Morning.

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Cameron.

Meu celular começou a berrar na cômoda. Com os olhos ainda fechados, estiquei o braço e tentei desligar o despertador mas acabei falhando. Quando olhei para o lado, Corbyn continuava dormindo agarrado em minha cintura. Ele era tão lindo dormindo... Balancei a cabeça negativamente, afastando todos esses pensamentos.

— Que horas são? – ele resmungou, me puxando para mais perto dele.

— Sete. Precisamos levantar. – falei e me sentei na cama.

— Eu não quero... – ele puxou um travesseiro e colocou na cara. — Não vou pra faculdade hoje. Tô com sono.

— Você vai sim. E você precisa ir. – disse e sai da cama, puxando comigo o lençol e cobrindo meu corpo. — Eu vou tomar banho, espero que quando eu voltar, você já esteja de pé.

Peguei meu celular e fui em direção ao banheiro. Coloquei uma música e entrei no box, deixando assim, a água do chuveiro cair em mim.

— i just had sex with my ex – cantarolei junto com a música. — Claro que ia tocar essa... – revirei os olhos e resmunguei.

— Realmente, você fez sexo com seu ex. – a voz de Corbyn invadiu o banheiro e eu pulei, assustada.

— Pelo amor de Deus garoto! – falei, com a mão no peito. — Que susto!

— Perdão. – ele disse, cruzando os braços e rindo fraco.

— Vai ficar aí? Não posso tomar meu banho? – disse, brava.

— Estou esperando você me convidar para tomar junto com você. – ele disse, se aproximando do box.

— Nem pense nisso. – falei e passei as mãos no rosto.

— Tarde demais... – ele disse, já entrando. — Não finja que não gosta.

MALDITO! GAROTO INSUPORTÁVEL! QUE RAIVA EU SENTIA DELE!

— Me poupe, Corbyn. – disse e virei de costas para ele, voltando a lavar meu cabelo.

O moreno se aproximou e agarrou minha cintura, colando nossos corpos. As pontas de seus dedos passeavam por toda a minha barriga e coxas. Seus lábios estavam grudados em meu pescoço, deixando beijinhos fracos por ali.

— Corbyn... – fraquejei ao falar. — Isso não é certo...

— Pouco me importa. – ele falou e me virou para ele. — Se você se importasse, não teríamos transado noite passada.

— Corbyn... eu... – ele me encostou na parede gelada e senti meu corpo inteiro arrepiar.

— Uma vez na vida, pare de falar e aproveite o que está acontecendo. – ele ergueu meus braços e segurou meus pulsos. — Você finge que não gosta, mas sabe que adora.

Seus lábios passearam por toda a extensão de meus seios e abdômen. Meus pulsos continuavam sendo presos pelas mãos dele. Eu queria gritar de ódio por deixar ele ter tantos efeitos sob mim.

Corbyn levou suas mãos até minha intimidade e fez movimentos lentos em meu clítoris. Fechei meus olhos e pressionei meus lábios, tentando não esboçar reações. Três dedos foram introduzidos em mim com movimentos lentos mas grotescos.

— Corbyn... – falei ofegante e gemendo.

— Você adora falar né... – ele voltou a fazer movimentos em meu clítoris, me fazendo gemer ainda mais.

Sua mão que prendia meus pulsos soltou-os e foi levada até minha cintura, unindo meu corpo ao dele. Corbyn apoiou suas duas mãos na parede e levou seu membro até minha entrada.

Diferente da madrugada, dessa vez o moreno não teve cuidados. Começou com movimentos rápidos e fortes, me surpreendendo a cada vez que estocava.

Por que o errado era tão bom?

bitter ✩ corbyn besson.Onde histórias criam vida. Descubra agora