O Príncipe do Leste

4.

Chegando no aeroporto internacional de Andorra, saio do avião e vou direto para a entrada do aeroporto, onde encontro Christopher com uma plaquinha escrita Srta. Anahí, sorri ao ver aquela placa, eles estava vestindo um terno na cor azul marinho, bem cortado, seu cabelo estava arruma para trás, ele estava bem bonito.

- Bem-vinda senho... – Ele fez uma pausa assim que eu lhe lancei um olhar de reprovação. – Quer dizer, Anahí. – Ele riu e eu também.

- Obrigada, Ucker. – O abarcei, muitas pessoas estavam nos encarando e eu cochichei em seu ouvida. – Por que as pessoas estão nos encarando? – Ele sorriu logo falou:

- Logo você saberá. – O soltei e encarei o homem a minha frente. – Vamos, que estamos um pouco atrasados, meu chefe não tolera atrasos. – Disse sorrindo e abrindo a porta para mim entrar no carro, assim o fiz e percebi que tinha um motoriata e Ucker sentou-se ao meu lado.

- Nossa, essa pessoa que me contratou é bem poderosa, esse carro vale mais do que qualquer coisa que eu tenho. – Ele soltou uma risada anasalada.

- Você não imagina o quanto. – Assenti e voltei meu olhar para a cidade ao meu redor, que por sinal se chama Andorra La Vella, achei graça no nome da cipital, ela é linda, apesar do país ser pequeno, a capital tem toda a agitação de uma grande cidade, Ucker fez uma visita panoramica dos principais locais para se divertir e fazer compras.

Após longos minutos de estrada, para ser mais exata 40 minutos do centro adentramos em um portão gigantesco feito de grades pretas com detalhes dourados com a representação de trigos no topo.

- Qual era a ideia dos trigos? – Indaguei o meu companheiro de viagem.

- Andorra é conhecida por toda a Europa pelo fato de ser a maior produtora de trigo, então nosso Rei Alfonso I, decidiu cercar toda o catelo com esses desenhor.

- Ahh sim. – Foi o que eu consegui dizer, quando vi o grande castelo a minha frente, ele tinha um xafariz no meio da estrada para os carros entrarem e deixarem os convidados, só aí que percebi que estava em um castelo. – MINHA NOSSA! Seu chefe é o rei desse lugar? – Falei atoônita e ele riu.

- Principe Regente, para ser mais exato. – Palou Ucker. – Jack, entrada de funcionários por gentileza. – O motorista assentiu e fomos para o lado esquerdo da propriedade.

- Eu li sobre isso, mas não imaginava que ele seria o meu empregador. – Disse nervosa. – Eu não sei como me portar na presença de uma pessoa da realeza. – Estava me faltando o ar. – Eu quero voltar para minha casa, eu não vou conseguir, CÉUS! Eu serei tutora da filha dele? – Gritei no carro, percebi que Cristopher ria de toda a situação. – Isso, ri, ri mesmo da minha desgraça.

- Calma Anahí. – Tentou me tranquilizar. – Primeiramente respira. – Assim o fiz. – Calma, vou te ajudar em tudo e você terá uma serviçal para lhe ajudar em tudo o que você precisar, todos os serviçais são bem treinados para instruir as tutoras da Princesa Larissa. – Soltei um suspiro profundo.

Assim que paramos na entrada dos empregados, era uma porta pequena, porém muito majestosa, Ucker ajudou-me a descer do carro, todo pomposo em seu terno, minha amiga Dulce que iria gostar, ela adora homens de terno, sorri ao lembrar-me.

- Certo, vou te apresentar alguns comodos e iremos para seu quarto, para colocar seu uniforme e se apresentar para o príncipe regente, assenti nervosa. – Não se preocupe estarei ao seu lado o tempo todo. – Sorri em agradecimento.

Comforme entramos no interior do castelo, percebi que haviam quadros contando a história de Andorra, desde o primeiro rei até o último, que era bem elegante por sinal. Logo abaixo do quadro havia uma plaquinha escrita em ouro "Rei Alfonso II – O grande" e ao lado havia uma outra placa de prata escrito "Lugar reservado para o próximo rei".