Dia difícil

2.5K 137 28
                                    

Oi, tudo bem com vocês? Eu espero que sim.

Beijos e boa leitura.

Point's of view Lauren

Ver a cara de raiva de Camila era engraçado porque eu sabia que era por puro ciúme. Não que Camila fosse caída de amores por mim, mas ela era do tipo de mulher que não gostava de dividir nada com ninguém.

Meu pai a implorou para que ela colocasse um biquíni e se juntasse a nós. Por um lado eu gostaria que ela não o fizesse porque ele iria querer ficar olhando e passando a mão nela. Por outro lado, eu queria olhar aquele corpo maravilhoso.

Camila desceu poucos minutos depois com um biquíni micro. Ele era todo preto e não tinha detalhes algum. Não consegui evitar de olhar para aquela bunda maravilhosa e aqueles peitos pequenos e deliciosos. Mordi o lábio inferior e pude sentir um formigamento na parte de baixo.

Droga, eu não poderia estar ficando dura, não na frente de todo mundo.

- Camila, que biquíni é esse? - Meu pai perguntou puxando-a para se sentar em seu colo.

- Comprei em um quiosque brasileiro no shopping, não gostou? - Ela umedeceu os lábios, meu pai sorriu e deu um selinho nela.

- Vocês não vão fazer a gente ficar de vela aqui, né?! - Interrompi a conversa dos dois.

- Filha, porque você não faz o que eu te falei? - Engoli a seco.

- E o que você falou para ela? - Camila logo perguntou.

Merda, o meu pai só sabia acabar com a minha vida?

- Falei com ela que a sua irmã e ela poderiam tentar alguma coisa, Lauren e ela se deram tão bem. - Ele deu de ombros.

Foi um momento muito constrangedor tanto para mim quanto para Sofia. Camila olhava indignada para o meu pai, sem saber o que responder.

- Pai, desse jeito você está ofendendo a Sofia. Não é assim, mulheres não são feitas apenas para satisfazer sexualmente. Não é porque ela foi legal comigo que ela está me dando mole ou algo do tipo.

- Mike, você poderia aprender alguma coisa com a sua filha. - Ele riu como se tivesse sido uma piada.

- Camila, você sempre reclama das meninas que ela arruma. Fica dizendo que todas são vagabundas. E eu sei que a sua irmã não é, por isso eu...

- Chega! Você não pode ficar falando como se ela não estivesse aqui.

Puxei Sofia pela mão e saí com ela, entramos em casa o mais rápido que nós conseguimos. Subi com ela para o meu quarto então eu tranquei a porta.

- Olha, Sofia me desculpa pelo o meu pai.

Ela prendeu o lábio inferior com os dentes e sorriu de uma maneira que eu não pude decifrar. Sofia se aproximou de mim e colocou os seus braços em volta do meu pescoço e colando o seu corpo no meu logo em seguida.

- Você é a pessoa mais fofa que eu conheço.

Sofia terminou a frase dela e me beijou. Não foi um beijo envolvido pelo desejo, e sim um beijo calmo e carinhoso. Resolvi fechar os meus olhos e me entregar aquele momento. Segurei Sofia pela cintura e retribuí ao beijo que durou alguns segundos.

- Me desculpa. - Ela falou desconcertada.

- Não tem problema. - Me afastei dela e sentei na beira da cama.

- O seu beijo tem um gosto bom de menta fresca.

- Obrigada, o seu também tem um gosto bom.

A menina sorriu e depois me deu as costas. Ouvi Sofia dizendo que iria tomar banho, então eu preferi sair do quarto para ela ficar mais a vontade. Assim que eu saí dei de cara com Camila no corredor pisando fundo. Antes que eu pudesse fazer alguma coisa ou falar alguma coisa, a latina me capturou pelo braço e entrou comigo no pequeno cômodo que era usado como escritório ou sala de estudo.

Wicked games G!POnde histórias criam vida. Descubra agora