4.Fundadores

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AVISO LEGAL: Harry Potter não pertence a mim. Pertence a Jk Rowling (INFELIZMENTE)



Então, a Morte bateus palmas e toda a paisagem mudou.

Eles não estavam mais no vazio. Eles estavam numa sala ampla, com paredes cinzas e um escrivaninha no centro.

"Este, é o meu escritório", a Morte falou com orgulho.

"Erm...Okay", ele falou em dúvida. Era meio estranho o fato da morte ter um escritório, isso parece tão mundano. Além do mais, a sala era na verdade meio sem graça.

"Ei! Eu ainda posso ler os seus pensamentos, ok?" A Morte disse ofendida. "Certo, mesmo que você tenha menosprezado meu escritório, vou te mostrar ela", ela falou num tom de presunção.

Harry estava cético.

"Nessa sala, tudo que você precisar vai aparecer automaticamente. Ela toma o formato necessário do que você precisa no momento." Harry então, abriu a boca para interromper, mas morte não o deixou falar. "Eu sei, eu sei. Muito criativo, realmente. Algo nunca visto antes."

Ele franziu o cenho. "Em Hogwarts a gente tem a Sala Precisa, ela faz exatamente a mesma coisa."

A energia pareceu totalmente ofendida. "Bem, de qualquer forma, ela sera perfeita para seu treinamento e-"

"Porque eu preciso de treinamento mesmo? Você não poderia simplesmente implantar conhecimento na minha cabeça ou algo assim?" Harry interrompeu.

"Sim, eu poderia...", ela disse suavemente. "Isso é, contanto que você queira que sua cabeça exploda com todo o conhecimento do universo entrando na sua cabeça em um só segundo."

Harry engoliu em seco. "Nah, acho que estou bem."

"Ótimo", ela disse e estalou os dedos fazendo uma cama aparecer no canto da sala. "Agora, como você é meu Mestre, irei implementar 10% do meu poder em você. Você tera a magia da morte e terá que treinar justamente para aprender a controlar ela."

"Isso vai ser doloroso?" Ele perguntou apreensivo. Ele ainda se lembrava da dor que sentiu quando teve um surto de crescimento mágico, aos 17 anos.

"Provavelmente", ela disse sem rodeios. "A cama é justamente para isso. Como seu núcleo mágico fica no seu espírito, ele entrará automaticamente em coma ao receber tanto poder."

Harry não poderia estar mais feliz com essa informação.

"Além de treinar a minha magia, você receberá aulas de política e vamos ter conversas sérias sobre o quão facilmente influenciável você é. Temos que resolver esse problema o quanto antes", ela disse com firmeza. "Se você se sair bem, irei te abençoar com alguns talentos meus. Só o suficiente para que seu espírito não exploda em milhões de pedacinhos, é claro."

Harry sabia que ele deveria estar mais apreensivo do que estava agora. Ele só não ligava mais pra nada que acontecia com ele. Sua vida sempre foi a merda e não se ganha nada sem dor.

Morte olhou tristemente para ele por um segundo. "Venha, garoto. Eu preciso adicionar minha magia em você.".

Harry se aproximou e a Morte colocou dois dedos em sua testa. Por dois segundos ele não sentiu nada, mas depois ele começou a gritar desesperadamente. Foi a pior dor que ele já experenciou, pior do que o cruciatus do Voldemort e pior que as surras do seu tio Vernon.

E então, ele desmaiou.

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O garoto de cabelos bagunçados lentamente recuperou a consciência. Estava tudo escuro e vazio. Espera, ele tinha certeza que passou por essa experiência um tempo atrás.

Ah, espera, ele só estava de olhos fechados. Certo, faz sentido.

Ele abriu lentamente os olhos e se encontrou numa sala feia cinza.

"EI!", ele ouviu uma voz bizarra gritar do outro lado da sala. "EU AINDA POSSO OUVIR VOCÊ!"

Ah, sim. Certo. Ele está na companhia de uma morte altamente sensível. Ele tinha esquecido desse detalhe.

Harry então tentou dizer algo como "Oi" ,mas tudo que saiu foi um grunhido inaudível.

