Desejo Insano- Livro 4

21°

VINCENZO LOMBARDI

Iniciando novos ciclos

Acordo cedo com um pequeno gemido da Leilane, ela está sem posição para dormir e as vezes os bebês se mexem muito machucando-a. Aliso sua barriga fazendo os bebês se mexerem, sorrio com esses pequenos atos, me tornei um bobo igual o Benitto. 

- Que horas ele chega?_ me pergunta sem me olhar. 

- As nove. _ pego meu celular para ver a hora. 

- Eu irei com você. _ diz ameaçando se levantar. 

- Tem certeza? Você não conseguiu dormir direito essa noite. 

- Eu estou bem, apenas preciso de um café da manhã reforçado._ solto uma risada com seu comentário. 

- É sempre a mesma história. Vamos se arrumar daqui a pouco demos que ir. _ me levanto e ajudo a Leilane se sentar. — Parece que vai nascer a qualquer momento._ comento. 

- Está querendo dizer com palavras educadas, que eu estou gigante?_ perguntou-me com um sorriso no rosto. 

- É a gigante mais linda, que eu conheço. _ ironizo. 

Leilane vai para o banheiro, enquanto eu vou escolher uma roupa para ela usar. Desde quando sua barriga ficou muito grande, ela quase sempre chora ao escolher sua roupa, por está um pouco gordinha.Então para facilitar eu sempre escolho. Pego um vestido da cor bege, e uma sandália de tiras da cor preta deixo tudo separado em cima do sofá que tem no closet. 

- O que irei vestir hoje?_ pergunta enquanto veste uma calcinha. - Não me olhe assim. 

- Não sei do que você está falando. _ dou um beijo em seu ombro e saio indo para o banheiro.

Todo castigo para mim é pouco enquanto muitas mulher na gravidez tem um aumento no apetite sexual, já a minha mulher foi totalmente oposto. Como o Benjamin diz "eu que lute"

¶¶¶

Encosto no capo do carro com a Leilane ao meu lado, não demora muito o janto é visto de longe. O barulho do motor é alto, até que se prepara para pousar.   

- Como o Benitto está com isso?_ me viro para encarar a minha mulher. 

- Ele está sendo o Benitto. Não concorda com a ideia, mas também não queria carregar sangue de uma criança inocente nas mãos. _ suspiro. — Porém ele jamais admitiria tal coisa, então  deixou claro se o Dylan não morrer com ele no comando, será na dos meus sobrinhos. Ele tem ideia muito firme que o Dylan irá se rebelar quando estiver melhor. 

- Nossa! Mas é bem a cara dele. _ ela segura a minha mão. - Porém de certa forma eu concordo com ele, eu tenho medo pelos nossos filhos. Quando o Dylan descobrir que foi eu que matei a mãe. 

- Não vai acontecer nada com eles!_ digo olhando para sua barriga. - Vamos cuidar bem do Dylan, e quando ele crescer mais um pouco podemos explicar tudo para ele. Afinal daqui há uns três anos ele tem que ir para o seu treinamento. 

- Vincenzo...

- Amor apenas confie em mim, não posso virar as costas para ele. O Dylan tem apenas a mim agora, vamos cuidar dele como se fosse nosso filho e no final tudo ficará bem. 

- E o irmão dele?_ pergunta. 

- Uma coisa de cada vez, Leilane. 

-TITIO!_  Dylan vem correndo em nossa direção.

- Oi garotão. _ me abaixo para abraça-lo. - Dylan tenho que te apresentar a Leilane, a esposa do titio. _ Leilane me olha incerta apenas pisco para ela.