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Martin Scott:

Martina acompanhou a atendente se virando pra trás o tempo todo então sai pro lado oposto a que estávamos, meu sorriso já estava dançando bobo por meu rosto. Então mãos quentes e macias cobriram meus olhos e o cheiro de flores me tomou, não é o cheiro dele, mas as mãos são.

As segurei e baixei pra minha boca e beijei suas mãos, graças a Deus não tem muita gente nessa hora da manhã. Ele riu.

-Vem comigo! - disse saindo na minha frente com as mãos no bolso. O segui um pouco afastado. Obcervando se alguém nos olhava. Petrus comprou os ingressos e me estendeu enquanto eu o seguia para a sala, não sei que filme é, nem quero saber. Lá dentro Petrus pegou minha mão enquanto me guiava até nossas cadeiras lá em cima num canto. Eu nem tinha encostado a bunda no assento e a boca dele já estava na minha.

-Que saudade! - murmurou ele.

-Sinto o mesmo Pepe.

Namoramos o filme todo.

-Como está sua marca? - perguntou ele.

-Já curou, mas ficou marcada, da pra sentir nos dedos quer ver?

Petrus sorriu e passou a mão dentro da minha calça encontrando algo maior do que a cicatriz, então voltou a me beijar, abriu minha calça, tá brincando que ele vai bate uma pra mim aqui.

-Eu quero fazer uma coisa! - disse ele no meu ouvido me arrepiando enquanto o filme de terror escurecia a sala. Assenti.-Fica cuidando ok?

-Hurumm!

Então Petrus escorregou ficando de joelhos, massageando meu pau latejando só por estar na mão dele, é muito melhor do que minha imaginação, dei um pulo quando senti a boca quente e macia dele sugando e uau... O segurei dos cabelos tentando me controlar pra não gemer alto, devia ter umas 10 pessoas na sala, quase todos lá no meio. Tentei tirar a cabeça dele pra não ejacular em sua boca, mas Pepe ficou firme até o fim, me fazendo saltar que nem um idiota com a dor do prazer. Beijei sua boca assim que ele cuspiu no chão. Isso foi demais, eu preciso retribuir, eu quero retribuir. Então fiz o mesmo. Pepe segurou meu pulso.

-Eu já gozei! - disse ele no meu ouvido.

-Como?

-Enquanto você gozava eu gozei nas calças.

-Isso é injusto.

-Quem sabe na próxima.-riu ele relaxando o corpo na poltrona. Estou com o pescoço dolorido de ficar virado pro mesmo lado, me levantei e sentei no colo dele o deixando surpreso. Passei os braços por seu pescoço voltando a beijá-lo o máximo que pude. Dei meu número de telefone pra ele me ligar de lugares públicos porque meu pai controla as chamadas. Saí do cinema com os lábios dormentes, Petrus foi ao banheiro enquanto eu saia, Martina me esperava na porta do cinema de braços cruzados.

-Ué já terminou?

-Valery queria que eu passasse o dia com ela então falei que tínhamos que ir embora, não aguento ela falando e falando e falando.

Eu também não te aguento falando e falando e falando. Sorri em concordância pra não dar mais trela. Aceitei ir para casa.

...

-//-

Petrus Prince:

Uau. Eu ainda não acredito no que eu fiz. Nunca me imaginei chupando um pau, nunca me imaginei com qualquer pessoa a não ser ele. Mas eu estava desesperado pra dar prazer a ele, principalmente porque eu sentia prazer só de toca-lo e parei de pensar quando o coloquei na boca. Martin tinha um pouco de cheiro de parafina da prancha, deve de ter ido a praia antes de vir pra cá. Era delicioso principalmente quando o escorria por meus dentes, usei minha língua passando em volta e ele deu alguns pulinhos meu pau pulsou dentro da calça e o tirei pra fora pra não sujar porque eu já estava com a porra na cabeça. Mar tentou me afastar quando senti algo salgado. Ele devia estar por gozar assim como eu, tentei não pensar no gosto que deveria ter e com a língua fechei a garganta, não tava afim de engolir esperma, chupei e quando deu o primeiro jato gozei junto deixando escapar um gemido e a uma parte da porra desceu por minha garganta. Não fiquei com nojo, fiquei incrívelmente satisfeito. Martin me faz tão bem. Não posso perdê-lo. Guardei seu número no meu bolso e fui atrás da minha irmã. Ela já saiu do salão tem uma hora e eu já tô cansado de procurar, minha última opção foi a praça de alimentação eu estava faminto. Alguém toca meu ombro.

Folha de outono ao marWhere stories live. Discover now