27. Negócios

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"tire suas mãos de mim
eu não pertenço a você
não é me dominando assim
que você vai me entender

acho que isso não é amor"
- será | legião urbana -
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- Kanghyun? - Giwook abre a porta da sala e encontra o loiro assistindo um filme infantil. - Precisamos conversar.

Hyungu mantém seus olhos na tela da TV, como se continuasse sozinho e Lee fosse apenas uma mosca em seu ouvido, o atrapalhando enquanto assiste Megamente. Giwook fecha a porta e se coloca na frente do aparelho, forçando o loiro a mudar sua atenção do filme para o garoto.

- Precisamos conversar.

Kanghyun revira os olhos indiferente.

- Quer falar sobre estar agarrado com aquela vadia? - O loiro se levanta ficando de frente para o namorado, que o encara perplexo.

- Somos amigos. - Giwook balança a cabeça negativamente. - Trabalhamos juntos há anos, Hyungu, e não sei se notou mas eu sou gay.

Kanghyun sorri lateralmente. Ao chegar ao estabelecimento viu seu namorado tão perto da jovem, que qualquer um poderia dizer facilmente que eram um casal e sabendo que o rapaz namora, diriam "coitado, é um corno", era insuportável a ideia de vê-lo tão perto de outras pessoas que não fosse ele, afinal, Giwook deixou seu próprio namorado para ficar com ele. Além disso, sua insegurança era para todos, sem excessão de gênero ou sexo, eram todos pessoas e pessoas não são confiáveis quando se trata disso.

- Eu te dei uma escolha, Lee Giwook, não é tão difícil decidir. - Kanghyun abaixa o tom de voz, mantendo-a grave a fim de intimidar o parceiro.

- Chega, Kanghyun. - Giwook se permite dizer "não". - Eu não tenho que escolher entre nada, meus sentimentos são inválidos pra você?

Hyungu não se deu conta do momento em que seu braço se levantou da lateral de seu corpo e sua mão encontrou o rosto do garoto. Tudo parecia em câmera lenta, o braço se erguendo, a mão o encontrando, a ardência em sua bochecha logo em seguida. Voltou seu rosto para o rapaz, que mantinha seus olhos arregalados. Uma lágrima teimosa insistiu em rolar pelo rosto de Giwook.

- Giwook, me desculpa. - Kanghyun se aproxima, mas Giwook dá um passo para trás. - Por favor, me perdoa, eu não quis...

- Eu... Tá tudo bem... - Giwook estava cansado.

- Se você sair daquele lugar, prometo nunca mais perder o controle. - Kanghyun o puxa para um abraço forçado. - Você me deixou sem escolhas...

- Vou sair, Kanghyun. - Era o melhor a se fazer no momento, talvez assim teria um pouco de paz.

,眼泪。

Hongjoong caminha de um lado para o outro no pequeno escritório improvisado, a notícia não era das melhores. Minho lhe dissera que um casal estava diariamente indo nos bares noturnos, usando nomes e histórias diferentes com cada pessoa que conversavam para descobrir sobre a vida dos jovens de Busan. Para piorar, haviam chegado até Seoho e compraram o que não devia ter sido vendido.

- Quem foi o palerma que disse o nome? - Hongjoong finalmente se senta e encara os rapazes a sua frente.

- Não me olhe assim. - Minho era cuidadoso o suficiente para não cometer tais deslizes.

- Eu vendi como sempre faço, como eu ia saber? - Seoho, como sempre, tenta se livrar da culpa a jogando para qualquer um que não fosse ele. Exatamente o tipo de pessoas que não se pode confiar.

Apenas um continuava em silêncio, olhando para todos os lados como se suas pupilas tivessem adquirido problemas de concentração repentina, e isso sequer existe, mas ele acabara de desenvolver tal complicação de saúde. Os três rapazes olham para ele, aguardando sua resposta.

sweety torture | ONEWE · ONEUSWo Geschichten leben. Entdecke jetzt