Capítulo 26: Velha amiga em Londres

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Nick Mikaelson narrando.

A pegadinha no Potter foi incrivelmente hilária, esses marotos realmente tem umas ideias ótimas. A noite com o Sirius não podia ser melhor, ele me mostrou um dos lugares mais incríveis de Hogwarts e me contou sobre a origem de seu nome, o que eu achei belíssimo e criativo. Gosto de saber coisas sobre ele, temos muitas em comum, e pretendo descobrir ainda mais segredos seus. Eu realmente iria beija-lo na torre, mas não quero um romance de contos de fadas como a maioria das garotas, e preciso que ele entenda isso sozinho, sem falar que nosso joguinho está definitivamente interessante.

O dia amanheceu perfeito, acordei antes que todos os alunos pois hoje eu e Alvo iriamos para Londres dar início aquele meu plano de afastar meu irmão psicopata do castelo. Remo havia me contado que hoje, dia 3 de novembro, é o aniversário de 18 anos do Almofadinhas, então resolvi dar um presente para ele. Como ele me deu uma garrafa de uísque de fogo, resolvi retribuir com o meu preferido Bourbon (e alguns vários chocolates da Dedos de Mel que sei que ele gosta). Resolvi escrever um pequeno cartão para ele saber de quem é, nele escrevi:

Parabéns cachorrão, aqui estão alguns presentes de sua híbrida favorita, faça bom proveito. Te vejo quando voltar de Londres!

Com ajuda da magia do diretor coloquei dentro de seu quarto.

Agora estava na sala de Alvo o esperando para aparatarmos, o que já fiz uma vez, mas a anos atrás. Segurei seu braço e o senti torcer, tudo ficou preto e parecia que meu corpo estava sendo pressionado em todas as direções, sentia meu rosto ser empurrado para dentro do crânio. De repente tudo passou, senti um alívio tremendo quando meus pés tocaram o chão de uma rua escura e fechada de Londres.

- Então, pode me dizer onde vamos primeiro? – Perguntei tentando aliviar o enjoo.

- Nessa casa, preciso encontrar uma pessoa, mas será melhor se me esperar aqui fora – Dumbledore respondeu passando o portão de uma casa cinza pequena e batendo na porta da mesma. Depois de alguns anos de amizade, já aprendi a não questionar muito, só aguardo ele me dizer se quiser. Depois de uns vinte minutos ele saiu, e não parecia muito feliz, estendeu seu braço e depois da mesma sensação horrível de antes aparatamos em uma rua diferente, mais aberta e clara, na frente de uma casa antiga de madeira desbotada. – Como suspeitei, na primeira parada, o homem não colaborou parece que já escolheu um lado nessa futura batalha. Agora pode vir comigo, vamos visitar um velho amigo meu Nicolau Flamel, garanto que ele quer te conhecer.

Entendi sobre qual era o assunto, ele estava juntando pessoas para lutar contra Voldemort. Entrei na casa com ele e logo uma mulher grisalha e levemente rechonchuda nos atendeu e convidou para entrar (ainda bem, vampiros só podem entrar se forem convidados) e nos encaminhou para uma sala onde um homem de aparência velha, grisalho, olhos negros e rosto abatido pela idade estava sentado. Quando viu Dumbledore se levantou abrindo um sorriso, os dois se cumprimentaram com um abraço de velhos amigos, e então ele me apresentou.

- Essa é Nick Mikaelson, a híbrida de quem lhe falei. Nick esse é Nicolau Flamel, o criador da pedra filosofal e meu amigo de anos.

- Prazer em conhecê-lo.

- O prazer é todo meu, minha cara. É raro achar alguém mais velho do que eu, mas nessa você me superou – agora lembrei Dumbledore já falou sobre ele, é um alquimista que criou a fórmula para imortalidade, a pedra filosofal. – Não gosto de revelar, mas tenho 651 anos, e quanto a você?

- Mais de mil e vinte anos, para ser sincera já parei de contar – respondi sorrindo.

- Entendo, entendo – ele respondeu balançando a cabeça concordando.

Nos sentamos em poltronas antigas que haviam na sala, e os dois começaram a conversar sobre a situação atual, com uma ameaça de uma guerra bruxa prestes a estourar, e estratégias das quais os dois compartilhavam um pensamento em comum, eu fiquei em silêncio pois não queria me meter. Ficamos a manhã toda ali, era muito interessante ouvi-los conversar sobre a comunidade bruxa que nem vi o tempo passar, almoçamos com eles e depois nos despedimos agradecendo pela hospitalidade.

Black LoveWhere stories live. Discover now