A Intercambista - Shivley Maliwal.

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Pov's Shivani:

Duas semanas depois...

- Você tem certeza que está bem a ponto de viajar? - Hina perguntava.

Hoje é o dia que eu e Bailey iremos fazer uma viagem até uma cidade pequena e cultural. O motivo de Hina está tão preocupada assim é que venho sentindo enjoos e dores de cabeça constate desde o dia que fomos ao cinema, há três dias atrás.

- Tenho, é só tomar um remedinho e eu fico novinha em folha. - Respondi fechando minha mala.

- Não funcionou nos últimos dias. - Hina continuou. - Tem que pensar em sua saúde shivani.

- Estou pensando, mas não posso desisti Bailey vem se programando há dias pra essa viagem e ele parece muito animado. Não vou desisti agora.

- Acho que deveria contar pra ele. - olhamos Sofya que brincava com um tubo de linha.

- Já disse, não é nada demais. - Revirei os olhos.

- Ele tem o direito de saber que vai ser pai! - riu da minha face.

Elas vem me tirando do sério durante esses dias com essa ideia absurda de que eu tô grávida, mas não, eu não estou!

- Vocês precisam parar com essa história. - alcancei meu celular olhando a hora.

- Vamos parar quando você fizer o teste. - ambas falaram juntas e Hina estendeu a caixinha do teste.

- Não tem necessidade se eu sei que não estou.

- Então faz, já que sua consciência tá limpa. - Sofya me joga a caixinha medonha.

Antes que eu pudesse responder algo negando, ouvimos a buzina de Bailey anunciado que já havia chegado.
Dei um sorrisinho sarcástico pras meninas e sai do quarto recebendo uma almofada nas costas.

Assim que sai pra fora, Bailey guardou minha mala no carro e eu voltei pra cozinha pra me despedir de minha tia e pegar um cartela de remédios pra enjoos e dor de cabeça.

Seria 4 horas de viagem de carro. Dei graça aos deuses porque eu fui com uma roupa confortável, tênis, leggin, blusinha básica e um casaco preto.

Agora só falta meu intestino cooperar para que eu não sinta um pingo de enjoo, se não serei obrigada a contar pra meu namorado o que estava acontecendo.

- Você está calada, aconteceu algo? - perguntou olhando a estrada.

"Estou calada porque se eu falar muito eu vomito esse seu carro chique em poucos segundos" pensei.

- Sono! - uma palavra e meu estômago já revirou.

- Pode dormir a vontade, só não é muito confortável. - sorriu - Posso parar pra você ir para o banco de trás...

- NÃO! - praticamente berrei e ele me olhou assustado, se esse carro parar eu certamente ponho tudo pra fora. - Quer dizer... estou melhor aqui. - sorri amarelo.

- Tá bem... - Sunsurrou - Então, temos que parar no supermercado central da cidade antes de ir pra onde vamos ficar. Acredito que seja o único supermercado grande da cidade.

- Por mim tudo bem, era minha coisa preferida quando pequena. - conversei mais, pra ele não estranhar. - Eu amava ir ao supermercado!

Ele riu e inicou mais alguns assuntos e eu respondia tentando parecer mais normal possível.

A imagem de tranquila durou mais ou menos umas boas 3horas da viagem, mas não aguentei segurar quando senti a anciã me consumir inteira.

- Meu amor para o carro. - falei calma enquanto tirava o cinto.