— Para onde o Jimin e o Jungkookie estão indo? — Jimin perguntou enquanto eu o puxava pelo pulso. — Tá machucando o Jimin, hyung. — Falou baixinho.
— Oh, desculpa, amor. — Soltei seu pulso, peguei sua mão e entrelacei nossos dedos. — Nós estamos voltando para casa. — Continuei a andar.
— Mas já? O Jimin queria passear mais um pouquinho... — Disse com a voz tristonha, tentando fazer manha.
— É que... sabe, bebê.... — Parei de andar e o encarei. Ele me olhou confuso. — O Jungkook tem um problema para resolver em casa. — Ele tombou a cabeça para o lado tentando processar o que eu havia falado.
— Ah... tudo bem, o Jimin entende. — Sorriu. — O Jimin ajuda o Jungkookie. — Ficou na ponta do pé para alcançar meu rosto, passando a mão de forma carinhosa nele e sorrindo mais ainda em seguida.
Foi nesse momento que eu percebi que ele não podia voltar para casa comigo. Ele não podia ver o Kang lá, ele não queria ver o Kang.
Foi nesse momento que eu também percebi o quanto o sorriso dele é maravilhoso, não que eu já não tenha notado, o que eu quero dizer é que o rosto dele é mais bonito sem lágrima alguma. Eu quero vê-lo feliz, não quero vê-lo chorando.
Jimin é bom demais para esse mundo. Não posso deixar que alguém o tire de mim, não vou deixar.
— Eu amo tanto você... — Falei perdido ao sorriso dele. Suas bochechas ruborizaram e ele automaticamente tirou a mão da minha bochecha.
— Po-por que tão de-derepente? — Disse confuso.
— Porque eu te amo. Quero que saiba disso. E por esse motivo você não pode me ajudar.
— Não? Mas o Jimin quer ajudar o Jungkookie...
— Eu não quero você chorando, bebê. Nunca mais. Só se for de felicidade. Vou te levar para casa do Seokjin hyung, ele vai cuidar de você enquanto eu resolvo o problema. Está certo? — Ele assentiu.
[...]
— O Jungkookie jura de dedinho que não vai demorar? — Jimin falou enquanto estendia o dedo mindinho em minha direção assim que paramos na frente da casa de Jin.
— O Jungkook jura de dedinho. — Juntei meu dedo ao seu, apertei e para selar minha promessa, levei até a boca e beijei nossos dedos juntos. — Eu amo você, gatinho. — Sorri.
— Aigoo, Jimin nunca vai acostumar. — Levou a mão até as bochechas coradas e as alisou, com a intenção de ''acalma-las''.
— Certo, se comporte por favor. — Pedi ao bater na porta. — Seja um bom gatinho.
— Ya, Jimin é um ótimo gatinho. — Cruzou os braços sobre o peito e fez um bico.
Eu só queria me jogar em cima dele e beijar seu rosto todo. Vai ser lindo assim na casa do cacete.
— Jungkook! — Jin falou a abrir a porta. — E você e o Jimin? Oh, tem algo te incomodando? — Disse ao encarar Jimin emburrado.
— Não. O Jimin tá legal. — Respondeu.
— Ele anda muito bipolar, Jin. Eu não posso falar mais nada com medo da reação dele. — Falei. — Bem, eu tenho que ir. — Me virei para Jimin e beijei sua testa. — Eu amo você. — Ele logo desfez o bico e sorriu.
— O Jimin também ama o Jung... ei, não toca o Jimin, Jimin está chateado. — Se afastou. — Tchau, Jungkook. Volta logo que o Jimin vai sentir muito sua falta... quer dizer, o Jimin quer muito ver o Petûncio em casa.
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A home for a hybrid
Teen FictionQuando o amigo de Jungkook - Vulgo Kim Taehyung - resolve enviar uma carta para o possível namorado e acaba errando o endereço, Jungkook se vê sem opções a não ser cuidar do híbrido que foi expulso de casa por culpa do amigo. Uma tarefa não tão fáci...