Acho que seu toque sempre fez arrepiar todos os pelos do meu corpo. Guardava a sete chaves as sensações que você despertava em mim. Mas o ar seco do deserto anda confundindo minha cabeça, a música alta vem trazendo à tona sentidos aguçados. Ainda nã...
(Looks do segundo e terceiro dia do Coachella, respectivamente)
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Noah
Abro os olhos lentamente, me localizando.
Nem imagino que horas são, mas não está claro por que todas as cortinas da casa estão fechadas. Agradeço mentalmente quem quer que o tenha feito quando voltamos ontem. Me espreguiço para despertar e sinto o corpo dele ao meu lado.
Sorrio, virando para poder observá-lo. Ele fica tão angelical dormindo, nem parece um tarado por gargantilhas, extremamente sexy.
De repente minha mente me leva às lembranças da noite passada. Os beijos, as mãos entrelaçadas, as danças com os corpos colados, a roda-gigante, todos os momentos que não nos desgrudamos e o sexo.
O sexo.
Nunca imaginei que algum dia fosse transar em um ônibus escolar, mas Josh fez a primeira vez ser incrível. Ele é muito bom nisso.
O encaro por mais uns minutos, então tenho uma ideia.
Levanto, vou até o quarto das garotas e me certifico que as três ainda dormem. Volto para o sofá, que está fazendo o papel da nossa cama, subindo com cuidado em cima dele. Deixo meu peso apoiado nas pernas, uma de cada lado do seu corpo, e sento devagar no seu colo. Sinto a ereção matinal. Um sorriso sacana aparece em meu rosto. Ele se mexe um pouco, enquanto eu me encaixo da maneira mais confortável que consigo.
Me inclino, depositando beijos em seu nariz, bochechas, mandíbula, pescoço e desço por todo o torso nu.
— Noah... — sussurra, ainda de olhos fechados. Paro os beijos em sua barriga, trocando por leves mordidas. — Que tá fazendo?
