Capítulo 31 - A Ira de Sukea

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"O ódio corre em minhas veias

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"O ódio corre em minhas veias."

A sola dos pés tocavam as árvores com rapidez e fúria. A noite nublada ajudava a ocultar os vultos quase imperceptíveis nas árvores. Eram rápidos e precisos. Um dos cultos vinha a frente, saltando afoito e precisão, com os olhos focados a frente. Estava determinado. Os outros dois vultos que vinham atrás trocaram olhares e suspiraram, mas não ousaram falar absolutamente nada. Sabiam quando calar.

Pisando firme em um galho, o primeiro vulto parou e o ANBU ergueu a mão, fazendo todos os outros pararem. Ele olhou de um lado para o outro e com cautela, puxou a espada das costas, segurando-a na lateral do corpo. Fez um final com os dedos para baixo e no mesmo instante, saltou, sendo seguido pelos outros. Antes mesmo de pisar no chão, eles viram os alvos caminhando tranquilos por entre a floresta, mas nem tiveram tempo de reagir, pois, a espada do primeiro ANBU cortou o ar junto com a cabeça do primeiro alvo. Eram cinco ao todo e enquanto os outros dois ANBUs lutavam com dois alvos, o primeiro ANBU já matava o segundo e partia para o terceiro e último.

Este, era mais ágil e mais habilidoso, por isso, eles começaram um verdadeiro duelo, entretanto, não durou muito tempo. Cansado daquela luta e querendo finalizar aquela missão para poder ir para a outra, ele largou a espada de lado e fez alguns selos com a mão, no mesmo instante, barulho de mil pássaros se fez ouvir, enquanto um clarão formado por vários raios aparecia na mão direita do ANBU.

- E-eu não acredito... - o homem que lutava sussurrou, esbugalhando os olhos - Sukea.

Sem responder, Sukea apenas partiu para cima do homem que, não tendo reação, teve o coração transpassado. Ainda de pé, com os olhos esbugalhados que perdiam a vida pouco a pouco, o homem olhava nos olhos bicolores de Sukea que estava com a mão atravessando o peito dele, segurando o coração fora do corpo.

Com um puxar de braço, Sukea retirou a mão de dentro do peito do homem, arrancando-lhe o coração totalmente. O homem caiu em um baque surdo no chão. Estalando a língua, Sukea soltou o coração ao lado do corpo e limpou a mão na capa, olhando ao redor, vendo que seus dois companheiros também haviam finalizado a luta deles.

- Acabamos por aqui. - informou.

- A-ha. - os outros dois ANBUs menearam a cabeça.

Em sincronia, eles saltaram para cima das árvores novamente e começaram a correr de volta para Konoha. A noite ainda estava em sua metade quando passaram pelos portões da Ne. A movimentação na instalação era mínima e assim que entrou, sentiu um leve arrepio. Franziu o cenho. Odiava pressentimento e ele nem acreditava muito naquilo, mas aquele arrepio não era nada bom. Sabia bem disso.

Seguiu pelos corredores, sendo seguido de perto pelos outros dois ANBUs e quando chegou em frente a sala de Danzou, retirou a máscara. Os outros dois fizeram o mesmo revelando um ser Tenzou e o outro Yuno. Kakashi deu duas batidas na porta e ouviu um "entre" vir lá de dentro.

Através Das SombrasWhere stories live. Discover now