu aqui um tempo atrás me cobrando o porque de falta de arma, eu não falei pra ele não, o cara não tinha nada a ver, fico puto, mais deixo quieto, aí agora veio pedindo reunião com o comando, os cara vão vim aqui pô, não sei nem o que ele vai fala, mais eu já tô puta.

Da parte aqui da favela quem vai fala é meu pai, ele é importante no comando também e vai fala por mim, eu vou fala a real pô, papo reto, eu não queria fica no comando não, mais enquanto meu pai tá preso eu fico, não vou deixa minha favela na mão de qualquer um não, quando meu pai sair ele volta pro posto dele e eu fico na gerência de uma boca aí, da pra mim dormi mais saco?

Sou cria do Turano, desde de menorzinha vivia correndo pra lá e pra cá nesse morrão, meu pai ficava doido, ele já era patrão quando eu nasci, tentava esconder de mim as arma que ele tinha em casa, as drogas, o dinheiro, mais não dava, eu era muito atentada, mexia em tudo, não tava ligando pra nada, sabia que o veio não ia fazer nada comigo.

Sempre foi eu e ele, a minha mãe deve uma parada no coração desde de pequena, não viveu muito não, com 20 ela morreu com isso, uma semana depois que eu nasci, bagulho doido, não sinto falta porque nunca conheci, nem sei como ela era, meu pai fico mal pra caralho e queimo tudo que tinha dela, até a casa que eles moravam, ele me fala que era ela tipo eu assim, sou muito parecida com ela, acho até dahora isso aí mais não gosto muito de fala disso não.

Naty: Vai lá na boca de cima MK, ver como que tá os bagulho pra nois lá pô - ele concordou, fez um toque comigo e o pipoca, pediu a chave da minha moto e eu joguei pra ela.

Pipoca: Fala tu peixe - olhei pra ele puta, odeio essa porra de apelido caralho. A parada começo quando eu disse que meu vulgo ia ser sereia, ele fico me zuando pra caralho e eu nem rendi mais essa porra, fiquei com Naty mesmo, aí o filha da puta fica me chamando de peixe agora, fico puta.

Naty: Peixe é teu cu - ele riu - quero só ver o que esse cara vai fala lá hoje pipoca, tô puta no bagulho já irmão, o cara tá tirando de mais vindo aqui tentar me tira do comando cara.

Pipoca: Caô Naty, o cara nem vai ter história pra conta irmã, tu fez alguma coisa errada aí porra? - neguei - então caralho, relaxa que tu vai ver, isso aí não vai dá nada não.

Concordei, fiquei trocando uma idéia com ele ali, o pipoca é firmeza, cresci com ele e mais a Rebeca, nos três virava essa favela do avesso pô, época foda demais.

Batemos 100 no insta, brigadão, quem não seguiu segue lá, custa nada...
Cês querem mais dois capítulos agora, ou um de tardezinha e outra de noite?

Pique bandida - 𝔏𝔢𝔰𝔟𝔦𝔠𝔞𝔰Where stories live. Discover now