Mulher no Poder (Em Revisão)

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Melanie

Serena e eu conseguimos uma vaga no clube, estamos trabalhando há três dias, juntando informações. Eu como garçonete, e ela como atração, ao verem sua aparência angelical a quiseram logo, quem vê a cara de boazinha, não vê a escuridão dentro, assim como eu.

Alessandro nos conseguiu as seringas com os paralisantes musculares, esconderemos em nossa roupa.

Serena e eu conseguimos comunicadores, para não ser detectado os passamos com as entregas de comida e bebida que são feitas, os lugares mais improváveis são a fraqueza da segurança.

Hoje a noite vamos resgatar nossos homens.

- Você está pronta para acabar com eles? - questiono enquanto estamos na frente do clube, faltam algumas horas para ser aberto para o público.

- Vamos acabar com eles –ela confirma – Te vejo mais tarde.

- Você sabe o que tem que fazer – sussurro.

Ela acena e vai primeiro para a entrada dos funcionários.

Acendo um cigarro e finjo estar fumando, por mais que eu odeio.

Ao passar alguns minutos, sigo a direção de Serena.

- H – cumprimento o segurança disfarçando meu sotaque.

- Momo – ele me cumprimenta com meu nome falso, ele passa o detector de metal em mim, sem disfarçar estar olhando para os meus seios.

Sorrio sugestivamente, mas a minha vontade é de socar sua cara.

- Bom trabalho, gata –ele diz.

- Você também, baby –sorrio e entro.

Tento não fazer careta ao olhar esse lugar cafona, não foi surpresa Silas ser pego, mas Dante? Eu esperava mais.

Mas é como dizem, todo homem precisa que sua mulher o salve.

- Momo – diz uma das outras garçonetes – Você chegou cedo.

- Quis dar uma volta por aqui antes de abrir – digo – Ainda não me acostumei o quanto esse lugar é grande.

- Você se acostuma com o lugar – ela diz – As pessoas que são difíceis de lidar, especialmente os homens.

- Não são todos? -questiono retórica – Você quer ajuda? - ofereço ao ver ela limpar o balcão de bebidas.

Ela afirma.

***

O lugar está oficialmente aberto, já fui ao banheiro e coloquei minha escuta, Serena e eu já testamos.

- Uma cerveja – me pede um cliente – E um beijo dessa gostosa também.

Forço um sorriso.

- Sua cerveja – grito e o entrego – O beijo vai ficar para quando você me pagar uma bebida mais tarde – minto e pisco.

O idiota sorri e vai embora com a cerveja dele.

A música brega desse lugar já está me dando dor de cabeça.

- Atenção! - grita um segurança.

Me aproximo rápido, os seguranças só vem ao bar quando o chefe quer uma bebida, eu preciso servir hoje.

- Sim?

- O chefe quer uma bebida, prepare e leve até lá em cima – ele aponta a área vip.

- Pode deixar – aceno.