23 - Habit

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(William's POV) 

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(William's POV) 

Depois de tudo aquilo, mesmo minha irmã tendo enviado as cartas, eu ainda tentei ligar para Edward várias vezes, mas nunca fui atendido. Isso me fez ficar chateado, principalmente porque não recebi nenhuma resposta sobre as cartas. Mesmo assim, tudo que eu queria era poder viajar logo para ir resolver tudo isso pessoalmente, mas apesar de receber alta logo do hospital, os médicos pediram que eu passasse pelo menos uma semana em casa, em repouso e sem viagens. Todo esse tempo me deu espaço para refletir sobre tudo que passamos e também para treinar vários discursos que eu sabia que seriam jogados fora no minuto que eu tivesse Edward de novo na minha frente. Sendo assim, lembranças  aleatórias de momentos que eu só falei sem pensar, surgiam a todo momento me fazendo concluir que talvez fosse melhor assim.

...

— E como você achou que eu estaria? Já é a segunda vez que você promete que vamos conversar e depois some me deixando apenas com um bilhete. Eu estou cansado, William. Parece até que só eu estou tentando ser forte o bastante para manter vivo qualquer sentimento que existe entre a gente. — Argumentou, bravo, evitando olhar pra mim.

— Você não precisa ser forte por mim e por você. Viu! É isso que eu quero dizer quando eu digo que vou acabar te machucando com os meus medos.

— Eu só não sei mais como eu posso tentar te entender ou como te provar que eu estou realmente disposto a enfrentar o que for por você.

— Você não tem que me provar nada, mas às vezes, eu acho que você é um pouco orgulhoso, sabe? Em nenhum momento você para pra admitir que em boa parte de tudo isso, eu estou sim certo por ter medo. A gente tem muito a perder e eu não tô falando apenas das nossas carreiras, mas também sobre perder um ao outro porque há uma grande chance deles tentarem ao máximo nos separar e... 

— E?

— E eu não posso perder você. Não pra sempre, não assim, não te fazendo me odiar. — Declarei com uma convicção, mas já começando a chorar. Então, ele me puxou pelo braço e demos um jeito de ficarmos ali abraçadinhos naquele sofá, com minhas lágrimas caindo em seu peito — Então, eu fujo porque quando eu tô ao seu lado, tudo que eu quero é jogar tudo para os ares e apenas me jogar nos seus braços porque na maior parte do tempo eu já estou tão cansado de fingir ser quem eu não sou que eu não quero fingir com você, que eu só não consigo ser forte o bastante para me conter. — Continuei desabafando mesmo ainda chorando o que só fazia ele me acolher mais ainda.

— Ok, baby! Calma, respira. — Disse ele com aquela sua voz um pouco rouca e tranquila — Só esquece um pouco disso tudo ao nosso redor e me fala o que realmente você quer? O que você deseja de verdade? 

— Eu só quero que você me perdoe porque eu não sei se é pedir demais para você me amar o tanto que eu te amo mesmo depois de eu ter fugido tantas vezes. — Declarei, levantando a cabeça e apoiando o meu queixo em seu peito para olhar bem em seus olhos e ver a sua reação quando ele ouvisse pela primeira vez eu, dizendo que o amo e eu estava certo em querer olhar porque o sorriso que ele me deu foi extremamente deslumbrante.

Between the WALLS we find the FINE LINEOù les histoires vivent. Découvrez maintenant