Black Love

Capítulo 38: A vingança

Nick Mikaelson narrando.

- Sabia que uma hora iria se cansar daquele bruxinho...

- Cala a boca, não é nada disso. Estou com uma vingança em mente e queria saber se quer se juntar a mim. Sei que me odeia e acredite que é reciproco, mas não queria te deixar fora da diversão...

- Eu nunca disse que te odeio, mas eu topo.

- Certo, me encontre em vinte minutos no aeroporto, vamos voltar para a América.

Cheguei no aeroporto, Amanda veio ao meu encontro. Já havia contado tudo que aconteceu, desde a descoberta de Philip até a partida de Black. Ela não disse nada, só me abraçou, secretamente agradeci por aquilo. Mais tarde Damon chegou e se juntou a nós.

- Então você é o Damon Salvatore – Amanda disse ao vê-lo se aproximar. No primeiro dia que a encontrei em Londres, contei sobre a época que ele partiu meu coração. Ela deu um tapa forte em seu rosto. – Isso foi por ter traído minha amiga, seu idiota.

- Prazer em te conhecer também... – ele disse sorrindo ironicamente.

Os apressei para entrarmos no avião. Fomos de primeira classe, após hipnotizar as comissárias de bordo.

- Cadê aquele seu namoradinho?

- Não te interessa. Agora ouça – contei a ele sobre quem foi o mandante do ataque daquela noite, e o que eu havia feito para ter tanta raiva de mim. – Aquele vampiro me informou que Philip está em Las Vegas, então é para lá que você vai. Tente acha-lo e não o perca de vista, mais tarde encontraremos você, preciso resolver uns problemas de família.

- Tudo bem, prometo deixar a diversão de mata-lo para você. Agora me diz, desligou sua humanidade de novo, não foi? Ele também te traiu?

- Não, ele não me traiu porque ele não é um babaca iludido como você. E sim, desliguei, portanto não vou ligar de enfiar uma estaca no seu peito se continuar me irritando – o ameacei, não estava com a mínima vontade de aguentar suas provocações.

Depois de algumas horas aterrissamos em New Orleans. Dei um frasco do sangue do vampiro para Damon rasteá-lo em Las Vegas, e disse para avisar-me quando o encontrasse. Enquanto ele foi para outro avião, eu e Amanda pegaram um taxi até a mansão dos Mikaelson.

- Nick! Até que enfim – disse Kol ao me ver, veio me cumprimentar. – Amanda? Nossa quanto tempo.

- Já achei que iria descumprir nosso acordo, irmã – ouvi a voz de Elijah. Ele desceu as escadas arrumando as abotoaduras de seu terno.

- Te dei minha palavra, e aqui estou eu.

- Olha só quem voltou, não precisamos de você...

- Shh! Klaus, podemos conversar? – Disse interrompendo Rebekah com a mão e olhando para meu irmão no andar de cima. Ele não disse nada só entrou em uma das portas, dando a entender que deveria segui-lo e assim o fiz.

- O que quer conversar? Sobre como abandonou sua família?

- Como pode dizer isso? Sempre que todos vocês precisaram eu estive aqui, fiz tudo o que queriam, e sou eu que abandonei essa família? VOCÊS que me abandonaram, quando mais precisei, viraram as costas para mim. Mas é claro que não se lembra disso, não é? O grande Klaus Mikaelson que só se importa com ele mesmo!

- Não diga isso, sou eu que protejo essa família a séculos!

- Com a MINHA ajuda seu grande egoísta! Sempre estive ao seu lado, fazendo de tudo para te ver feliz irmão, se é que tenho permissão de te chamar assim. Só estou aqui porque Elijah e eu fizemos um acordo, e vou resolver esse problema seja qual for, porque é isso que eu sempre faço, não é? Posso te fazer uma pergunta? – Tive silêncio e um olhar abismado como resposta. – Desde quando que você não me reconhece mais como sua irmã?