De repente, Brijesh Kumar se viu sem trabalho em Jakarta, capital da Indonésia, Jakarta. “Deve haver algo que eu possa fazer”, o jovem indiano de 23 anos disse a um amigo que lhe ofereceu um lugar para ficar. “Você pode me ajudar a encontrar um emprego?”
Brijesh deixou a Índia na esperança de conseguir trabalho a fim de pagar a dívida escolar de 2014. Seus pais tomaram dinheiro emprestado dos amigos, mas o dinheiro acabou antes de ele se formar. Os credores cobravam o pagamento. O amigo não sabia de nenhum emprego disponível, mas o apresentou a alguém que prometeu conseguir um status de refugiado americano por dois mil dólares. Brijesh só tinha mil dólares e queria enviar para os pais. Mas, pensando que podia conseguir mais dinheiro, trabalhando como refugiado, fez o pagamento e esperou uma passagem de navio até o Estados Unidos dentro de uma semana.
Depois de seis meses, ele embarcou em um pequeno navio na costa de Java. Nesse navio, estavam 18 indianos e 16 nepaleses, todos procurando asilo. Dois indonésios estavam comandando o navio. A viagem foi horrível. Dois dias depois, o alimento acabou. Mais dois dias, e não havia água potável. Ele pegou água da chuva para poder beber. No sétimo dia, o capitão informou que o combustível estava acabando. Passadas algumas horas, um sinal de terra surgiu no horizonte. O navio ancorou, e os passageiros e tripulação foram detidos. Eles haviam desembarcados na ilha de Yap, na Micronésia.
Brijesh e os outros refugiados foram mantidos em um estaleiro por seis meses. Policiais dos Estados Unidos e agentes do FBI os interrogaram. Líderes espirituais de várias denominações cristãs levaram comida e atenderam outras necessidades, aproveitando para falar sobre Jesus. Brijesh nunca ouvira falar sobre Jesus e não estava interessado. Apenas queria se tornar um refugiado, mas as autoridades da Micronésia queriam deportá-lo para a Índia.
Com o passar dos meses, o fluxo de visitantes diminuiu. As autoridades ofereceram tendas de lona improvisadas. A comida era escassa. Brijesh perdeu toda a esperança. Então, um pastor, Karemeno Ifa, apareceu com um grande contêiner de mantimentos. Brijesh e os outros choraram quando viram que estava cheio de comida e roupas. Karemeno os visitava regularmente e o grupo de homens se reunia para ouvi-lo. “Por que você continua nos ajudando quando outros padres e pastores nos abandonaram?”, um deles perguntou.
“Porque Jesus ama você muito. Ele deseja salvar todos. Ele quer nos libertar”, o pastor respondeu, identificando-se como adventista do sétimo dia. Interrogado, ele relutantemente admitiu que ficava sem comida para que os pudessem comer. Ao ouvirem isso, choraram. Naquele mesmo dia, nove nepaleses entregam o coração a Jesus. Eles armaram uma tenda como igreja e começaram a guardar o sábado.
Brijesh notou a transformação dos nepaleses. Eles costumavam brigar por comida com os indianos, mas agora compartilhavam tudo com alegria. Certo sábado, um homem nepalês convidou Brijesh para conhecer a igreja da tenda. Ao chegar, nove nepaleses deram as boas-vindas e oraram por ele, sua família e seu futuro. Brijesh desfrutou da agradável companhia. Recebeu uma Bíblia e começou a ler e orar.
Um amigo nepalês falou que se orasse no nome de Jesus, sua oração seria respondida. Ele decidiu tentar: “Querido Deus, coloco todos meus problemas e pesares em Jesus Cristo. Eu Te peço em nome de Jesus. Amém!” Ao abrir os olhos, sentiu como se estivesse voando. Pegou um amuleto que estava no pescoço e jogou no mar. Acabara de decidir seguir Jesus. Brijesh desistiu de pedir asilo e foi deportado até a Índia. Ele chegou no aeroporto de Nova Deli depois de morar dois anos e meio na Indonésia.
Atualmente, Brijesh trabalha com pioneiro da Missão Global e estuda na Universidade Adventista Spicer para ser pastor. Através de estudos bíblicos quatro pessoas entregam o coração nos dois últimos anos, e muitos se preparam para o batismo. Seus pais, que conseguiram pagar a dívida enquanto ele estava em Yap, também estudam a Bíblia.
Brijesh permanece em contato com os nove nepaleses. Todos são fiéis adventistas no Nepal. Outro indiano também se tornou adventista, e dirige um negócio de roupas na Índia. Brijesh perdeu contato com o restante. “Quero compartilhar o Senhor com os outros”, diz. ‘Deus me salvou quando eu não tinha nada.”
Lembre-se de que parte da oferta deste trimestre ajudará a construir um novo residencial na Escola Adventista do Sétimo Dia de Varanasi, onde Brijesh e outros alunos recebem treinamento para espalhar o evangelho. Muito obrigado por sua generosa oferta.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Adventista Do Sétimo Dia
SpiritualOs adventistas do sétimo dia, com 20,7 milhões de membros, são uma igreja cristã organizada em 1863 nos Estados Unidos. Creem na Bíblia como revelação de Deus literal para nossos dias.