Capítulo 3 🎄

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22 de dezembro, Terça

10:00 horas

Tulio Angelle

Os pais de Andreus é totalmente o contrário do filho, enquanto meus sogros são gentis e calmos, meu chefe e namorado é cabeça quente, se estressa por grãozinho de poeira que caia errado no chão.

Vejo que ele está tendo uma conversa com seu pai, ele parece mais relaxado na companhia deles.

- E você não acredita meu querido, quando entrei no quarto, Andreus estava debaixo da cama, seus olhos vermelhos de tanto chorar, tudo isso apenas porque eu disse não quando ele me pediu para comprar um coelhinho que vimos na vitrine do pet shop, lembro que eu rir demais de sua carinha fofa. - Volto a olhar para Valeria, minha sogra, e sorrio, pensando no quão fofo era meu chefe quando pequeno. Muito diferente do homem sentado naquela poltrona com uma taça de vinho nas mãos. Minha sogra de repente solta uma gargalhada e vejo o sorriso bonito em seu rosto, nas poucas vezes que vi Andreus rir era esse mesmo sorriso. - E no  dia que ele derrubou a arvore de natal? 

- Serio? Ele estragou todo o natal? - Falo super interessado em saber um pouco mais dele quando era pequeno.

- Oh, não estragou porque eu fiz ele montar toda a arvore novamente, ele tinha 5 anos, e estava fingindo que a arvore de natal era uma parede para ele escalar. Então a arvore virou, ele gritou desesperado para sair de baixo.

Conversamos por mais algumas horas até que todos estavam com muito sono para permanecer acordado. Andreus se levantado sofá, estendendo sua mão para mim, que estava sentado ao seu lado, aceito sua mão pois temos que parecer um casal.

- Vamos dormi. - Ele anuncia e seus pais assentem.

- Nós já estamos indo também, preparei o seu antigo quarto querido, para os dois. - A mãe dele fala e ele aperta minha mão com um pouco de força, Merda, vou ter que dormi na mesma cama que ele? 

- Tenham uma boa noite. - Alberto fala.

- Boa noite. - Falamos juntos e logo Andreus me puxa escada a cima.

Puxo minha mão da sua ao que entramos no quarto.

- Merda. - Falo com raiva por ter que dividi o quarto com ele.

- Pois é, acha que eu queria está nessa situação? Logico que não. - Bufa, ele sempre faz isso. - vou tomar um banho. - Então ele some por uma porta, e me jogo deitado na cama, com raiva. 

- Idiota. - Xingo baixinho.

- O idiota está bem aqui. - Escuto sua voz carregada de raiva e levanto na mesma hora,  vendo ele em pé na minha frente, o que faz eu dar de cara com sua barriga, e meu Deus, ele está sem camisa. Me perco por uns segundos nos seu tanquinho definido, engulo em seco, um pensamento nada discreto passando pela minha cabeça nesse momento, só penso em lamber todo esse corpo. 

- O que estrá olhando? - Levanto minha cabeça vendo um brilho diferente em seus olhos, sinto minha mão sobre algo bem macio, Deus, quando minha mão foi parar em sua barriga? - Ooque esta fazendo? - Sua voz soa quebrada, nossos olhos ainda grudados um no outro, quando um sorrisinho surge em seus lábios, ele parece está se dando conta desse clima estranho, tenho certeza que ele ira arrancar minha mão por tocar seu lindo corpo, ten...

- O que...? - Sinto a cama sobre minhas costas novamente, e logo sinto sua bunda que diga-se de passagem é bem grande, como nunca tinha reparado nesse maravilhoso pedaço de carne?

- O que esta passando por essa linda cabeça, han? 

- Você pode por favor sair de cima? - Sua mão toca meu peitoral e sinto meu pênis acordar.

- Olha só, seu amiguinho está bem animado. É por causa de mim que está assim? - Porque sua voz parece tão sexy? porque ele está agindo assim? Esse é mesmo meu chefe? Vou entrar em colapso.

- Com toda certeza não é por sua causa.

- Está querendo enganar quem Angelle? - Seus olhos me olham em fenda. Ele se levanta e segue para o banheiro novamente depois de sussurrar no meu ouvido. Ele simplesmente se levantou e me deixou assim? O que merda foi isso? Será que eu apenas imaginei tudo?

Deus, esse natal vai ser louco, como vou dormi na mesma cama que esse homem durante esses dias?

11:50 da noite

Andreus Victorio

Que porra eu fiz? o que estou pensando em provocar aquele idiota daquele jeito? E o pior, ele estava excitado, eu senti, assim como eu também estava, isso é um puta situação de merda, estou muito fudido.

Tento tomar meu banho sem pensar nele, forço o meu pau a baixar na água fria, não quero ir por esse caminho, não quero descobrir o motivo de me sentir tão abalado na sua presença, não mesmo. Vivi muito bem durante toda a minha vida sozinho, não é por que eu me sinto quente em sua presença que eu sinto algo por ele, não mesmo.

Visto meu pijama e sigo para o quarto, o encontrando deitado na cama olhando para o teto, como quando o vi mais cedo, me jogo ao seu lado e ele me olha por uns segundos, e seu olhar me deixa envergonhado, que porra. Agradeço aos céus por ele se levantar e seguir calado para o banheiro, me permito respirar aliviado.

Não sei quando, mas acabo dormindo,  sinto apenas o cobertor quente sobre meu corpo, e um calorzinho a mais de espalhando poro todo ele. Abro os olhos, meu coração acelerando estupidamente, vejo na minha frente apenas os cabelos de Tulio, estou de lado e ele está todo encaixado em meu corpo, meus braços o cercam com força, merda, como vimos parar desse jeito? Só pode ser castigo, isso sim.

Ele começa a se mexer, e antes que eu possa tirar meu braço de sua cintura ele abre os olhos e sinto seu corpo ficar rígido, então ele olha para cima, encontrando meu olhar, posso jurar que estou corando.

Mas...o que é isso? Porque não estamos brigando? Porque sinto seu corpo se acalmar junto do meu? Tem algo estranho enquanto apenas mantemos o olhar um no outro.

Quando dou por mim nossos lábios estão unidos, não saberia dizer quem beijou primeiro, mas isso não importa muito nesse momento, apenas me deixo ser invadindo pelos sentimentos que seus beijos mais urgentes me trás, o agarro com mais força, trazendo seu corpo para mais perto, enquanto sua língua busca pela minha, e logo ele a encontra, deixo que elas se enrosquem, tomando o sabor um do outro.

Tulio toma impulso e logo ele está no meio de minhas pernas, o agarro, rodeando sua cintura, gemidos escapando por nossas bocas quando elas se separam, meu pescoço deve está todo marcado agora, assim como posso ver que eu deixei o seu, se não fosse pelas malditas roupas com toda certeza ele já estaria dentro de mim, eu quero tanto isso, sentir ele em mim, que sinto todo meu corpo queimar, me deixando a beira do penhasco, estou louco para pular de boca nele, e não falo do penhasco.

Mas temo que se eu falar, toda essa magia desapareça, e ele volte a si, que o desejo que vejo em seus olhos nesse momento desapareça.

O que eu faço?


🎄✨


As coisas estão esquentando, e você nem leram o capítulo 4 ainda 🔥 Só para deixar deixar avisado, o próximo capítulo vai ser todo hot... beijinhos gente e me falem o que acharam do cap de hoje.

jingle bell 1 - Conto De NatalWhere stories live. Discover now