𝘾𝙖𝙥𝙞́𝙩𝙪𝙡𝙤 𝟭𝟭 - 𝙃𝙞́𝙗𝙧𝙞𝙙𝙤𝙨

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— Já faz muito tempo desde a última vez que nos vimos, você continua igual ao dia em que te conheci. — disse o homem em sua cadeira de rodas, tomando a frente da situação.

— Tenho uma genética boa. — gabou-se.

— Impecável eu diria. — confessou o Black.

— Harry? — O híbrido encarou a mulher que o chamou, ela tinha um rosto magro com olhos negros e cabelos pretos, ele a reconheceu.

— Sue? — perguntou.

— Você se lembra de mim? — A mulher passou pelos jovens tentando ir até o velho amigo.

— Mãe! — Dois jovens a chamaram tentando impedi-la, mas ela os ignorou.

— E como eu poderia esquece-la. — Harry sorriu gentilmente para ela.

— Mãe, pare, ele pode ser perigoso! — alertou um garoto tentando impedi-la, ele deveria ter por volta de quinze anos.

— Ele não vai me machucar. — garantiu a mulher. — Somos amigos. — Harry ergueu a mão na direção de Sue, convidando-a para que se aproximasse.

— Parece que o tempo parou para você, não é mesmo? — Sue segurou o rosto de Harry com as duas mãos. — Não envelheceu um dia sequer.

— E você continua tão bonita quanto no dia em que te vi pela primeira vez. — elogiou, dando um sorriso gentil enquanto tocava suas mãos.

— Para um homem branco você mente muito mal. — comentou ela e Harry riu.

— Sinto muito por não ter ido ao seu casamento e ao do Clearwater. — desculpou-se. — Falando nele, onde ele está?

— Oh meu amigo, Harry morreu a alguns meses, seu coração foi enfraquecendo com o passar dos anos e ele se foi. — contou. — Mas ele me deu dois maravilhosos presentes antes de partir, nós construímos uma família e agora eu tenho dois lindos filhos.

Os outros observavam a situação atônitos com a maneira afetuosa com que a mulher falava com o quem eles julgavam ser um vampiro, o inimigo natural de muitos ali. Alguns jovens tinham expressões de nojo no rosto enquanto outros estavam apenas curiosos e alguns não estavam entendendo nada. Apenas Billy e o Velho Quil permaneciam neutros.

— Eu adoraria conhece-los, mas antes tenho alguns assuntos importantes para tratar com Billy Black. — Ele tirou as mãos dela de seu rosto delicadamente.

— Oh mas você já está aqui! Tenho certeza de que Billy pode esperar cinco minutos!

— É melhor fazer o que ela pede Harry, quando uma mulher coloca algo na cabeça é praticamente impossível faze-la mudar de ideia. — disse Jayme o incentivando.

— Com a permissão do chefe, eu ficarei feliz em me juntar a vocês por esta noite. — declarou.

— De todas as pessoas, confesso que você era o último homem que eu pensava ser um vampiro. — admitiu Billy. — Você sempre pareceu tão humano.

— Eu não sou humano. — falou. — Mas também não sou vampiro.

— Explique-se. — exigiu o ancião.

— Antes de vir até aqui eu estava do outro lado do rio com os Cullen e seus aliados, imagino que saibam sobre a criança deles. — Billy assentiu. — Eu sou como ela. — revelou. — Metade mortal, metade imortal. O mesmo que aconteceu com Edward e Bella também aconteceu com os meus pais, meu tio é um velho amigo de Carlisle, então quando minha família e eu ouvimos falar da criança nós viemos ajudar.

— Então deveria tratar de seus assuntos com os Cullen, por que está aqui? Por que veio até nós? — Billy o estava interrogando.

— Eu estive entre os Volturi antes de vir para cá. Lá eu fiquei consciente de que foi informado a eles sobre duas crianças imortais, uma garota e um garoto. Também conheci uma mulher, chamada Eileen, ela é esposa de um dos membros da guarda e me contou sobre seu filho meio Quileute, ela o descreveu como sendo um humano tão talentoso quanto um vampiro. — Harry encarou um grupo de garotos mais novos, o mais velho deveria ter treze ou quatorze anos. — Por isso pensei que talvez vocês se envolvessem nisso também. Fico pensando qual dos pirralhos ali atrás é o dela.

𝓞𝓼 𝓕𝓲𝓵𝓱𝓸𝓼 𝓭𝓮 𝓒𝓪𝓻𝓵𝓲𝓼𝓵𝓮 𝓒𝓾𝓵𝓵𝓮𝓷Onde histórias criam vida. Descubra agora