Aquele da Paciência

5.6K 613 128
                                    

O dia amanheceu sendo o mesmo que os anteriores em Nova Iorque, o sol escondido entre as nuvens nubladas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


O dia amanheceu sendo o mesmo que os anteriores em Nova Iorque, o sol escondido entre as nuvens nubladas. É uma nova semana que se reinicia e eu não queria iniciar nela.

- Ana, seus pais estão te aguardando para tomar café da manhã. - yellow me alertou.

- diga a eles que estou doente. - resmunguei virando para o outro lado.

- Ana, você não fica doente. Com base aos exames coletados sua imunidade imunológica está triplamente mais saudável e seu metabolismo é super acelerado, o que me leva a dizer que a senhorita tem que levantar para se alimentar.

- Ahhh Yellow, eu já vou.

Saí do meu quarto e fui direto para a mesa do café da manhã, sentei ignorando os olhares dos meus pais que estranharam o meu mal humor matinal.

- Caiu da cama? - meu pai perguntou. Estava servindo meu suco e parei no meio do caminho o olhando. - Eu só estou tentando fazer o clima ficar mais agradável.

- Eu estou apenas cansada. - respondi colocando a jarra na mesa e tomando uma grande quantidade do suco. - Estava pensando, seria uma boa oportunidade se eu não levasse esse mau humor para a escola. Acho que como uma boa estudante que sou deveria faltar hoje.

Minha mãe me olhou com semblante fechado e balançou a cabeça discordando da minha sugestão.

- Eu tenho outro ponto que pode ser abordado, um excelente ponto se for parar para pensar. Todos os anos desde que estudo naquela escola eu faltei no máximo 5 dias por ano, e até agora não faltei nenhum dia...

- Você não ficou doente para poder faltar. - ela rebateu.

- Esse é o ponto. Se eu não faltar nenhum dia desse ano, as pessoas vão pensar que eu levo uma vida dupla.

Meu pai riu.

- Anastásia, você não quer ir na escola por causa do Peter. - falou calma e olhando para mim.

- O que aconteceu entre vocês dois? - meu pai perguntou.

POV PETER PARKER

- A gente brigou, Ned.

- Sério?

- É, nós brigamos na parte de fora da casa dela e depois nós nos resolvermos, eu acho e, depois discutimos na garagem do Sr Stark. - fechei meu escaninho e começamos a andar no corredor um ao lado do outro.

- ah, não entendi.

Dei uma pequena revirada de olho. O sinal tocou anunciando o começo da primeira aula, me despedi do Ned e fui em direção a minha primeira aula. Quando eu penso que não esbarro em alguém sem querer.

- Foi mal. - ela respondeu rápido mal notando quem era, mas quando notou ficou assim como ontem: muda.

- Tudo bem. - dei um espaço para Anastásia passar.

Ela passou com a cabeça baixa passando uma mecha do cabelo para trás da orelha, quando estava virando minhas costas ela me chamou:

- Pete... Podemos conversar?

- E-eu tenho que ir pra aula agora.

- no intervalo, na quadra.

Confirmei com a cabeça e ela saiu, e eu entrei na minha sala.

§

Quando o sinal bateu dando o início do intervalo, peguei meu material e saí da sala, estava andando para a quadra para encontrar a Ana quando meu relógio apitou. Parece que eu consegui rastrear a localização dos fornecedores daquelas armas ultra tecnológica.

Não tive outra escolha a não ser ir atrás deles. Sai correndo para a outra direção, antes de escalar o muro da escola troquei de roupa colocando a do homem aranha e fui atrás dos caras maus.

O gps me levou até um túnel no lado oeste da cidade, poucas pessoas vêm para esse lado e o que significa que é um bom lugar para um venda ilegal de armas.

Haviam três homens, um ficava de vigia, outro apresentava as armas e o último era o comprador. Ativei o modo vozes que me possibilita ouvir a conversa, mas fui pego de surpresa quando meu celular começou a tocar, desliguei na mesma hora mas já havia alertado os bandidos.

- Ei, ei, ei, ei se for atirar em alguém, atira em mim. - falei já que os dois vendedores apontavam a arma para o outro cara desarmado.

Não esperei que eles apertarem o gatilho para lançar minha teia neles, mas para o meu azar eram dois contra um. Enquanto lutava com um, o outro entrou na van e me acertou com uma das armas.

POV ANASTÁSIA STARK

Ele furou comigo? É isso mesmo?! Eu entendo que ele possa está chateado com o que aconteceu na festa, mas pra que me dar bolo sendo que ele está no mesmo lugar que eu. A não ser que ele esteja aprontando... Não, ele teria me avisado. Somos uma dupla independente disso.

O tempo do recreio acabou e eu fui para sala, teria o horário com o Peter, assim seria mais fácil saber por que ele me deu bolo.

O professor entrou e fechou a porta, Peter não estava na sala.

- Pshi... Ned, você viu o Peter? - sussurrei.

Ele levantou a cabeça dando uma leve olhada para todos dentro da sala, estava surpreso por não ver o Peter na aula. É oficial, ele está aprontando.

O professor começou a passar a matéria nova sobre o tratado de Socovia e eu já estava de saco cheio que ouvir sobre isso.

- Professor! - ergui minha mão.

- Pois não, Anastásia?

- Estou sentindo uma cólica muito forte, parece que meu útero vai explodir a qualquer momento e minha cabeça tá...

- Você pode ir na enfermaria. Flash, poderia acompanhá-la?

- Não precisa, sério, não. Não quero que ele perca a matéria.

Juntei o material rápido e sai da sala, fui para o lado mais afastado da escola e coloquei meu traje. Com a minha mochila nas costas dei um salto caindo do outro lado do muro.

- Yellow, me informa a localização do THA. - pedi enquanto escalo um prédio.

- traçando rota...

§

Já conseguia ver o Peter, ele estava parado no terraço do seu prédio, estava distraído e não percebeu eu chegando atrás dele.

- Você me deu um bolo. - falei, ele se virou instantaneamente para mim.

- Anastásia?

- Não Peter, o papai Noel. Onde você se meteu? - tirei minha máscara. - Quando eu finalmente decido falar com você, quando eu finalmente crio coragem para falar a verdade você some. E eu sabia que tinha algo de errado no momento em que o Ned não sabia onde você estava.

Me aproximei dele.

- Tira essa máscara, eu tô falando com você. - puxei a máscara do rosto dele e me assustei.

Peter estava com alguns hematomas roxos no rosto, além de uma nariz claramente quebrado.

- O que você fez? - perguntei com as sobrancelhas franzidas.

Amor Em Teias: Anastásia e PeterOnde histórias criam vida. Descubra agora