A Intercambista - Shivley Maliwal.

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N/A

O clima na casa não estava muito legal, todos estavam muito prestativos com shivani que apenas chorava. Isso estava sendo muito difícil pra ela, seu pai era muito amável eles tinham uma ótima relação paterna.

A garota estava em pensamentos profundos que acabou trazendo a tona uma única vontade...

Shivani iria voltar pra casa!

A mesma já tinha conversado com sua tia pela manhã que mesmo relutante com tal decisão, deixou que a menina cuidasse disso. Úrsula não queria perder sua sobrinha que se tornou um pedaço dela durante esse tempo.

Pov's Shivani:

Eu estava completamente sem chão. Meu pai era absolutamente Tudo pra mim, assim como minha mãe.

Eu preciso voltar pra casa e confortar minha família, eu preciso da minha mãe ao meu lado nesse momento.

Esse intercâmbio estava longe de ser perfeito e ele iria acabar amanhã mesmo.

- Pensando muito? - ouço a voz de Bailey.

Bailey passou todo o dia comigo, não me deixou de lado por segundos sequer. Aquela ação era fofa e ele era o único motivo da minha dúvida sobre eu ir ou ficar...

- Um pouco. - confessei - Tenho muita coisa pra raciocinar.

- Entendo... Se precisar de qualquer coisa eu estou aqui, ok?

- Eu sei que está, você sempre está. - Ele sorriu e eu fiz o mesmo.

- Agora eu vou te deixar sozinha, já passei o dia inteiro no seu pé. - pensou - um verdadeiro chiclete. - Brincou.

- Não, por favor fica. - Praticamente implorei pela presença dele - acho que não é um bom momento pra ficar sozinha.

- Que ótimo, tava rezando pra que você me pedisse isso. - soltei uma leve risada.

Bailey até o momento foi a única pessoa com que eu dei algum sorriso, os outros só diziam "Sinto muito" e "Fica bem". Na minha opinião isso não ajuda em muita coisa.

Já Bailey tocava em diversos assuntos diferentes para não me deixar pensar no acontecido e me afundar em lágrimas.

- O que podemos fazer agora? - Perguntou e pensou ao mesmo tempo - Já jogamos alguns jogos e já estalkeamos toda a vida das pessoas da internet...

- Eu não faço ideia, você quem é o génio.

Ele pareceu lembrar de algo e então saiu correndo para seu quarto me deixando confusa e feliz quando ele volta com um violão nas mãos.

- Vamos cantar!

Eu sorri enquanto o ele sentava ao meu lado apoiando o violão em suas pernas.

- Você começa paliwal. - iniciou seu solinho no violão.

Vendo que eu não tinha pra onde fugir, comecei a cantar. Ironicamente era uma música que definia muito o que nós sentíamos um pelo outro.

- Isso foi legal... - Comentei um pouco baixo.

- É foi...

Poderia ter certeza que ele pensava o mesmo que eu, como a música caiu tão bem pra nós.

- Shiv? - Ele me olhava.

- Hum?

- Eu quero muito te beijar agora... - Se aproximou.

- Então beija!

Bailey não contou segundos, jogou o violão para o lado e se aproximou de uma vez tocando finalmente nossos lábios.

O beijo era algo que ambos precisava. Nossas línguas estavam em perfeita sincronia e eu não consigo nem descrever o quanto senti falta disso, do seus lábios e do seu toque suave em meu rosto.

Bailey acariava meu rosto e me prendia contra seu corpo pela cintura com a outra mão, fazendo meu corpo se arrepiar por inteiro. Mas daí o estúpido ar faltou...

- Eu senti falta disso. - comentou Ofegante contra meu rosto.

- Eu também. - Sorri.

Ficamos nos encarando por um tempo, ate notarmos a presenca ilustre de sofya.

- AAAAA - gritou - Vocês se resolveram? Pelo menos uma noticia boa nessa casa. - deu pulinhos.

Olhamos pra ela meio vergonhosos e ela logo se retratou de sair.

- Desculpaaa- Caminhou - tô saindo!!

Sofya então saiu do quarto nos deixando novamente a sós.

- Eu preciso arrumar minhas malas. - Me afastei.

Já estava na hora de contar que eu iria embora amanhã, eu tô com um certo medo da reação dele.

- Arrumar mala? Pra quê? - ele estava confuso.

- Eu vou embora amanhã.

- Mas não tem ninguém no Canadá, nós  só vamos embora no final do mês. - continuava confuso. - Shiv... eu não tô te entendendo.

- Eu vou embora pra casa Bailey... Vou voltar pra Índia!

Vi sua face mudar completamente de humor, Agora ele parecia está triste. Eu não queria deixá-lo assim, não tinha intenção de machuca-lo, mas uma hora Isso iria acontecer, eu só adiantei.

- Você... você tá brincando? - neguei - O que eu posso fazer pra você mudar de ideia? Não pode me deixar shiv.

- Eu preciso ir, preciso cuidar da minha mãe... ela está frágil e precisa de mim.

- Nós podemos traze-la pra cá, damos um jeito. - Se aproximou - Mas não vai...

- Desculpa Bay, não vai dá, não dessa vez. - Toquei sua mão e o abracei forte.

Por algum motivo eu senti como se estivesse em meu verdadeiro lar... ali com ele.

Bailey se tornou meu real amor em 7 meses, parece tão pouco tempo... Se for pra ser eu tenho certeza que o destino vai nos juntar de novo.

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