Capítulo 8

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Suspiro e deixo as lagrimas rolarem enquanto fecho os olhos, não conseguia resistir mais, me entrego a escuridão e deixo-a me tomar.

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Pov. Autora ON

O loiro estava sentado na cama com a esposa, ela estava irritada com ele e não queria conversar, mas pelo menos não o expulsou do quarto deles.

Ele lia um livro sentindo as tentativas do Potter de tentar chama-lo, mas recusava fielmente, também estava bravo com ele, por culpa daquele homem é que Cissa estava tão nervosa, finalmente a bomba tinha caído no colo dos Malfoy's e aquilo não era nada fácil de lidar, principalmente quando o homem ferido aparece no chão, todo ensanguentado.

O loiro, que era o único que o via, desce pro chão e entra em desespero, não conseguia pular pro espaço de Harry, não conseguia localizar seu corpo, o homem fechava e abria os olhos com extrema dor, e a cada arfar parecia que seria o último.

Lucio sentia uma pequena parte da dor que o castanho sentia, o peito queimava e só não gritava por não ser tão forte quanto as sessões de cruccio que Lorde Voldemort fazia nele, não era tão forte pra si como era pro homem no chão.

Ele fecha os olhos uma última vez e desfalece, o que faz o loiro ficar ainda mais desesperado, ele não iria perde-lo... Ele pega a varinha e a capa de comensal, prende a máscara no cinto e corre pra fora das enfermarias da casa, desligando-as e chamando todos os elfos.

A esposa, que entendia um pouco da situação o segue, mesmo que brava, ela sabia que poderia ajudar de alguma forma. Ela segura no braço do marido e escuta atenta o homem.

-Quero que procurem Harry em todos os cantos da Grã-Bretanha, comecem por Hogsmeade e beco diagonal, sejam rápidos e precisos, revirem cada pedra do lugar para terem certeza. Agora!

Uma horda de aproximadamente trinta elfos começam a desaparatar e aparatar em seguida, eles apareciam, negavam e voltavam a sair.

- Vamos... sejam uteis em algo... me tragam ele... - sussurra implorando, apertando o peito com dor.

-Lucius... - Severus aparece a sua frente em projeção - está doendo – sufoca apertando a camisa, estava com a camisa manchada de sangue – dói muito.

-Eu sei... - Sirius aparece também, caindo no chão e reclamando alto - dói em todos nós...

-O que está acontecendo? - o pequeno moreno da Sonserina pergunta se jogando em cima do loiro – cadê o Harry?...

-Ele está com problemas, eu vou acha-lo, fiquem no quarto, vão ficar seguros – o loiro diz com cuidado, vendo os dois sumirem em seguida.

Alguns minutos de negativas dos elfos se passam, e quando pensa em perder as esperanças de acha-lo, um elfo pequeno e o mais "jovenzinho" puxa suas vestes concordando, sem esperar aparatando o mestre ao beco que o corpo de Harry estava.

-Elfo, chame os outros – Lucius encara a situação por cima, dois homens estavam ao lado do seu castanho – leve-os e prenda-nos nas masmorras.

O loiro ordena se abaixando com a esposa que começava a usar todos os feitiços de cura que conseguia. Eles não podiam aparatar com alguém ferido, era muito arriscado, mas não tinham nenhuma escolha, então o elfo pequeno os levou dali.

Aterrissaram já no quarto que geralmente tinha as coisas médicas, como comensais eles precisavam de cuidados a mão, o homem deitado na cama se contorcia pela aparatação forçada, que tinha piorado e aumentado um pouco mais a condição dele, mas a moça em cima da cama, se mexia o tempo todo para ajudar na cicatrização dos machucados.

Sentidos AmaldiçoadosOù les histoires vivent. Découvrez maintenant