alcatéia lúpus = Jikook ABO

Pétalas vermelhas - 07

Uma linda voz se fez presente, chamando a atenção de suas orelhas felpudas, era uma canção meiga e delicada, e assim que seus pequenos olhos se abriram, o ômega logo pode sentir o delicioso cheiro do bolo que sua mãe fazia.

Sem perder tempo, o ômega rapidamente calçou seus chinelos e correu até o lugar onde sua mãe se encontrava, observando com um grande sorriso, a mais velha por algumas frutas cortadas sobre o bolo.

— Bom dia mamãe.

Falou enquanto a abraçava por trás percebendo ela dar um leve pulinho e depositar um tapinha no braço do ômega.

— Não me assuste dessa forma, seu pirralho.

Dizia ela enquanto levava uma de suas delicadas mãos até seu peito fazendo um certo drama.

— Já pensou se sua querida mãe tem tivesse um infarte, que filho mais maldoso você é.

Ela fungou ainda fingindo seu famoso drama, era sempre assim.

— Mas mamãe, a senhora nem tem esse problema, graças ao santo lobo.

O pequeno ômega dizia vendo um sorriso meigo aparecer nos lábios da ômega mais velha.

— Ah querido.. você me trás tanto orgulho.

Ela abraçava calorosamente o seu filhote, o fazendo sorrir contente com tal ato carinhoso da mais velha.

— Mas agora eu quero que você fassa um pequeno favor para a sua querida mãe!

Ela disse fazendo Jimin suspirar já deveria desconfiar, era quase sempre assim.

— Pode mandar mamãe, estou pronto para qualquer coisa.

Falou fazendo com que seu rabinho se movimenta-se de um lado para o outro já se sentindo ansioso para o que viria.

— Vá lá no rio pegar mais um pouco de água, estou querendo fazer um delicioso suco.

a mais velha pediu enquanto entregava um pequeno balde nas mãos do Omega mais novo.

— Claro, prometo que voltarei logo mamãe.

O ômega então pegou sua capa e a colocou sobre seu corpo, podendo cobrir a cabeça com o capuz logo caminhando para fora da cabana.

Aquele dia parecia estar bem mais lindo, o sol iluminava o caminho por onde o pequeno garoto passava, ouvindo o doce cantar dos passarinhos, mais um dia normal como todos os outros.

Mas algo parecia estar diferente, era como se nada daquilo fosse real, mesmo confuso, Jimin apenas balançou cabeça de um lado para o outro tentando espantar tais pensamentos que vinha em sua mente, logo pode avistar o pequeno rio ali perto, correu até suas margens e encheu o baldinho de madeira que estava em suas mãos, já estava pronto para voltar pra casa mas acabou vendo uma pequena pedrinha brilhante na água, não estava tão fundo tentou pegá-la, mas ela parecia ser bem perigosa já que acabou cortando o dedo do pequeno ômega.

— Aii!

Resmungou enquanto levava seu dedo até os lábios, era uma forma de tentar aliviar a dor, olhando mas uma vez para a água percebendo que a pedrinha brilhante já não estava mais alí.

— Que estranho.

Sussurrou para si mesmo, enquanto segurava o baldinho firmemente em suas delicadas mãos e tomava rumo de volta para a pequena cabana.

Estava andando tranquilamente pela floresta observando cada uma das flores e dos animaizinhos que passavam por ali, até que algo lhe fez parar, um forte cheiro de fumaça se fazia presente no ar, não conseguiu raciocinar tudo apenas largou o baldinho no chão e correu rapidamente em direção a cabana se desesperando ao vê-la em chamas.