Capítulo 24

3.5K 294 6
                                    

Maxwell

Depois de mais dia cansativo no trabalho eu só queria chegar em casa e ficar com as minhas meninas, mas ainda tinha mais uma reunião para encerrar a noite.

Acabamos de fechar mais um contrato grande e estamos sobrecarregados com tantos projetos nesse mês, e por isso estou chegando tarde em casa e até mesmo trabalhando nos fins de semana.

Com a chegada do feriado eu decidir que vou aproveitar o tempo que não estou tendo para recompensar as minhas garotas, não consigo ficar muito com elas durante a semana.

Eu vou visitar a minha mãe, a Ayla sente falta dela e minha mãe sempre me cobra uma visita, claro que ela está certa e por isso preferi passar esse feriado lá. Vou convidar a Melinda para passar esse feriado com a gente, segundo a Vick, ela nunca faz nada e só fica em casa sozinha. Espero que ela se anime com o convite.

--♡--

Depois da última reunião do dia, finalmente estou indo para casa.

Como sei que elas estão na casa da Melinda eu vou direto para lá.

- Boa noite- Digo sorrindo assim que a Melinda abre a porta.

Ela da um meio sorriso e da espaço para que eu entre.

- Boa noite. - Ela responde em seguida.

Acho estranho o seu desânimo, mas não comento nada.

- Papai!- minha filha vem ao meu encontro. - fizemos es-pa-gue-te. - Ela fala a palavra pausadamente. Acho que é um nome difícil para ela.

- Espaguete? - ela assenti. - parece uma delícia, vamos comer então.

- Nós já comemos. - Melinda diz.- estávamos com fome e não sabíamos a que horas iria chegar.

- Tudo bem, a culpa foi minha, esqueci de te avisar dessa reunião. - Digo e vou até ela depositar um beijo na sua testa, como de costume, mas ela esquiva.

- Vamos trocar essa roupa pequena?- ela diz pegando a Ayla nos meus braços. - está na hora de dormir.

- Ah tia Linda. - ela faz manha.- deixa eu ficar mais um pouco com vocês.

- Nada disso, mocinha. - Melinda diz.- amanhã ainda teremos aula.

- Filha, obedece a Melinda, meu anjo. - Digo.

- Tá bom. - Ela bufa frustrada. - vocês vão ficar se beijando né.

Levo um susto com tal declaração.

Melinda fica vermelha e eu sem palavras.

- O tio Joe falou que casais se beijam e a tia Vick disse que vocês são um casal. - Ela explica após um silêncio constrangedor.

- Não dê ouvidos ao que seus tios dizem. - Digo a ela. - agora vamos para o banho.

- Eu dou banho nela, pode esquentar a comida e daqui a  pouco eu venho. - Melinda diz ainda seria.

Concordo e elas sobem para o quarto que a Melinda disponibilizou para minha filha.

Quando em sã consciência eu iria imaginar que estaria morando no Rio de Janeiro com a minha filha e minha futura mulher. Elas são tudo o que eu tenho, são meus tesouros.

Termino o jantar pensando nas minha garotas e depois de lavar a louça e arrumar a mesa, vou esperar a Melinda na sala.

Ela chega alguns minutos depois.

- Se quiser deixar ela aqui hoje. - Melinda diz ao chegar na sala. - Ela dorme feito um anjo. - Ela sorri. O primeiro sorriso que vejo desde que cheguei.

- Não vejo problema nisso. - Digo. Ela fica de pé na minha frente, em silêncio. Só aí percebo o que ela quer dizer. - está querendo que eu saia?

- Foi um dia cansativo, só estou querendo ir dormir. - Ela diz.

- Senta aqui. - a chamo e pego na sua mão direcionando ela. - O que eu fiz dessa vez?

- Não é nada, só estou cansada.

- Não é só isso, pode me falar.

- É só uma besteira.

- Se fosse besteira você não estaria assim. - Digo para ela. Ela suspira.

- O que nós somos, Max? - ela joga essa pergunta depois de um tempo em silêncio.

- Como disse?

- O que nós somos? Amigos, namorados, amantes...?- não pude conter riso. - leva a sério, poxa.

- Desculpe. - Digo me acalmando. - ainda somos só amigos com benefícios.

- Por que diz ainda? - percebo seu olhar triste.

- Eu queria fazer um pedido romântico em um jardim ou na praia, um lugar bonito, mas já que estamos tendo essa conversa agora. - me ajeito no sofá para olha-lá nos olhos. - Melinda, você aceita namorar comigo?

Ela me olha, parece surpresa com tal pedido.

Se passam longos cinco minutos silenciosos e dolorosos.

- A Ayla me perguntou hoje porque eu e você não podemos nos casar. - Ela diz.

Por minha filha falaria uma coisa dessas? - me pergunto em pensamento.

Ela parece ouvir meus pensamentos pois diz:

- Segundo ela, você quem disse isso. - Melinda tem uma expressão triste no rosto e só aí percebo toda a confusão que se forma.

Continua...

- - -♡- - -♡- - -♡- - -♡- - -♡- - -♡- - -♡- - -

Voltei!!!

Beijos, Larissa.

Minha Pequena AylaWhere stories live. Discover now