Dia 4

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Depois do ocorrido de ontem, já não tive mais dúvidas sobre aquele lugar, passei horas e horas falando com Elizabeth, eu a entrevistei, já que passou alguns meses naquele hospício.
Depois da nossa entrevista, tentei me comunica com o padre que mandava naquele lugar, até o momento não sabia o seu nome e isso me deixava com muitas dúvidas, principalmente do jeito que ele administrava aquele lugar. Será que ele sabe das denúncias? Será que ele sabe da comida? Será que ele sabe dos atos de crueldade que seus pacientes vêem sofrendo?
Só de pensar nisso, minha mente explodia de curiosidade, se ele realmente sabe de tudo que ocorre nesse alojamento, porque ele não faz nada? Talvez seja tão cruel que de uma certa forma, permite isso ocorre.
Fui até sua sala acompanhado de dois seguranças, chegando lá, pedi explicações e ele automaticamente recusava tudo, se fazia de desentendido, mas seu rosto não expressava nenhuma reação sobre o ocorrido.
Marcos - Oquê você pretende fazer em relação a isso? Vai demitir os funcionários?
Padre - Demitir? Eu já tenho poucos funcionários aqui! Você ainda quer, que eu os demite
Marcos - Ah? Espera você ouviu o quê eu disse! Seus empregados estão agredindo seus pacientes, agredirem uma mulher usando um chicote!
Padre - Provavelmente deve ter dando um motivo
Eu não acreditava nisso, ele realmente sabe de tudo que seus pacientes passam aqui, mas, ele não faz nada.
Padre - Bem, acho melhor você ir embora
Marcos - É melhor mesmo, quando eu sair daqui vou denúncia-lo, vou expor tudo isso aqui
Padre - Hahahaha...
Eu esperava que ele ficasse com medo, mas não ele começou a rir, como se eu não fosse nada, apenas...um...louco

7 dias no Hospício Donde viven las historias. Descúbrelo ahora