Morte bateu palmas. "Certo, você esteve fora por quatro dias, preguiçoso. Hora de treinar."

Harry então fechou os olhos de novo e esfregou as têmporas.

"MORTE!" Uma voz doce de mulher reclamou. "O menino acabou de passar por um processo doloroso, dê mais um tempo para ele descansar."

"Ah, Hel. Deixa disso. Se fosse eu no lugar do garoto tenho certeza que já estava saltitando por tudo que é lugar agora", uma voz grave de homem falou. Harry teve a estranha sensação que ele deveria estar estufando o peito ao dizer isso.

"Por deus,Dric. Cala a boca. Só um idiota imprudente como você estaria pulando por aí feito um imbecil, depois de passar por um processo desse", uma voz masculina arrastada disse.

A segunda voz parecia pronta para protestar, mas antes que ele pudesse uma voz firme e feminima interrompeu. "Tenho certeza que esse debate seria ótimo de se ter, mas dessa vez Dric, Sal está certo."

A terceira vez deu uma exclamação triunfante.

"Mas, você não precisava incluir imbecil e idiota nessa frase, Sal", a voz repreendeu.

"Tá, Helga, Godric, Salazar e Rowena, fiquem quietos. O humano acordou e já pode falar por ele mesmo", a voz da morte surgiu.

E ao ouvir o nome dos fundadores de Hogwarts, Harry abriu os olhos imediatamente. Quando revistou a sala ele encontrou quatro pessoas paradas na frente de sua cama. Todos eles pareciam ter em torno de 30 anos.

A primeira, era uma mulher baixinha e magrinha de cabelos castanhos e olhos verdes. Ela usava um vestido amarelo e tinha um olhar doce. Ela exalava paz. Harry já gostava dela.

Ao lado dela, estava um homem alto e imponente. Ele tinha cabelo loiro e olhos castanhos claros. Usava uma armadura vermelha e tinha um sorriso travesso no rosto.

A terceira pessoa era um homem que parecia alguns anos mais novo que o segundo. Tinha cabelo e olhos pretos e um olhos que retratavam experiências tristes e sofrimento. Porém, ele tinha um leve sorrisinho astuto no rosto que contrastava com seus olhos. Ele usava uma armadura verde.

E por fim, tinha uma mulher mais alta que a primeira. Ela tinha longos cabelos castanhos e olhos azuis bem claros. O rosto dela era suave, mas ela tinha olhos inteligentes, que lembravam Harry de corujas. Ela usava um vestido azul.

A reação automática de Harry foi tentar se levantar para dar as saudações aos mágicos mais poderosos que o mundo já viu. Ele deu cinco passos e seus joelhos cederam. Traidores.

Godric correu para segurar ele. "Ok, Sal. Talvez você estivesse mesmo certo", ele afirmou em contra gosto."

Sal só respondeu a ele com um olhar presunçoso. "Sempre estou, Dric. Um de nós tem que ser o razoável."

"Ei!" Rowena gritou.

Salazar engoliu em seco. "Claro, Ena. Você é a mais razoável de todos nós."

Com isso, ela bufou. "Acho bom mesmo."

"Certo, temos a muito a discutir", Morte falou e se aproximou lentamente a Harry. "Vou tentar diminuir a dor que você está sentindo para você conseguir treinar ainda hoje."

"E porque você não fez um isso antes?", Harry respondeu com uma careta.

"Porque eu precisava que você acordasse sem ajuda externa, caso contrário-"

"Deixa eu adivinhar...Minha cabeça explodiria?" Harry disse sarcasticamente.

"Oh, eu gosto desse garoto", Salazar disse com animação. Harry não sabia o que achar de Salazar Slytherin gostando dele.

"Precisamente. E você precisa parar de me interromper", ela disse com uma carranca. "Certo, vamos fazer isso.", a morte aproximou dois dedos na testa de Harry e a dor desapareceu automaticamente.

"Ok, hora de treinar", Godric disse em triunfo.

Empregador da Morte - DRARRYWhere stories live. Discover now