Quentin Maddox foi adotado por Jacob Maddox aos sete anos de idade e tudo o que ele conhecia eram regras, torturas e ordens, e quando Quentin tem o seu coração quebrado pela única mulher que jurou seu amor, ele se vê completamente sozinho e sem prop...
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MICAELA
ALGUNS MESES DEPOIS
ALGUNS MESES DEPOIS
Eu sei que não fazia o estilo do Quentin, mas agora que ele tinha irmãos e em breve estaríamos casados, ele precisava entender como funcionava isso de ser amado de verdade. Era triste não ter os meus pais ao lado, mas eu tinha meu irmão, o homem que eu amava e seus irmãos, agora. Ainda faltava um pouco de tempo para o meu casamento com Quentin, mas os preparativos estavam a todo vapor. Concordamos em casar em um ano e eu já corria atrás de tudo, seria o meu primeiro e único casamento e queria que fosse perfeito. Em breve deixaria o Oeste para viver no Leste com ele na nossa nova casa. Quentin optou por uma casa e eu tinha a leve impressão que ele queria filhos, mesmo que não tivéssemos conversado a fundo sobre o assunto ainda. Ele estava chegando de viagem e eu tive a brilhante ideia de fazer um jantar para ele e seus irmãos. Rocket e Aretha estavam na cidade, mesmo que ele tenha falado que se mudaria para Soutlhand, ele permanecia em Roadland e eu tinha a leve impressão que se tratava de negócios com Rex Colton. Será que em breve Roadland seria conhecia como a cidade dos motoclubes também?
A porta da frente se abriu e saí correndo, Quentin estava com uma mochila presa às costas e conferindo algumas correspondências, ele estava lindo com suas roupas pretas, nem mesmo aparentava a sua idade, contudo, era só um número e nunca teria importância.
— Pensa rápido — gritei correndo em sua direção e ele sorriu me agarrando no ar, envolvi as minhas pernas em volta da sua cintura.
Era sempre torturante passar uma semana sem vê-lo, ainda mais dentro de um apartamento, sozinha, sem fazer nada. Já contava os dias para o início do ano letivo.
— Criança — ele brincou me beijando.
Pulei do seu colo caindo com os dois pés no chão e o puxei em direção ao sofá, ele se livrou da mochila e das correspondências antes que o empurrasse contra o sofá. Sentei sobre seu colo, uma perna de cada lado enquanto suas mãos descansavam sobre os meus quadris, ele deitou, jogando a cabeça para trás, os olhos pequenos e avaliadores me observando.
— Como foi a sua viagem?
— Cansativa e solitária.
A voz dele estava baixa, era a demonstração do seu cansaço, mas também a certeza que ele tentaria me seduzir, seus dedos dedilhando a minha carne e a palma da sua mão subindo e descendo em meus quadris deixavam claro.
— Você está muito cansado?
Ele sorriu preguiçosamente e me puxou para frente, afundando o rosto contra os meus seios, eu ri quando ele mexeu a cabeça contra eles.
