❝ɪ'ᴍ sᴄᴀʀᴇᴅ, ɪ'ᴠᴇ ɴᴇᴠᴇʀ ғᴀʟʟᴇɴ ғʀᴏᴍ ǫᴜɪᴛᴇ ᴛʜɪs ʜɪɢʜ.. ғᴀʟʟɪɴ' ɪɴᴛᴏ ʏᴏᴜʀ ᴏᴄᴇᴀɴ ᴇʏᴇs❞
𝐒𝐎𝐅𝐈𝐀 𝐇𝐎𝐋𝐋𝐎𝐖𝐀𝐘 não costumava ver a vida com positividade. Crescida em um lar tóxico, com pais ausentes e envolta em brigas, havia amadurecido mais cedo...
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S o f i a
Passamos a tarde inteira curtindo, conversando e bebendo juntos. Abel e Thomas fizeram uma macarronada enorme e nós fomos almoçar. Levamos tudo pra o quintal, onde Pietro e Liz montaram uma mesa, e quando acabamos, eu ajudei a Jess a fazer mais de suas bebidas.
Ficamos um pouco dispersas do grupo, envoltas numa conversa apenas entre nós duas. Ela falava animada sobre o casamento, mesmo ainda estando longe, e comentava o quanto estava feliz em realizar esse sonho com o Abel. Era bem perceptível a alegria estampada no rosto dos dois. Eles eram muito lindos juntos.
Ela me passou mais um copo de batida de frutas vermelhas e eu tomei um gole grande, sentindo o licor descer cortante pela minha garganta. Apertei os olhos e logo senti o copo sendo tirado da minha mão. Thomas estava bem na minha frente, bebendo do meu copo na maior cara de pau.
- Faz um pra você! - Brigo, pegando o copo de volta.
- Não seja egoísta, Sofi. - Tom diz, me fazendo rolar os olhos e rir. - Me ajuda, Jess.
- Se vira. Vou oferecer bebida ao pessoal. - Ela diz, saindo de cena e deixando nós dois sozinhos na cozinha.
Péssima decisão, Jess.
Vejo Tom pegar uma vodca de blueberry na geladeira e encher meio copo, completando com gelo de água de coco. Após se servir, andou até mim com um olhar curioso, avaliador, eu diria.
- Não bebe muito. - Adverte, alisando meu rosto com o dedão.
- Por quê não? Isso aqui está bom demais pra negar.
- Te quero sóbria à noite, entendeu? - Perguntou, cercando meu corpo com um braço em cada lado. Seus olhos estavam ainda mais azuis, com um brilho diferente.
- Tenho que dizer, esse seu lado dominante me tira do sério.
- Bom saber. Vou usar ao meu favor.
- Como se precisasse.
- Sei que não. Nunca precisei. Você quem foi trapaceira e mexeu com a minha cabeça, me deixou alerta, esquivo.
- Não sei do que está falando. - Digo, me fazendo de boba e sorrio.
- Soube na hora de se tocar com as portas abertas pra eu ouvir seus seusidos, não é? - Rebate, segurando minha mandíbula, fazendo-me encarar ele mais uma vez.
- Ao menos alcancei meu objetivo. - Respondo e ele ri.
Antes de me soltar, Tom puxa meu rosto pra mais próximo do seu e me dá um longo selinho. Peço passagem com a língua e ele cede, puxando minha cintura e me pondo sentada na bancada da cozinha. Tom domina o beijo completamente, me deixando extasiada. Sua língua explora minha boca com fervura, com certa pressa. Corto nosso contato com uma pequena mordida no seu lábio inferior e ele ri, me dando um selinho curto.
