XII

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n/a: olá preciosidades, espero q estejam bem (: me alegro que mesmo depois de tanto tempo ainda tem quem acompanhe a fic. uma leitora veio me perguntar com que frequência eu atualizaria e eu disse que no máx. a cada duas semanas, mas resolvi fazer essa exceção porque já tinha betado esse cap aqui. agora to prestes a começar a escrever o cap 17, o último ):

agradeço pelos votos e comentários e vejo vcs em breve. tenham um bom finzinho de semana. um beijo (ou mais de um caso alguém queira)

com amor, nat.

(...)

Quando Harry chegou ao Elks no sábado por volta das onze e meia, depois de uma noite tranquila de sono ao lado de Louis e um bom café da manhã, ele sabia de duas coisas: a primeira era que precisava de um banho; a segunda era que precisava procurar Zayn — não necessariamente nessa ordem. De qualquer modo, ele o encontrou estirado na espreguiçadeira, torrando abaixo do sol do meio-dia, dormindo como se o mundo tivesse acabado. Ele não era o único: havia pelo menos mais três ou quatro alfas na mesma situação. A área das piscinas era a mais próxima da portaria, e como Carl não permitiria que ninguém desabasse por lá depois da festa, ali era o local mais acessível para aquelas pobres almas bêbadas cansadas demais para se dirigirem aos devidos dormitórios. Harry não queria nem imaginar o estado em que Zayn acordaria, mas tomou seus riscos e o levou para o quarto, decidindo que almoçaria um pouco mais tarde para que pudesse se dedicar a ele.

"Você é louco, não sabe?" Harry perguntou num tom quase paterno conforme assistia de braços cruzados Zayn vomitar o estômago inteiro dentro do vaso sanitário. Ele estava chorando de tanta dor de cabeça, algo que realmente sensibilizou o alfa de olhos verdes, que eventualmente o deu paracetamol e um copo com água que realmente havia água dentro. "Diferente de você, eu sou um bom amigo, seu merdinha." Resmungou, fingindo certo ressentimento ao lembrar-se da pegadinha da noite anterior. 

"Como assim?" Zayn perguntou com a voz falha, arqueando as sobrancelhas como se não fizesse a porra da mínima ideia do que Harry estava falando. Ele tomou o remédio, fazendo uma careta arrependida, e depois engoliu metade da água do copo.

"Esquece." Respondeu, dando de ombros, colocando o copo na máquina de lavar louça. Voltou a sentar na cama e fitou Zayn por longos instantes, perguntando-se se havia mais alguma coisa que ele poderia fazer para ajudá-lo.

"Jesus, Harry." O mesmo proferiu com uma voz engraçada. "Pare de me olhar como se eu fosse seu esposo."

No meio da tarde, ainda naquele dia, Gemma ligou e perguntou se eles poderiam jantar juntos; disse que estava com saudades e que precisava conversar com ele acerca de um evento que ocorreria na mansão Styles. Harry não negou, é claro, porque também sentia saudades e estava com a consciência meio pesada depois de tê-la procurado para pedir ajuda e não ter mantido tanto contato posteriormente. Eles ficaram de se encontrar no próprio restaurante, que ficava há umas nove milhas da academia, às sete horas em ponto.

"Não vou tolerar atrasos." Gemma alertou em tom de brincadeira, mas Harry ainda assim levou a sério — gostava demais de sua irmã para deixá-la esperando. Ele saiu às seis e vinte de casa, porque queria passar no dojo e deixar um beijo em Louis. Além do mais, queria combinar com ele algo para eles fazerem no dia seguinte, no domingo. Zayn sugeriu que eles passassem o dia na praia, afinal aquele final de semana estava quente como o inferno e ir para o mar cairia bem, e ele particularmente gostou da ideia — esperava que o ômega a aprovasse também.

Não avisou quando entrou, pois sentia pelo cheiro dele que ele estava na área dos tatames, e também porque gostava de entradas dramáticas. O encontrou apenas de samba-canção fazendo flexões em um dos acolchoados, concentrado naquilo, e a visão fez Harry sentir uma fisgada na virilha.

combat lover ✷ l.s (a/b/o)Where stories live. Discover now