Capitulo 4

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P.O.V Anaí

Quando eu finalmente ia descansar minha editora resolve ligar. Ela tem o timming perfeito, sempre liga nos piores momentos. Pego o telefone e atendo na hora.

-Alô, Anaí?

-Oi, Julie

-Já tenho seu primeiro trabalho, está tudo no email que estou te mandando, preciso disso com certa urgência, viu?

-Ah, sem problemas, quer adiantar algo?

-Apenas que é de extrema importância você cumprir essa missão. OK. Tchau.

-Mas, Julie, eu...desligou.

Sempre um doce. Resolvo deixar o descanso para depois e vou para o notebook ver o email da Julie, e me surpreendo um pouco ao ver um rosto já conhecido na tela. Ela mostrava uma foto sorridente do Bernard Duarte. E algumas lembranças vieram de repente.

*FLASHBACK*

Era minha primeira entrevista com um jogador famoso de verdade. Eu podia esconder isso muito bem mas, estava muito nervosa.

Quando nos vimos ele abriu um sorriso que pareceu muito sincero, como se fôssemos amigos de longa data.

-Oi, você que é a Anaí?

O nervosismo só aumentava, mas eu me segurei, mantive o profissional e continuei:

-Olá, sou eu sim, sr. Duarte.

Ele deu uma risada divertida, e disse:

-Sr? Eu ainda não tenho nem 25. Pode chamar de Bernard, viu? Na verdade, pode chamar do que quiser.

E deu uma risadinha.

Eu sorri rápido, e falei:

-Vamos começar?

A partir daí a entrevista rolou como se fosse uma conversa, e todo aquele nervosismo e medo que estavam concentrados no meu peito no Começo foram se desfazendo aos poucos. Ele era uma pessoa muito humilde, com jeitinho simples, e bem engraçado também. E mesmo que eu nunca fosse admitir isso para ninguém além do meu próprio subconsciente tinha um sotaque muito fofo.

***

Meu telefone começa a tocar, e isso faz com que eu volte do meu mergulho em memórias e vá atendê-lo. Olho a tela antes e vejo que é a Flávia, ligando.

-Alô?

-Oii, Anaí, ta afim de sair? Sei lá, amanhã é meu primeiro dia de trabalho e eu queria dar uma esfriada na cabeça, quer ir?

Eu até que achei uma boa ideais sair para espairecer, porém sabia que a amiga Esquentadinha da Flávia também iria, mas eu não ia acabar com a minha primeira pseudo amizade por causa disso, não é?

-Ah, pode ser. Para onde?

-Bater perna mesmo, sei lá, andar pelo bairro, ver os franceses, que cá entre nós tem uns bem gatos. Conhecer mesmo.

Eu fiquei tentada a recusar, mas aquela parte que diz que eu tenho que ter amigas me fez repensar.

-hã...Que horas?

-Agora são 10:30, né? Umas 15:00, pode ser?

-Ok, a gente se encontra lá em baixo no saguão.

-Tudo bem, até mais, Anaí.

Depois de desligar com a ligação da Flávia, voltei meus olhos para o notebook que ainda exibia a foto sorridente, continuei a ver o email da mal amada Julie e li os comandos dela.

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⏰ Última actualización: Jan 17, 2015 ⏰

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