2 𝚍𝚎 𝙹𝚞𝚕𝚑𝚘

86 8 2
                                    

So, baby, pull me closer in the backseat of your Rover
That I know you can't afford
Bite that tattoo on your shoulder
Pull the sheets right off the corner
Of that mattress that you stole
From your roommate back in Boulder


𝑩𝒂𝒏 _

Ela estava lá novamente. Foi humilhada de manhã, e de noite e me deixei humilhar na frente dela, mas isso não importa, só queria saber o que ela pensa de mim.

Quando sai da taverna ainda fiquei esperando, para vê-la pegar a gorjeta que deixei. E como pensei, ela parecia feliz por ter recebido um dinheiro a mais. Mas seu olhar clínico sobre nossas roupas e aparência era tão enjoado, que me fez correr para o banheiro.

Me deixei ser fraco, desmoronar na frente dela, e agora aqui estou. Sentado na minha cama cara do meu quarto luxuoso, na minha casa de praia gigante, me perguntando se ela ao menos parou de trabalhar.

Mais tarde, fui para a porta da boate, e esperei por horas, mas ela não apareceu. Talvez eu devesse esperar na saída dos empregados, mas desisti. Estava cansado, e sem condições de tentar explicar a ela que não sou fraco e que ela não pode contar a ninguém que chorei.

Quando voltei, dei de cara com Gowther carregando Meliodas inconsciente de tanta bebida até o sofá.

-Onde você tava ? - ele jogou o Meliodas como um pacote.

-Pegando por aí - dou de ombros mentindo na cara dura.

-Dst ainda existe ... - ele riu indo para a cozinha.

-Olha quem fala, o viciado em uma viciada - acabo rindo frouxo quando ele fecha o semblante.

-A Merlim é um caso complicado ... - ele começa mas logo em seguida cai na risada.

-E a Liz ? - pergunto na expectativa de sua resposta.

-Madre Tereza .. não dá pra mim - nós dois explodimos em risos.

-Elizabeth ? - ele ergue a sobrancelha esquerda e eu respiro fundo.

-O cão de salto alto - e Gowther ri tanto que deita sobre a bancada e em seguida rola, e cai no chão.

-Falando mal da própria noiva, Ban? - a malícia na voz dele era visível.

-Não gosto dela - dou de ombros, que é literalmente o que eu faço quando quero dizer dane-se.


-Por isso, eu prefiro a Merlim. Ela pode ser uma riquinha de merda viciada em pó, mas não enche o saco - eu reviro os olhos e vou atrás de algo para comer nos armários.

Todos nós aqui somos riquinhos de merda, mimados e cheios de vícios idiotas, a fim de acabar com nossas vidas tediosas de tão fáceis que são.

-Vamo surfar amanhã? - ele gira a faca entre os dedos olhando sério para o queijo a sua frente.

-Depois a gente lancha na taverna ? - pergunto indo até ele lhe roubar um pedaço do queijo.

𝒜𝑚𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑟𝑎𝑜Where stories live. Discover now