🎨Cap 44🍷

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Rufous está estático e bastante assustado.
—Como sabe dessas coisas?
—Ha, eu conheço todos dessa cidade.
—Como?
—Eu sou mais velho do que pensa rapaz!-ele da uma rosada e se levanta da cama-Mas enfim, você se relacionou com um anjo.
—Não, como eu não percebi?
—Nem mesmo ele sabe, por que você saberia?
Ele pergunta se retirando.
“Azure... Justo você?”

No palácio, as visitantes estavam em seus quartos.
—Quando voltaremos para casa?
Jéssica pergunta incomodada enquanto observava a paisagem pela janela. Silvia a observou por uns segundos e depois suspirou, ela não tinha resposta. Nenhuma delas sabia quando iriam embora, apenas tinham sido enviadas para cá.
—Não faço ideia.
—Quero ver minhas mães novamente...
—Elas devem sentir sua falta, assim como sente a delas.
A princesa suspira e apenas observa a vista. Ela está atordoada e bem cansada desse lugar, mas não sabe quando vai poder voltar para casa. E mesmo que queira muito voltar, não vai ser tão cedo que vai receber uma carta de sua mãe.
Enquanto isso, Jasper estava em seu quarto lendo um livro que tinha encontrado na biblioteca, ele era bastante interessante. Uma leve batida pode ser ouvida naquele silêncio.
—Entre.
Jasper diz guardando o livro perto de seu travesseiro. A figura de seu mordomo aparece na porta, com um sorriso gentil estampado no rosto.
—Boa tarde, príncipe.
—Não é necessário me chamar assim, sabe disso.
Ele suspira e fecha a porta entrando no quarto do mesmo. Suave se aproxima e se senta na cama do vampiro que está sorrindo de maneira simpática.
—Do que precisa?
Jasper pergunta abraçando os joelhos.
—Vai soar estranho, mas...-Jasper inclina levemente a cabeça para o lado, e ouso dizer que ele estava bem fofo-Não posso te dar um apelido?
—Hum, claro que pode. Não vejo problemas, mas duvido que pense em algum bom...
Suave se sente ofendido mas ainda assim da risada.
—Acho que não compreendi...
—Digo, eu não tenho muitas características para você me dar um apelido.
Jasper diz dando um sorriso nervoso e um pouco envergonhado.
—Tem sim, só tenho que pensar em algo.-Suave diz colocando a mão sobre o queixo de modo pensativo-Jaspy?
—Não..
—Morceguinho?
—Não acha meio ridículo?
—Você me chama de cachorro!
Ambos dão risada e Suave volta a pensar.
—Jasp?
—Meio que é algo comum.
—Vamos, me ajude!
Suave pede se deitando na cama do príncipe que agora começa a pensar em algo.
—Um apelido é apenas uma maneira mais agradável..
—Cachorro é bem agradável mesmo.
Jasper da risada.
—Bem, acho que morceguinho não é tão ruim cachorrão~
Jasper diz fazendo carinho na cabeça do seu mordomo. Suave se levanta e segura os pulsos do rapaz as colocando contra a parede ao de a cama ficava encostada.
—O morceguinho realmente está querendo me provocar não~?
Os dois se beijam. É quente, carinhoso e apaixonado. Suave pede passagem com a língua e Jasper cede sem hesitar ou pensar duas vezes. Os dois se separam pela falta de ar e ambos estão ofegantes.
—O cachorrão está carente?
—Talvez~
Suave diz atacando seu pescoço.
—Hm~ S-Suave~
O mordomo para e olha para Jasper.
—Sim?
—Agora não, se alguém aparecer...
Suave suspira e dá um selinho no seu morceguinho e o solta.
—Certo, podemos terminar depois não~?-Jasper cora dando uma risada-Até o jantar meu lorde.
—Até...
Quando Suave fecha a porta do quarto de seu amado, Jasper abraça um travesseiro bem corado e também muito ansioso para a noite chegar.

Cruzar estava com Dario em seu quarto, os dois conversavam sobre a segunda personalidade do vampiro.
—Acha que treinar adianta?
Cruzar pergunta o abraçando por trás.
—Não sei, eu nunca consegui controlar...
—Você consegue entrar naquela forma.
—Mas não sair, e tenho medo de eu me descontrolar no processo de tentar proteger você ou qualquer outro.
—Podemos cuidar disso.
Ele beija o pescoço de Dario que da uma risada.
—Eu quem deveria fazer isso sabia?
—Você não faz, fica pra mim~
Dario se vira para Cruzar e então beija sua testa.
—Se acha que consegue, pode me treinar então....-Os dois se abraçam-E já que você tava pedindo~
Dario da uma mordida de leve no pescoço de Cruzar que segura os gemidos. Dario sai de lá bastante corado e em seguida Cruzar da uma risada maliciosa e sussurra no ouvido de seu amado.
—Querendo se aproveitar do momento~?
—N-Não é que...
Cruzar beija seu amado rapidamente e então se separa do beijo.
—Não se preocupe, não precisa marcar território.
Ele beija a testa de Dario e em seguida algum dos criados batem na porta do quarto.
—O jantar será servido.
Após alguns segundos os dois se entreolham sorrindo.
—Vamos?
—Claro!
Os dois saem do quarto e vão até a mesa de jantar no salão principal.

{Vampire Verse} O Vampiro De Notre Dame {Concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora