Quentin Maddox foi adotado por Jacob Maddox aos sete anos de idade e tudo o que ele conhecia eram regras, torturas e ordens, e quando Quentin tem o seu coração quebrado pela única mulher que jurou seu amor, ele se vê completamente sozinho e sem prop...
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QUENTIN
Sunny riu quando seu soco explodiu contra o rosto do homem preso à cadeira a nossa frente, o sangue escorreu pelo nariz e o queixo quebrado dele manchando toda a camiseta. O homem era acusado de tentativa de estupro contra uma das dançarinas do Candyland. Claro que Sunny não deixaria esse assunto sem correção e era isso que ela fazia ali, aplicava o corretivo em um imbecil. Ela se aproximou, abaixando na altura dele para vê-lo melhor.
— Por favor — ele sussurrou com dificuldade —, chame o seu chefe, diga a ele que estou disposto a pagar o que for para sair vivo daqui. Eu tenho filhos.
— É? — Sunny brincava literalmente com a mente dele. — E quanto seria?
— Quanto ele quiser, pegue a minha carteira, os meus cartões estão todos aí.
Sunny sinalizou para mim e caminhei até a carteira do homem, havia um grande símbolo da polícia de Roadland prensado contra o couro do objeto e as minhas suspeitas foram esclarecidas quando encontrei sua identificação. Ele era um policial.
— Ele é policial.
— Olha só.
O homem não escondeu o seu desespero ao ser descoberto.
— Eu sou, mas não denunciarei vocês. Sei que vocês são uma organização respeitada e temida.
— Muito bem. — Sunny ficou de pé, novamente, apertando as mãos ao lado do corpo. — Mas não sei se devo chamar o chefe e...
— Chame o seu chefe, sua cadela — ele a xingou, e Sunny sorriu, ele já não estava mais no controle de suas emoções, o medo o pegou e o induziu a cometer um grande erro.
Xingar e enfrentar Sunny Maddox.
Sunny puxou o queixo dele para cima e o homem gemeu de dor, os olhos formando uma camada de lágrimas.
— Acho que tenho uma notícia ruim para te dar.
Ele a encarou com raiva.
— Eu sou a chefe.
Os olhos dele mudaram de raivosos para desesperados.
— E para o seu azar, odeio abusadores e estou sedenta por sangue.
— Por favor — o sussurro dele foi a última coisa que ouvimos antes que Sunny o atingisse de novo.
Ela aplicou uma sequência de golpes, todos fortes, mortais e certeiros, Sunny só parou quando o homem a sua frente era uma bagunça de sangue e carne despedaçada, joguei uma toalha na direção dela, para que se limpasse.
— O que faremos com ele? — Parei ao lado dela enquanto se limpava.
— Leve-o para a clínica, retire tudo que for aproveitável e depois queime o corpo.