capítulo 12 - o problema das despedidas

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Oi, meus amores!

Como a Fran pediu atualização com todo o jeitinho, eu resolvi aparecer! Agradeçam a ela pela atualização ter saído mais cedo! ♥

Vamos na fé que o capítulo parece triste, mas ele surpreende! kkkk

Boa leitura!

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Talvez tenha sido o fato de estar voltando para Seoul, mas a urgência em não me manter calado surgiu e despertei pronto para abrir o jogo com Hyungwon e fazer as perguntas cujas respostas eu queria e precisava.

Não troquei o pijama e fui descabelado bater na porta de seu quarto, mas não fui atendido. Quando entrei, notei que o ambiente estava vazio e percebi que ele tinha ido embora. Um arrepio estranho percorreu todo o meu corpo e me dei conta de que tinha esperado tempo demais.

Tive que forçar o sorriso quando me arrumei e desci as escadas, deparando-me com uma mesa farta e a pequena, mas significativa, despedida preparada por Jihan e Yeojoo. Eu disse que aquilo tudo era desnecessário já que eu tinha prometido voltar no natal, mas agradeci e senti que a surpresa melhorou os meus ânimos.

Perguntei sobre Hyungwon e minha avó disse que ele tinha saído bem cedinho, agradecendo a estadia e toda a ajuda.

— Ele te deixou um abraço — ela repassou o recado, talvez tendo certeza de que alguma coisa tinha acontecido, porém sem intervir. Eu sabia que ela me conhecia bem e havia notado que qualquer frase errada despertaria em mim um mal estar ou lágrimas que não eram bem vindas, por isso me deu tapinhas leves nas costas e avisou que chamaria Jooheon e Changkyun para almoçar conosco.

Depois de colocar a mala no carro, despedi-me de minha mãe e de minha avó, prometendo ligar assim que chegasse ao meu apartamento e no caminho para a estação brinquei que tinha sido um milagre Yeojoo ter deixado Jooheon dirigir.

— Cala a boca, eu sou melhor do que você no volante — ele riu e concordei, sabendo que era verdade.

Com a passagem em mãos, esperamos na plataforma e meu primo quis saber se eu ficaria bem. Disse a ele que estava voltando pra rotina onde nada tinha mudado tanto em duas semanas, então ele rolou os olhos e esclareceu que não era disso o que estava falando.

— O Hyungwon foi embora sem se despedir, não foi? — balancei a cabeça, deduzindo que Jihan deveria ter contado isso a ele. — Vocês conversaram pelo menos?

— Sim — respondi e minha voz deixou escapar um pouco da minha chateação quando mencionei que ele tinha me deixado um abraço.

— Liga pra ele, hyung — Changkyun sugeriu e, observador como era, certamente notou pela minha postura que eu estava morrendo de medo de até mesmo mandar uma mensagem de bom dia.

— Eu vou ficar bem — garanti —, Seoul tem todo o consolo que eu preciso...

— Sei... você deve é ter um consolo escondido na gaveta — Jooheon brincou e lhe dei um tapa no ombro. — Ai!

O trem se aproximou e me despedi de ambos com abraços apertados, pronto para embarcar. Escolhi uma poltrona mais ao fundo e ninguém se sentou ao meu lado. Acenei pela janela quando começamos a andar e recostei a cabeça no assento depois que a paisagem se tornou diferente, as árvores servindo como proteção às casas da pequena cidade.

E foi então que senti a mesma tristeza da noite anterior e fiz algo que há muito tempo tentava controlar: chorei com direito à lágrimas pesadas e soluços.

Nothing In Common | HyungKiDove le storie prendono vita. Scoprilo ora