sete

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eu fiz uma playlist para essa fic pq eu tava entediada e tinha acabado de ver a minha retrospectiva no spotify e queria dar uma arrumada nas minhas playlists. eu ainda tô meio entediada na vdd, então se vocês quiserem comentar sobre as suas retrospectivas, eu tô curiosa





"Clube de duelos?" Pansy repetiu, observando o papel que Snape tinha os entregado com os olhos cerrados e, como sempre, cheios de julgamento. "Isso é ridículo! O que eles acham que vai acontecer na próxima vez que alguém for atacado? Tipo, ah, vamos crianças, nós vamos ensinar vocês como jogar um Expelliarmos em um monstro desconhecido e que está vivo desde a época dos fundadores, boa sorte!"

Blaise revirou os olhos.

"A pior parte é que você está sendo irônica," ele comentou, apontando para Pansy, "mas é exatamente assim que eu imagino a mente do Dumbledore funcionando."

Greg, que tinha estado dando um gole no seu suco de abóbora, abaixou o copo e fez uma careta.

"Pior que é mesmo," ele concordou.

"O cara deveria ser demitido," interrompeu Draco, a primeira vez que ele falava na conversa e soando tão irritado que todo mundo se virou para ele com um pouco de surpresa. "Ele é um perigo para todos nós e eu não entendo como ele não está em Azkaban já."

"Azkaban?" perguntou Pansy, a voz aumentando e dando uma afinada. "Eu entendo querer que ele perca o trabalho dele, eu também quero, mas você não acha Azkaban demais, Draco?"

"Eu acho que é exatamente o que gente como ele merece," cuspiu Draco, apertando o seu garfo até os nós de seus dedos estarem bem brancos e doendo. "Apodrecer em meio aos Dementadores é o mínimo. Na verdade, ele nem merece o Beijo. Assim ele fica consciente de cada dia se passando e sofre ainda mais cada dia."

Todo mundo na mesa estava o encarando, piscando devagar. Eles pareciam muito surpresos e confusos, até os meninos mais velhos que certamente já tinham falado e pensado muito pior. Draco os encarou de volta, uma sobrancelha levantada e os desafiando a descordar.

No fim, até Blaise abaixou a cabeça, se voltando para o seu café da manhã em silêncio. Draco sorriu arrogantemente, sentindo aquele estranho, vicioso poder se retorcendo no seu estômago.

Ele estava cortando seus ovos quando Pansy tocou o ombro dele. Ela hesitou por um segundo, seus olhos dando uma arregalada, antes dela conseguir se controlar, dando um pequeno aperto no ombro de Draco, algo que ela deveria achar que era reconfortante, mas que na verdade o enchia de enjoo.

"Você tá frio," ela comentou, se aproximando, o que fez Draco ir para o lado. É claro, isso não a parou, e ela retorceu seus lábios cheios de brilho labial num biquinho. "Ah, Draquinho, você quer o meu cachecol?"

Draco usou o seu ombro para a empurrar para o lado, suas sobrancelhas franzidas em desgosto e confusão conforme ele pegava seu garfo de novo. Ele trocou um olhar com Greg, que riu.

"Não," Draco disse para Pansy simplesmente, sem se importar em se desculpar ou tentar ser educado. O rosto dela ficou bem vermelho bem rápido, cheio de humilhação e vergonha como sempre quando Draco a negava. Draco riu igual a Greg, olhando para ele e revirando os olhos dramaticamente.

Ele não sabia do que ela estava falando, de qualquer maneira.

Esses últimos dias, Draco não estava mais sentindo frio, a magia e o poder de Tom Riddle correndo pelas suas veias e o mantendo agradavelmente aquecido.

but we are brave,   DRARRYWhere stories live. Discover now